Em entrevista, Alexandre Bourgeois solta o verbo para o Opinião Tricolor. Entrevista excelente! Confira:
1) Alex, você define a sua atividade profissional, nas redes sociais, com a seguinte descrição: “Executivo e Gestor de futebol. Defende a gestão profissional como único caminho para poder competir em igualdades de condições no futebol globalizado.”
O que te impediu de levar estes conceitos ao São Paulo?
Em primeiro lugar, a gestão do clube é amadora, antiga, ultrapassada. Quando eu chamo de amadora, quero dizer que os interesses das pessoas estão acima dos interesses da instituição. Esse perfil de presidente de clube personalista, autoritário, que contrata conselheiros amigos, remunera e chama isso de profissionalização, não tem mais lugar no mundo do futebol. Em segundo lugar, a questão política. O SPFC é hoje um clube muito dividido, se tornou uma agremiação política que também joga futebol.
2) Para a nação tricolor entender a sua trajetória no clube, conte como foi a sua chegada e saída do SPFC, por favor. Nas duas fases, com Aidar e Leco.
Após conversar com Abílio, o Aidar me convidou para implantar a gestão profissional no clube. Montei um plano de ação imediato e um planejamento para implantar essa gestão e modernizar conceitos. Mas tanto no futebol como na gestão administrativa a resistência foi imensa. O viés autoritário de um homem mandando sozinho, como se fazia no passado, e tomando todas as decisões foi um enorme obstáculo à minhas propostas de transparência, compartilhamento das decisões, integração das áreas e da tomada de decisão.
3) Abílio Diniz, talvez o empresário de maior porte são-paulino, é constantemente vinculado às suas passagens pelo Tricolor. Diniz é um dos notáveis do Conselho Consultivo. Recentemente, levou conceitos e sugestões de gestão, em sessão extraordinária, ao clube. No seu entender, qual a importância de se ouvir Abílio, que clama pela profissionalização no Tricolor?
Abílio é um empresário muito bem-sucedido. Tem uma experiência incrível e quer passar essa experiência em gestão, em como ter sucesso, em como transformar o SPFC no maior do mundo como ele fez com as empresas dele. Esse é o legado que ele gostaria de deixar para o clube. Acredito que qualquer clube do Brasil, e do mundo, gostaria de ter seus conselhos. Ele está oferecendo isso de graça ao SPFC. É um grande são-paulino, um apaixonado.
4) Na sua opinião, o quão Abílio Diniz foi importante na transição de poder do SPFC? Do processo que culminou na renúncia de Aidar à aceitação do cargo, pelo atual presidente, Leco?
Quando fui demitido por Aidar, inclusive no episódio mais lamentável da minha vida profissional com ameaça física e de baixíssimo nível, fui procurado pelo Leco e os que estão na gestão atual. Queriam minha ajuda para desenvolver a gestão profissional e me convenceram a voltar ao SPFC. Nesse período fiquei bastante próximo do Leco, inclusive escrevi o plano de gestão, que foi sua plataforma eleitoral, com todos os conceitos de profissionalização. O apoio do Abílio foi determinante nessa transição.
5) Complementando, à época, a diretoria atual teria mais dificuldades em assumir o SPFC, se não fosse o préstimo e peso de Abílio Diniz?
Na renúncia do Aidar, o Leco e vários membros da atual diretoria procuraram o apoio do Abílio para uma nova gestão com os conceitos de governança e profissionalização dele. Abílio foi muito leal e ajudou muito o Leco.
6) Enquanto esteve no São Paulo, na condição de CEO, você participou de decisões diretivas efetivamente ou foi boicotado em algum momento? Em caso de resposta afirmativa sobre boicote, poderia mencionar onde encontrou mais dificuldades de informações para se montar um plano otimizado de gestão? Ou teve acesso a tudo que precisou?
Acesso as decisões e aos dados financeiros eu tive. Não tive foi acesso aos meios e apoio para implantar a profissionalização no clube. A administração se sentia ameaçada, não queria conceitos modernos, não queriam compartilhar decisões, não queriam transparência. Cada um queria defender seu feudo e mandar sozinho fazendo o que bem entendesse.
