Leco afirma que São Paulo terá técnico brasileiro e mira empregados em outros clubes | Sim vence

Prefiro que continue sendo Jardine

Só pelo fato do nome do Luxemburgo ser cogitado é uma piada. O inter, curinxá e o cruzeiro não o quiseram

retrocesso atrás de retrocesso…

Devido a atual conjuntura e considerando os nomes citados na reportagem, prefiro que fique o André Jardine.

Sobre o SIM, é simples: quando o grupo que está no poder — e cujos armários estão tão repletos de esqueletos que já é possível ver ossos espalhados pela casa toda — defende determinada posição, só é possível haver algum avanço quando a outra opção vence.

Veremos mais do mesmo, infelizmente.

E sim, quero estar redondamente enganado.

O sim venceu, vamos ver como as coisas ficam daqui para frente. O clube vive muitos problemas, coisas inimagináveis a uns anos atrás. Quem poderia imaginar a possibilidade de perdermos a propriedade do terreno do nosso estádio ou que poderíamos nos ver sem o ct da barra funda antes dos vizinhos, que teríamos uma morosidade gigantesca ao buscar reforços ou mesmo a incapacidade de buscar um treinador competente. Nem vou entrar nas questões de terceiro mandato, comissões, ex membros da diretoria…
Estou um pouco temeroso sobre as próximas escolhas dos nossos dirigentes tanto dentro quanto fora de campo.
Vamos São Paulo, vamos recuperar, nos reestruturarmos e voltarmos a ser vencedores…

Então uma coisa esta certa, não teremos técnico estrangeiro esse ano.
Olhando por um lado é até compreensivo, pois um treinador gringo teria certa dificuldade de conhecer o elenco e a forma de jogar e manias dos boleiros brasucas.
Vamos torcer para o André Jardini fazer um bom trabalho pq não vejo nenhum treinador Brasileiro atualmente com bons olhos.

Se é pra trazer brasileiro, então deixa o Jardine. Não vejo diferença entre ele e Fernando Diniz. Milton Mendes também é novato, acho bom tecnico, mas fez trabalhos irregulares até aqui.
Ricardo Gomes faz bom trabalho no Botafogo, pode até ser boa opção, se topar sair de lá.
Mas acredito que o melhor seria dar continuidade pro Jardine esse ano e contratar um bom tecnico pra fazer pré temporada ano que vem.

Como não vi ninguém abordando os aspectos jurídicos do ocorrido hoje (a situação falava em crise institucional mas não fundamentava; a oposição dizia que não haveria mas também não sabia explicar o porquê de não haver), pesquisei o tema e consegui fazer um “resumo” jurídico.

Em minha opinião, a instituição ganhou e a situação pode ter tido uma vitória absurda, mas só se a oposição tiver sido MUITO INCOMPETENTE. Como não creio que tenham errado tanto (espero que não, mas se tiverem não merecem, de fato, ter qualquer chance de gestão do tricolor), podemos ter um novo estatuto com redução de poderes do atual grupo de situação.

Eis o resumo do que avaliei.

1) A ação anulatória tem dois objetos (pedidos): A) anulação do estatuto realizado; e B) anulação dos atos diretivos praticados pela “diretoria” eleita e pelo “referido conselho”.

2) A justiça deu ganho de causa e o STF não deve receber o recurso (não admitir em linguagem jurídica) tal qual fez o STJ. O que isso significa? basicamente, a anulação dos atos diretivos, o afastamento da diretoria, a nomeação de interventor e a determinação de elaboração de novo estatuto nos moldes do Código Civil, prevalecendo o anterior (antes da mudança) até que seja feito o novo.

3) Com a vitória do SIM, passamos a ter duas alternativas:
3.1) Podem requerer a extinção do processo pela “perda superveniente do interesse de agir” ainda no STF (conforme art. 933 do CPC). A ratificação de hoje afastaria o segundo pedido (dentro daquilo que entendo ser estratégia jurídica dos atuais gestores). E, um novo Estatuto afastaria o primeiro, encerrando o processo.

3.2) O STF não aprecia o pedido (ou não é formulado) e, quando o processo descer para execução da sentença, eles vão impugnar a execução com esse argumento. Em linguagem simples, a oposição vai “ganhar o processo e não levar nada”, pois o juiz poderá reconhecer a causa extintiva da obrigação. Coloquem mais alguns anos de debate aqui – uns três, quatro anos (impugnação, julgamento, recursos etc..).
Fundamentos para isso: Art. 536, §4o, combinado com o Art. 525, §1o, VII, todos do Código de Processo Civil.

