2016 é isso mesmo: se manter na Série A e planejar  contra rebaixamento mesmo|

O time melhorou? Melhorou. Já não está tão perdido e já não é mais um catado mas ainda é pouco, pobre e longe de ser São Paulo.

Ricardo Gomes não consegue impor um ritmo e vimos isso contra nossos rivais perdendo ou ganhando. Quando impuseram ritmo contra nós, não tivemos forças.

Contra o CAP, o time não jogou. Só segurou e esperou uma bola. Foi punido duramente.

E aí é mais do mesmo, falhas individuais, erros, covardia, inércia…

Um time que não chuta, que não agride, que não busca…

Contra o Juventude em Caxias do Sul, não tem desculpa. É jogar e reverter o placar para ao menos neste ano ainda esperarmos ou que seja, sonharmos com algo.

Ser eliminado será a gota d’água para limpar tudo e planejar recomeço total em Novembro logo ao fazer os pontos mínimos contra o rebaixamento.

Treinador, Goleiro e Time Base|

Antes de falar de planejamento que o clube está já pensando, queria deixar claro o que eu penso e o que é compartilhado pela maioria: Ricardo Gomes e Denis não tem condição de serem nomes referência no São Paulo.

Denis até quando é herói, acaba como vilão. Não consigo ver o São Paulo com confiança e com uma imagem vencedora com ele de goleiro, desculpem.

Muito menos ainda, Ricardo Gomes de treinador. Pragmático, sem vitalidade, engessado e fluente da mesmice, o São Paulo não será o São Paulo com ele.

Vendo o CAP trocando bolas, tabelando e abrindo caminho no jogo com um time horroroso ficou clara a diferença que um treinador faz. Autuori é de princípios e preza pelo futebol jogado mesmo que resultados atrapalhem. Não, não quero Autuori de volta. Mas, ao menos, jogaríamos como São Paulo e isso faz parte de um clube com filosofia vencedora.

Não dá para todo ano ficarmos submissos a efeitos pontuais.

Outro detalhe, o time base de 2017 precisa ser repensado e definido. Há muita indefinição e falta de poder de decisão no clube.

Pensam hoje mais em nomes de efeito como Kaká, por exemplo do que em algo decente como montar a espinha dorsal e definir se priorizam base, onde entraremos no contexto do próximo ano com a tabela x investimentos x torneios a serem disputados etc.

Não há um mínimo de noção da parte de Leco e MAC é que está tentando dar uma nova cara e um novo olhar.

Mas, só ficar com MAC sozinho brigando por tudo, cuidando do time etc não dá.

Enquanto isso, Ataíde, Jacobson e Médicis fazem o quê?

Com MAC no São Paulo, as relações institucionais junto à CBF, Comissão de Arbitragem e tudo, é muito melhor conduzida por MAC que por Ataíde.

Todos ainda o querem fora e para 2017, o maior reforço é ele sumir. O que ele ainda faz lá??

Se queremos renascer, que se comece pelo que é certeza de erro e fracasso. Para mim, Ataíde Gil Guerreiro, Ricardo Gomes e Denis são um baita começo.

Planejamento 2017| 

Com a janela 2016 fechada, agora é pensar no próximo ano. Manter Mena, Chávez e Kelvin são as principais missões de quem está hoje no grupo e acaba o contrato ao final do ano.

De novos jogadores e novas contratações, os nomes mais especulados são os de Nilmar e Rithely para ataque e volância até o momento.

Lembrando que Robson (jogou poucos minutos), Jean Carlos e Douglas são novos reforços que nem tempo tiveram ainda e temos Wellington (voltando de lesão) a jogar em 2016.

Para 2017, Breno, Lucas Fernandes e talvez Ytalo (deve renovar) também mostrem algo.

Curso de CEO??

ceos-do-futebol

 

Fiquei abismado mas recebi essa correspondência do clube convidando para um curso de CEO no futebol.

Não pelo convite do curso mas pela hipocrisia dessa gestão falar em profissionalização, técnicas de gestão, instrumentos gerenciais, aprimoramento, gestão técnico econômica das instituições do futebol etc. É incrível…

Como podem vender um curso que sequer os cardeais acreditam e praticam?

Lamentável…

Onde o São Paulo foi parar?

 

Alexandre Zanquetta

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