7) O que, de fato, ocorreu para a sua segunda demissão do clube? Você acredita que tenha sido usado politicamente e depois descartado? Seus críticos falam em vazamento de informações, o que tem a dizer a respeito? Notícias seguem vazando do SPFC após a sua saída, onde será que o “encanamento” estaria furado?
Quero deixar claro que nunca vazei nenhuma informação e que os jornalistas que deram as duas noticias sabem que eu não fui a fonte. Acredito que o Leco me trouxe de volta para não atrapalhar sua eleição, assim que assumiu a presidência me demitiu. Gestão profissional e o Leco são coisas que não combinam. Esse é o modo antigo de administrar que está com os dias contados no Brasil assim como aconteceu na Europa. Com o novo estatuto, o próximo presidente terá que compartilhar decisões, aceitar auditoria externa, aceitar o acompanhamento da gestão pelos verdadeiros donos: os sócios e torcedores, ter uma gestão transparente, aceitar prestar contas, ser responsabilizado pelos seus atos e não poder mais tomar decisões em conchavo.
8) Por fim, veio a público a questão do processo movido contra o São Paulo. O que o levou a tomar essa decisão?
O Brasil tem leis. Contrato se cumpre. Gestão profissional é mandar embora e cumprir o contrato. Gestão amadora, autoritária, antiga e ultrapassada é demitir e mandar buscar seus direitos na justiça, que foi o que Leco me disse. E foi o que fiz.
9) Publicamente torcedor do Flamengo, você tem filhos são-paulinos. Acredita que o São Paulo voltará a ser o gigante do passado? O que é necessário acontecer para isso?
Meus filhos são são-paulinos porque eram pequenos na época do mundial e do tri brasileiro. Acho isso ótimo. Quem tem filho sabe que é muito mais difícil seus filhos sofrerem pelo mau momento do time do que você com seu próprio time. Tenho convicção que só uma gestão moderna e profissional com sistema de governança corporativa levará o SPFC a se tornar um gigante de novo. Mas essa mudança também fará o Tricolor liderar o processo de mudança necessária no futebol brasileiro e se tornará um dos maiores do mundo.
10) Deixe sua mensagem ao torcedor tricolor.
A reforma estatutária é o caminho para modernizar e profissionalizar o SPFC. Os torcedores e sócios devem se informar e trabalhar pela sua aprovação. Somente assim teremos chance de competir em igualdade de condições com o futebol rico e globalizado. Os tempos mudaram. O SPFC é um clube espetacular, o sócio e o torcedor precisam entender que eles são os donos, não é o presidente. Eles são os donos da mudança, o futuro do clube está em suas mãos, não ignorem isso, lutem por ele. O Clube não é de um grupo de pessoas que querem se perpetuar no poder por benefício próprio, por ego, por vaidade ou por sonho. O clube tem como principal função retribuir com profissionalismo, transparência, gestão eficiente e muitos títulos a paixão que os torcedores dedicam e investem a cada jogo. O futebol está globalizado, os times europeus têm 10x o nosso poder de compra. Se não modernizar, não profissionalizar com os melhores talentos do mercado, nosso futebol vai piorar ainda mais. Esse é o caminho da vitória.
Diagnóstico perfeito. E se o SP não perceber que os tempos mudaram, o fosso não será com relação aos clubes da Europa. O clube vai ficar para trás com relação aos outros clubes brasileiros que perceberem que a profissionalização é o único caminho. O Flamengo começou isso e está tendo resultados. Outros farão, e aí ou vc entra nesse clube ou não conseguirá ser competitivo.
Essa entrevista foi dada ao blog?
Não, olha a primeira frase sobre a foto. Lá está a fonte
Ah, ok! Boa entrevista!
Bom dia!
Do post anterior. Não pagaram ao clube, mas tem que investigar se não foi pago para alguém que estava representando. Ou foi algo estilo bmw, oferecendo algo em troca.
O ex. Ceo retorna próximo da aparição do Abílio.
Que vençamos hoje para as coisas não ficarem piores.
Meu sogro é santista, ontem acompanhei o jogo com ele. E aquele volante tão aclamado mal teve seu nome narrado e não aguentava ninguém. Sei que é só um jogo que vi, mas me estranha ele ser tão bom e ter ficado tanto tempo no sport.
Vamos São Paulo!
O que o ceo diz é verdade. O São Paulo é um feudo.
