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O aniversariante da semana é o atacante Edivaldo Martins Fonseca.

Nascido na cidade de Volta Redonda, em 13 de abril de 1962, passou a ser reconhecido para o mundo do futebol apenas como Edivaldo.

Surgiu no futebol no Atlético Mineiro, onde conquistou quatro títulos mineiros, em 1982, 1983, 1985 e 1986.

Convocado por Telê Santana para a Copa do Mundo de 1986, logo mostrou sua personalidade.

Embora sua chamada servisse apenas para “cumprir” elenco, veio a imprensa e não se furtou a falar: “…na seleção, sou eu e mais dez…”.

Sempre foi assim, falante e irreverente.

Acabou ganhando o apelido de “papagaio”.

Contratado junto ao Atlético Mineiro, Edivaldo chegou ao tricolor em 1987.

Sua estreia aconteceu em 14 de março em um amistoso em Trinidad Tobago ao entrar durante o jogo no lugar de Bernardo.

Logo em sua primeira participação pelo tricolor, marcou o gol do empate por 1 a 1 frente o Watford.

Jogador muito habilidoso com clara predisposição ao ataque, mas com obediência tática, teve papel importante na conquista do título paulista daquele ano.

Na primeira partida final frente o Corinthians, em 26 de agosto, na vitória por 2 a 1, foi dele a autoria do primeiro gol, um golaço: http://www.youtube.com/watch?v=BjxmrRgk7NM

Na partida decisiva, um empate sem gol e a conquista de seu primeiro título paulista.

Aliás, naquele dia o São Paulo entrou em campo com Gilmar, Zé Teodoro, Adílson, Dario Pereyra, Nelsinho, Bernardo, Pita, Silas, Muller, Lê, depois Paulo Martins, Edivaldo, depois Neto.

Edivaldo voltaria a conquistar o título paulista em 1989, após finais frente o São José.

Após vitória por 1 a 0, na primeira partida, um novo empate sem gols, foi o suficiente.

Em 2 de julho, o São Paulo entrou em campo com Gilmar, Zé Teodoro, Adílson, Ricardo Rocha, Nelsinho, Vizolli, Bobô, depois Benê, Raí, Mário Tilico, Nei, depois Bernardo e Edivaldo.

Ainda naquele ano, marcou o gol da classificação do São Paulo para a final do campeonato brasileiro, na vitória por 1 a 0 frente a Portuguesa, em 10 de dezembro, quando faltavam pouco mais de 10 minutos para o fim da partida.

Edivaldo se despediu do São Paulo na final frente à equipe carioca.

Alguns anos depois, em 14 de janeiro de 1993, sofreu um acidente fatal.