4) Qual a vantagem para o São Paulo na vitória do SIM?
Preservar todos os contratos firmados, que eventualmente poderiam ser objeto de contestação em razão da ilegitimidade dos representantes do tricolor. Mas, com a ratificação dos atos pela maioria dos sócios/associados (assembleia geral) isso ficaria afastado. Neste sentido, é o entendimento legislativo (Código Civil), como se observa, por exemplo, nos artigos 662 e 873 (redigidos ao final).

5) O que isso reflete no poder da direção atual e de seus conselheiros?

5.1) A alteração do Estatuto somente poderá ser realizada se aprovada pela maioria dos Sócios/Associados, conforme art. 59, II (antes art. 59, IV). Portanto, se a ação determinar a realização de novo Estatuto, quem decidirá isso é a assembléia geral, não o conselho. E, neste caso, a oposição pode ter força se negociar, AGORA, as condições do novo estatuto (para permitir a imediata extinção do processo) ou, depois da derrota de hoje (60×40) ficará muito dificil reverter.

5.2) Se o pedido da ação for apenas de anulação do novo estatuto (o que seria um erro na estratégia jurídica inicial) e não de realização de novas eleições, ai a oposição perdeu por esse grave erro processual. A ratificação possivelmente poderá ser usada para validar as mudanças ocorridas (incluindo Conselho) e, com isso, NADA mudará.
Mas, neste caso, repito, seria APENAS SE A AÇÃO JUDICIAL NÃO TIVESSE REQUERIDO NOVO ESTATUTO.

Particularmente, não consigo crer que a ação não estabeleça tal pedido e, sinceramente, independente de qualquer coisa, HOUVE OUTRO ERRO GRAVE da oposição, pois a votação foi para ratificar tudo (contratos e atos diretivos). Eles deveriam ter entrado com medida judicial para impedir essa aprovação geral e determinar a apreciação em separado da ratificação de questões estatutárias e de questões de natureza contratual. Não tendo feito isso, se expôs e pode ter gerado um grande problema (talvez a esperança da vitória tenha feito a oposição se equivocar nesse ponto – ATENÇÃO, estou falando isso SE eles não tiverem ingressado com a referida medida judicial).

6) Conclusão:
6.1) Todos os atos de gestão e contratos foram preservados, o que é MUITO POSITIVO para a Instituição;
6.2) As mudanças estatutárias também foram ratificadas. Neste caso, por “malandragem” (estratégia da situação em unificar tudo numa coisa só – convalidação estatutária e contratual) e por inércia/incompetência da oposição (que não impugnou isso – caso não tenha ingressado com a competente ação judicial).
6.3) Um novo estatuto pode ser elaborado, mas pelas mudanças no Código Civil, a eleição dos gestores não precisa mais ser pelos sócios/associados, podendo ser pelo Conselho. Cabe aos que irão discutir o novo Estatuto (a votação é da assembleia – todos os sócios/associados) definir quem terá competência de votar, os poderes do Conselho e quem deverá compor o mesmo.

7) Artigos citados (para quem tiver curiosidade):
7.1) Sobre a estratégia processual possível:
A) Extinguir o processo já no STF: Art. 933. Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias.

B) Extinguir na execução (art. 536, §4o, combinado com o Art. 525, §1o, VII, todos do CPC): Art. 536. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente.
(…)
§ 4o No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, aplica-se o art. 525, no que couber.

Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
(…)
VII – qualquer causa modificativa ou extintiva da obrigação, como pagamento, novação, compensação, transação ou prescrição, desde que supervenientes à sentença.

7.2) Sobre os efeitos da ratificação:
Código Civil:
Art. 662. Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados, salvo se este os ratificar.
Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato inequívoco, e retroagirá à data do ato.
Art. 873. A ratificação pura e simples do dono do negócio retroage ao dia do começo da gestão, e produz todos os efeitos do mandato.

7.3) Sobre a mudança no Código Civil, que antes determinava que apenas a assembleia poderia eleger os diretores (art. 59, I) e que agora, desde 2005, pode ser eleito por conselho ou outro órgão definido no estatuto (retirados os incisos I e II primitivos – Lei 11.127/2005).
Redação anterior:
Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:
I – eleger os administradores;
II – destituir os administradores;
III – aprovar as contas;
IV – alterar o estatuto.

Redação atual:
Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral: (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
I – destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
II – alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

Tem um jeito simples de prever se o Jardine será provavelmente um bom treinador:

Basta ver se domingo ele vai escalar o João Schmidt no lugar do Thiago Mendes. (o Lyanco e o Araújo vão jogar de qualquer jeito pois o Lugano e o Bastos nem viajam)

so tenho uma coisa para dizer par diser pra essa diretoria incompetente principalmente desse diretor corinthiano que ganha 120 mil por mês pra montar esse time mediocre vão tomar no centro do………….

Primeira medalha de ouro para o Japão