Cada um defende o seu. Um fala uma coisa, outro diz outra. Não tem como saber de quem é a razão. A única verdade é que o time está uma draga faz muito tempo.
Por aí deu para notar quanto danoso é o sistema atual do nosso querido clube. Lá os 160 velhotes inúteis e ultrapassados (conselheiros vitalícios)escolhem o presidente que obrigatoriamente tem que ser um deles. Eu tenho pregado aqui constantemente que a única saída para nós é a mudança dos estatutos É mudar para não morrer. Se nada for feito, logo estaremos fazendo cia para a Portuguesa e Guarani de campinas na série D. Mudando de asssunto ontem o Rogério jogando pelo Sort Clube Recife, acabou com o Santos. Daí dá pra notar que o Rogério é ruim. Bom é o Lucão, CArlinhos, Michel Bastos, Juvenal JuvÊncio, Aidar, Leco, os 160 conselheiros vitalícios etc. etc. etc.
Rapaz…. o Rogério é impressionante. Como ele tem jeito de jogador ruim e no ataque é extremamente produtivo. Principalmente para finalizar. É um Denorex ao contrário.
É voltar pra ontem!
Essa história está muito clara desde o que ocorreu, a cartilagem patética do SPFC se profissionalizar?
Eles usam isso para eleição e crescer politicamente e depois descartam. Imagina implantar “Transparência”, “Descentralização”, … com essa turma!!
O lugar dessa cartilagem é em Brasília, no congresso nacional, onde estão seus pares… deixem o nosso São Paulo que afundaram e vão para p…
*cartolagem
Logo após a sua saída este sujeito correu para a mídia, com críticas a todos do Clube.
Mas se não fosse demitido , estaria lá até agora.
Qualquer profissional que não consegue impor seus conceitos , pede demissão.
Tudo tão arcaico e amador, mas foi demitido e aceitou retornar.
Não tem minha confiança e nem trabsmite credibilidade, apesar de entender que de fato está tudo errado.
Mas sobre o que precisa ser feito, ele tem toda razão. Independente de quem tenha falado, o que ele disse é o certo.
A minha crítica é pq todos sabem o q precisa ser feito.
Ele não conseguiu fazer e depois de demitido aceitou retornar.
Qq profissional de caráter qdo se depara com uma administração como está do SP, pede demissão, mas este preferiu continuar com bom emprego, até ser demitido pela segunda vez.
Acredito que o foco seja “fazer o que deve ser feito”. A torcida pressionar por isso. Ele é mais um que fica pelo caminho. Não me interessa mais. Até porque nesses casos nunca saberemos de tudo.
Verdade, um dia terá que assumir alguém disposto a mudar o Clube.
Cartolas atuais são vaidosos e muitos desonestos.
Até Paulo Nobre, que é endeusado no Parmera, acho q não faz boa administração.
Enqto ele está lá, coloca dinheiro, mas não moderniza o Clube.
Depois de algum tempo q sair, o Clube passará pelos mesmos problemas.
Só está preocupado em ganhar um título importante na sua gestão.
Pura vaidade, e a política do clube continua arcaica, como tantos outros.
Penso isto também. Ele não está ajudando para uma reforma estrutural. A vaidade de “dar” um título importante ao clube depois de anos de seca está em primeiro. Com o detalhe que ele não vai perder 1 centavo.
Falou o que todos nós já sabemos, o SPFC é um feudo, Leco manda Ataíde manda tambem mesmo que seja escondido. Clube endividado, um verdadeiro caos, e dentro de campo beira o ridículo com o elenco que eles montaram. Derrotas humilhantes e eliminações constrangedoras fazem parte da triste rotina. Infelizmente nós “acostumamos” com essa situação. Enquanto esses velhos bandidos enchem o bolso com o dinheiro do Clube.
Bom dia.
A única coisa que o são paulo mude da água pro vinho é simples.
Abílio Diniz presidente
Marco Aurélio diretor de futebol
Alexandre coloca ele no ceo
Contrata um técnico bom
Essa é a minha opinião simples.
Tomo a liberdade de completar. Dispensa Denis, Hudson, Carlinhos, Michel, Daniel, Gilberto, Bruno, Tiago, Auro entre outros que não servem para o SPFC.
Amigo,
Abílio é do Conselho Consultivo mas não é Conselheiro.
