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Três Pontos

Amigos tricolores.

Diante da complexidade da vida que nos é imposta, tenho pouco participado dos comentários aqui no Blog, mal tenho conseguido informações atualizadas sobre nosso Tricolor.

Leio com certo atraso as postagens, acompanho os jogos pelo rádio (não consigo ter canal pago, e aqui em Goiás, nem sempre temos o São Paulo transmitido). Links ‘a la gato’ me salvam vez ou outra.

Porém, os sinais dão conta de que as coisas permanecem da mesma forma, seguindo a toada do que de pior tem acontecido no clube nos últimos tempos.

 

Herança

Causa-me espanto ainda hoje vermos jogarem as gestões anteriores como razão para tantas complicações, como se delas os mesmos que agora administram não fizessem antes parte.

É um termo perigoso, utilizado muitas vezes com a pior das intenções. Na tentativa de diminuir o peso das responsabilidades gigantescas que trazem as posições que ocupam no clube (e que tanto almejaram e tramaram para conseguirem ocupar e permanecer nelas), auxiliados talvez por pessoas alocadas em lugares de relativa importância na imprensa, acusam um passado inventado de ser o grande inimigo a ser enfrentado.

Herança ruim terão os torcedores, que permanecerão com o time, estarão são-paulinos após a saída dessa gente que há anos tem sabotado o clube em troca de status, benefícios quaisquer, bajulação e, não difícil, retornos pessoais muito gratificantes financeiramente.

Herança ruim terá o São Paulo Futebol Clube após a passagem desse ‘arrastão’ transfigurado de diretores, administradores, (ir)responsáveis, incompetentes e de caráter duvidoso, mentindo ao falarem que o mais importante é o clube, mentindo ao falarem que estão preocupadíssimos com a saúde da entidade (como se mais do que com suas próprias ambições egoístas).

 

Jogadores

Após a fatídica derrota (que acompanhei pelo rádio) em pleno Morumbi para um time da Série C, vi alguns lances e claramente podemos constatar que a sabotagem implementada na diretoria chega rapidamente em campo quando no elenco temos figuras de índole questionável.

Jogadores que desistem de jogadas com extrema negligência, rendendo oportunidades perfeitas para o adversário que for. Queda absurda de qualidade individual e técnica. Elenco doente, outrora abandonado, resolveu também se tornar problema, buscando holofotes negativos. Talvez por possuírem um lado extremamente individualista, insistem no ‘quanto pior melhor’, como se um rebaixamento fosse remédio.

Mimados, esses ditos profissionais não se preocupam um mínimo sequer se fizerem parte de um elenco fracassado, que conseguiu levar à queda um dos clubes mais importantes do mundo e que nunca antes sofreu tal revés. Sabem que sairão deste e irão pra outro time, com salários próximos aos atuais, como esperança para outros torcedores. Talvez na China até sejam ídolos. E o passado, quando estavam atuando pelo São Paulo, será uma página a ser virada. Alguns vão tratar como superação. Esse é o tipo mais comum de jogador brasileiro atualmente. E esse é o tipo de ídolo que nossas crianças NÃO DEVEM TER.

 

Diretoria

Para alguns com certa expressão na mídia e nos meios de informação, Gustavo é só um funcionário e não deve ser responsabilizado totalmente.

Pouco sei dos detalhes de sua função. Espero que não seja somente negociar. E, mesmo se for, por que a vinda, e/ou permanência, de jogadores que em campo demonstram clara falha de personalidade, além de técnica e histórico questionáveis? E, mesmo se for, é realmente sadio o valor de seus ganhos para o clube (que sempre é colocado pelos próprios diretores como grande devedor e exigente de máxima cautela nos gastos)?

Se é de outros a responsabilidade de extrair dos atletas os seus respectivos melhores desempenhos, por que estamos por temporadas seguidas lidando com a transformação automática de possíveis forças dentro de campo em fracassados do pior tipo, onde aqui no São Paulo encontram suas fases mais negras da carreira?

Onde está o indivíduo, ou o grupo determinado, que exerce a função de trabalhar com o elenco montado, com os ‘funcionários’ contratados, e neles instaurar o significado de ser parte do clube mais vencedor do país, de expor o que realmente é atuar pelo São Paulo Futebol Clube?

Desviar desses jogadores (que em boa parte têm demonstrado possuir grave fraqueza de personalidade e dignidade) as imundices já conhecidas de anos seguidos de deterioração e sabotagem interna entre os que ocupam a gestão e seus conselheiros é somente um dos objetivos.

Claro, é possível enxergar a vinda de Ricardo Gomes como uma espécie de escudo tentando blindar Leco e os demais (na coletiva após o jogo de quarta-feira, o técnico disse não ver responsabilidade na diretoria com relação aos fracassos – ainda que não pudesse isso dizer, já que sua posição de subalterno exige o cuidado, excluir da gestão a responsabilidade é ERRADO, já que TODOS precisam se olhar no espelho e se colocar como PARTES RESPONSÁVEIS pelos acontecimentos).

Também é possível enxergar em Ricardo Gomes o típico boi de piranha, que ao final da passagem pelo rio fatal trará um pouco mais de oxigênio para os verdadeiros CULPADOS por toda a patifaria instaurada.

Ronnie Mancuzo – Sub

 

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