Um dos maiores tricolores de todos os tempos.

Seu nome, Elysio dos Santos Teixeira, o Teixeirinha.

Nasceu na cidade de São Paulo em 4 de março de1922.

Estreou com o manto tricolor aos 17 anos, em 8 de outubro de 1939.

Ficou até 25 de março de 1956, aos 34 anos.

Foram 523 partidas, o quarto atleta com maior número de jogos.

Marcou 183 gols, o quarto maior artilheiro da nossa história.

Viveu intensamente o domínio tricolor durante a década de 1940.

Um time que ficou conhecido como Rolo Compressor.

Começou a ganhar destaque no ataque da equipe que foi vice-campeã paulista em 1941.

Naquele ano teve como companheiros Bazzoni, Remo, Hemédio e Novelli.

No ano seguinte o título escapou frente o Palestra Itália / Palmeiras (equipe que começou o campeonato com um nome e terminou com outro).

Pelo fato de Corinthians e Palmeiras terem conquistado, alternativamente, as conquistas paulistas entre 1939 e 1942, seus presidentes passaram a fazer gozações sobre isso.

Comentavam que no começo da competição jogavam uma moeda para cima, e dependendo de que lado a moeda caísse, um dos dois ganharia o título, apenas de outra maneira, o tricolor ficaria com o título.

Pois em 1943, com a ajuda de Teixeirinha, a moeda caiu de pé.

Voltamos a ser os campeões.

Em 1944, Teixeirinha foi campeão paulista de aspirantes.

A partir de 1945, não perderia mais a titularidade.

Naquele ano a conquista veio com três rodadas de antecedência, com 17 vitórias em 20 partidas.

No ano seguinte, veio o bicampeonato, com Teixeirinha sendo o vice artilheiro do campeonato com 14 gols.

Novo bicampeonato foi conquistado nos anos de 1948 e 1949, com um trio de atacantes magnifico, juntamente com Leônidas e Remo.

Nos anos de 1950, Teixeirinha ainda foi muito presente no Tricolor e sempre titular.

Voltou a ser vice campeão em 1950 e 1952.

Em 1953, titularíssimo conquistou seu ultimo estadual.

Muito conhecido por sua regularidade, era daqueles jogadores que nunca jogava mal.

Só não participou de uma Copa do Mundo, por conta da II Guerra Mundial.

Em 1956, com o surgimento de Canhoteiro, resolveu sair do clube.

Ainda tentou jogar na Portuguesa, mas segundo jornalistas, não conseguia atuar usando outra camisa que não fosse a do Tricolor.

Parou com a bola e permaneceu com as três cores.

José Renato Santiago