Ou seja, nem pode candidatar-se, nem pode votar.
Na atual conjuntura, meus candidatos à presidência seriam: Mesquita Pimenta ou Ópice Blum
Vice-Presidente ou Diretor de Futebol: Casal de Rey (junto com o Jaime Franco foram os 2 melhores
Diretores da área que vi passar pelo SP)
Gerente de Futebol: Luiz Cunha ou MAC
CEO: Abílio Diniz
Técnico: Jubero
Auxiliar Técnico: Jardine
No futebol, implantar projeto para durar, no mínimo, 3 anos!
Dinossauros e modernização não combinam, ou extingue os dinossauros do clube ou nunca teremos modernização de nada.
Bom dia, concordo com muita coisa que ele diz, porém não gosto da sua postura de mulher traída que enquanto tava com o cara ele era a melhor pessoa do mundo, depois que terminou ele virou a pior pessoa.
O meu questionamento é: Será que se ele não tivesse sido demitido, ele teria coragem de pedir demissão por ser minado e não conseguir implantar a gestão profissional? Ou ele fecharia os olhos para isso tudo em prol do salário?
Nesse ponto, elogio o Luiz Cunha que pediu demissão ao ver que as coisas não estavam correndo do jeito que ele imaginava.
é…
acho que ficava com a graninha todo mes, caladinho.
É exatamente isso q penso dele.
Escrevi acima sobre isso.
Precisou ser demitido 2 vezes .
Ok, Ozzy…
Quanto ao que os colegas falaram do Luiz Cunha eu também concordo,
ele teve muita dignidade! Podem até “criticar” o temperamento dele e
dizer que foi por vaidade (com o que discordo frontalmente), mas o vejo
como apenas um cara que pode ser idealista demais e enxergou que
não conseguiria fazer muita cosia que era importante mas (aí sim!) a
vaidade de quem estava no poder o deixaria engessado.
Já o Bourgeois é apenas profissional do meio, não tem qualquer ligação
com o SPFC. Quando foi demitido a 1a vez apenas expôs a real: que o
Aidar falou em transparência, modernização… mas em verdade não era
nada daquilo. Voltou a 2a vez chamado não pelo Aidar, mas pelo Leco!
Aceitou porque, como ele mesmo disse na entrevista, o Leco pediu ao
Abílio e foi bastante insistente para que o CEO voltasse que ele queria
modernizar o clube. Abílio teve boa vontade, interviu a favor do Leco,
falou com o Bourgeois e, como são amigos também, conseguiu convencê-lo
a retornar.
E aí o Leco fez a palhaçada que fez e ainda disse (lembro claramente disso
pois li na época “Não há a menor condição de implantarmos o plano que esse
senhor criou para o SPFC. Aquele modelo de gestão não nos serve…”
Ou seja, deu uma de “modernizador” para apenas ganhar a eleição!
Cínico! Isso que esse Leco é!
É o modelo JJ ainda dominando as entranhas do nosso SPFC!
Infelizmente
#MudançaDeEstatutoJá
Separar o social do futebol.
Uma diretoria profissional no futebol, e os cardeais e fdp de sempre ficam com as diretorias deles, com os favores e regalias.
Mas a verba que vem do futebol, vai ao futebol, e a verba que vem do social vai ao social.
separa o social do futebol.
um CEO no futebol gerindo a verba do futebol.
e o social com a verba do social.
Pensei muito sobre isso e acho que você tem razão, hermano. Uma coisa tem finalidade totalmente distinto da outra, então é justo — e até recomedável — que tudo seja separado.
Por outro lado, há que se resolver a questão do poder dos sócios. O ideal é que o clube criasse um modelo associativo, um plano mais caro de sócio-torcedor, por exemplo, que tivesse poder de escolha. Haveria uma receita diferenciada a ser computada e, de quebra, os reais interessados no futuro do clube de futebol teriam voz.
Mas isso é um sonho distante. Considerando o feudalismo, é uma utopia.
Paulo, eu sou um dos que defendem essa separação Social/Futebol também!
E creio que vc foi feliz no comentário: criar classes de ST, alguns mais caros, e aqueles estáveis
(mínimo de 3 anos, por exemplo) e adimplentes passam a ter direito a voto.
Creio que seja por aí mesmo.
e la no social eles podem ter cardeais, bispos, freiras o diabo a quatro
hahahahahaha… RI alto aqui!
Kkkkkkkkkkkkkkkkkk
Boa mesmo!
De início, achei que Abílio Diniz só queria poder. Estava errado e hoje penso diferente. Hoje tenho a impressão de que, talvez, fosse o melhor que poderia ter acontecido ao São Paulo em termos de gestão. Talvez Abílio quisesse ter as rédeas do clube durante algum período para justamente implantar aquilo que entende como necessário. Fazer do poder um meio, não um fim. Eu estava errado e publicamente dou a mão à palmatória.
As críticas duras no blog dele a respeito do São Paulo me irritavam. Parecia ser oportunista e tal. Mas ele estava correto em sua visão. Era o que tínhamos e que, por cegueira clubística, eu teimei em não ver.
Hoje, penso que só haja um caminho: gestão moderna, especialistas ocupando funções cruciais, com decisão compartilhada e por critérios estritamente técnicos. Mais conceito científico e menos empírico! Deixemos o “Sobrenatural de Almeida” para o campo. Por sobre a mesa, nas cadeiras de comando, quero ver coerência, tecnicidade, competência e um verdadeiro trabalho de grupo em prol do São Paulo.
Hoje, na era do conhecimento, senhores feudais só têm lugar nos livros de história.
PM
separa o social do futebol.
no social eles vivem a fantasia deles.
no futebol tudo profissional.
e cada um com sua verba, né.
Perfeito, brother… Acho que é um excelente começo!
E aí eles que tenham os cardeais, bispos, padres, freiras que quiserem… hahahaha (rindo demais do seu post anterior)… hahahaha
Vou fazer o seguinte: nem tanto ao mar nem tanto à terra.
Não que o ex-CEO seja um santo. Mas daí a discordar de algo que ele ele expôs não dá.
Tudo dito por ele corresponde aos fatos.
Por vezes acontece o que vc disse: a nossa paixão clubística às vezes nos cega e ficamos
irritados quando criticam nosso clube, afinal somos “exemplo de Administração…”
Acordemos!
Não somos mais exemplo de nada!
Precisamos nos reinventar, nos modernizar, mudar nossa filosofia, enfim…
É a mudança ou será o Kaos!
E com os dinossauros decrépitos e egóicos que estão lá, será difícil…
“O primeiro passo para a cura é reconhecer que se está donte”
Bom dia,
Pelo amor de Deus heim…
Hj em dia é muito fácil “mete o pau ” no São Paulo, falar mal, entrar na justiça…
Quantos clubes. tem uma gestão profissional hj no Brasil…? quantos..?
Quantos estão com a situação financeira difícil…? quantos…?
Longe de eu achar que ta tudo bem no São Paulo, que os dirigentes sao competentes, claro que estamos longe de ser um clube modelo (coisa que ja fomos ), mas esse tipo de entrevista, declaração, manifestação é muito chato, da nojo, não ajuda em nada, até parece que é só com o São Paulo que acontece.! !! pra mim desnecessario isso, só deu destaque pra uma cara que esta processando o clube….
Vamos torcer pra uma vitória hj vai…!!! acho mais produtivo, e ajuda maos o clube….!
Antes de analisar a entrevista dele, reparo que ele, inicialmente, separou os dois significados de amador e disse que, quando chama a diretoria de amadora, está falando no pejorativo. Eu não vejo assim. Embora pense que os diretores pensam primeiramente neles, amador pra mim é quem exerce função da qual não é profissional.
Por exemplo: Eu sou advogado e se for contratado para ser cozinheiro, serei um cozinheiro amador.
O caso do São Paulo é esse; a diretoria é toda feita por sócios, amigos, advogados gerindo o marketing, a venda, a publicidade, a presidência, a organização, a desorganização, a gestão, a contratação; médicos na gestão, médicos nisso, naquilo. Desembargadores publicitários e etc.
São todos amadores. Isso não significa que não possuem boa intenção e que não sejam bons (O próprio MAC é amador, mas é bom.)
Essa é minha unica ressalva quanto a entrevista. No geral, concordo com ele. Mas tudo é dessa forma, pois o estatuto prevê. Não adianta sair atirando contra as pessoas. O Brasil é exemplo; se da margem, o brasileiro abusa então não pode dar margem. O São Paulo é só mais um exemplo, porque o estatuto prevê. Mas não é o único. Todos os outros clubes também sofrem disso.
Atacante ROGERIO emprestado ao Sport ja fez mais gols q Kelvin + Michel + wesley..TNC de quem emprestou..
Outro dia li em algum blog.. talvez aqui, que nao temos nenhum talisma.. acho que ele seria uma especie de um..
Saudacoes tricolores a todos !!!
Nosso São Paulo virou alvo de Tudo e de todos , eramos exemplos e todos tentavam nos copiar , pelo nossos proprios erros chegamos a esta situcao hj , Anos e Anos sem ganhar nada e cheios de escandalos e viramos chacota , q Tudo volte a ser como era e Voltamos a ser exemplo e q a inveja mate todos !!!!
Concordo com o que falou o nosso ex-CEO. Mas não acredito ele seja o dono da razão. Vamos lembrar alguns pontos.
1. Pelo que eu me lembro o Alexandre estava querendo implantar um software que ele desenvolveu. Na minha opinião isto já é incompatível com o cargo de CEO, pq há um conflito de interesse pois não sabemos se o software dele é o melhor do mercado.
2. É inadmissível que no contrato não tenha uma cláusula de sigilo, onde proíba que seja passado informações para imprensa. Não é a primeira e não acredito que seja a última que ele irá dar falando do que ocorreu no período que ele esteve como CEO.
3. Me admira muito o Abílio Dinis ser a favor da transparência/ comitê. No livro dele tem um trecho que a sua filha fala que ele não ligava a sinaleira do carro por achar que não deveria dar satisfação para ninguém. E para quem acompanhou a venda do Pão de Açúcar, houveram muitas situações que geraram muitos desgastes. Assim como a briga entre os irmãos Diniz. Claro que ele é um dos maiores empresários da história do país, sempre que um saopaulino poder nos ajudar será fantástico. Mas será que ele não poderia ter patrocinado o SPFC quando nos estávamos sem patrocínio ? A mesma coisa para o Vinicius.
4. Gestão profissional não permite que o auxiliar técnico fique atendendo ligações no intervalo dos jogos. Como foi divulgado por alguns sites de notícia, onde o Milton Cruz passa as informações privilegiadas. Ressalto que ambos negaram mas ficou mal explicado.
5. A mudança de gestão é dificílima. Até porque o sistema de eleição e viciado. Onde o presidente é eleito por aqueles que recebem agrados. Daí a necessidade de vôo de alegria para jogos da Libertadores, carros importados para diretores e etc…
6. Existe a necessidade de se profissionalizar. Isto é fato. Mas sinceramente não vejo nenhum dos possíveis candidatohs aptos a fazer esta mudança.
7. Nenhum clube do Brasil tem uma gestão profissional. Nem mesmo o Flamengo. O que eles fizeram foi reorganizar a parte financeira. Mas é um clube que está com um poder financeiro muito grande mas gestão não é apenas finanças, existem muitos outros itens a serem analisados.
8. Pagar 60 mil ao CEO e pagar 120 mil ao diretor de futebol não é profissionalismo. É bagunça.
Abraço a todos e espero que tenhamos melhores notícias do nosso clube.
Pontos importantes que você levanta. A questão é estrutural e o futebol Brasileiro representa o que há de pior na política Brasileira – ou seja, dificílimo de modernizar.
Quando se fala em reforma de clubes, por sinal, na maioria das vezes se buscam modelos do setor privado, com jargão como CEO, etc.
Acho isso um erro. O futebol, a meu ver, se assemelha muito mais a um bem público. O torcedor não define (essencialmente) que jogo vai assistir devido à fatores clássicos de mercado como preço ou diferenciação do produto. Isso ajuda, claro, mas o torcedor segue seu time por paixão, lealdade, tradição, etc. são fatires políticos. Por isso acredito que a inspiração ha de vir de modelos públicos de gestão, governos ou órgãos, como o Banco Mundial dentre outros, que modernizaram a gestão e criaram transparência preervando o caráter público da organização.
O clube não pode ter dono. E as vezes, no futebol, decisões não podem seguir puramente uma lógica de mercado.
Dizem que foi mandado embora porque queria mandar e desmandar no futebol, sendo que não era pra isso que ele estava lá.