Cabeça de Rodrigo Gaspar e de Milton Cruz estão à prêmio no São Paulo. Fica a dúvida: quem cai primeiro? Rodrigo Gaspar, o assessor de Leco que detonou Michel Bastos, R. Caio, Centurión e Milton Cruz ou o próprio Milton que é fritado por Leco e demais de sua gestão pela proximidade com Abílio?

Falando de Abílio…O empresário estará na reunião do conselho a convite no dia 23/02 para falar de gestão e dos direitos de TV. Claro que falará de transparência, de mentiras, de falsidade, dos resultados pífios do futebol no comando de Ataíde Gil Guerreiro. O encontro promete!

Ah, me perguntaram porquê Abílio vai e ninguém faz nada…a maioria ou tem medo ou tem interesse em ter o empresário por perto. Por isto…

Falta de pulso de Leco começa a pesar para próximas eleições. A postura demasiadamente política, falta de enfrentamentos e posicionamentos de Leco começam a deixá-lo enfraquecido para 2017.  O assunto Gaspar em que não puniu seu assessor, de nunca questionar Ataíde, Manssur comandar tudo e sempre colocar panos quentes está deixando seu nome como mero símbolo. Sem contar as promessas não cumpridas como pode ler clicando AQUI! 

O que pegou MUITO MAL…

Leco prometer ao elenco que receberia luvas da Globo antes que o Conselho (que DEVE aprovar) pois o contrato extrapola o mandato de Leco, tivesse acesso à proposta da Globo e à proposta do Esporte Interativo. Em seu discurso, mesmo com a proposta superior da Turner, ele pedirá que os conselheiros aceitem o apelo em prol do futebol e do clube para pagar os salários. Mas que aceitem a proposta da Globo unicamente pelas luvas e não pelo pacote como um todo. Você acha isso certo, amigo são paulino? Para dar conforto à gestão Leco, deve-se aprovar algo que gere menos ao São Paulo?

Investigações. Das investigações do clube temos: 

  • Ataíde x Aidar – a Briga;
  • Aidar – Caso Maidana e Má gestão;
  • Manssur e Gustavo – Relação com Uram.

Algumas considerações podem ser dadas no Conselho a respeito após avaliação do Comitê chefiado por Ópice Blum.

Outros pontos importantes para o Conselho:

  • Renda Líquida Jogo Ceni;
  • Patrocínios;
  • Viagens Pagas para o Peru;
  • Pagamentos à Organizadas;
  • Auditoria proibida de receber documentos;
  • Proposta Turner;
  • Atrasos de Salários;
  • Empréstimos;
  • Baixo Rendimento Futebol SPFC.

Turner e São Paulo. 

O Canal Esporte Interativo por meio da Turner vem demonstrando seu enorme interesse em ter o Tricolor em sua grade de canais fechados. É peça chave no tabuleiro de jogo que desenrola com a TV Globo. A gestão do São Paulo que convocou o Conselho apenas para ver a proposta da TV Globo terá que mostrar as duas agora. E isso porque o Blog do São Paulo que denunciou na última 5a feira (Clique AQUI! e leia) que não mostrariam as duas, viu repercutir a informação e a própria Turner resolveu assim, abrir sua proposta ao clube por conta própria e o Blog publicou no último sábado (Clique AQUI! e leia) para conhecimento geral.

Antes de avaliarmos o que está sendo proposta na TV Fechada, temos que olhar a questão de modo sistêmico já que na TV ABERTA é assim:

Flamengo e Corinthians, R$ 170 milhões. São Paulo – R$ 110 milhões. Palmeiras – R$ 100 milhões. Santos – R$ 80 milhões. Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Botafogo e Fluminense – R$ 60 milhões. Atlético-PR, Coritiba, Sport e Vitória – R$ 35 milhões.América-MG, Ponte Preta, Chapecoense, Figueirense e Santa Cruz – R$ 25 milhões.

Flamengo e Corinthians, 13,5%. São Paulo – 8,7% Palmeiras – 7,9%.Santos – 6,3%. Atlético-MG, Cruzeiro, Grêmio, Internacional, Botafogo e Fluminense – 4,7% cada. Atlético-PR, Coritiba, Sport e Vitória – 2,8% cada. América-MG, Ponte Preta, Chapecoense, Figueirense e Santa Cruz – 2,0% cada.

Vejam como estamos longe de SCCP e CRF. Para avaliar o que está em jogo, é necessário ter isto claro na mente. Agora, com esta informação em mãos, sabendo que Ataíde declarou ao Menon em seu Blog as duas propostas que resumimos aqui para vocês, avaliem:

GLOBO TURNER
LUVAS IMEDIATAS  R$ 60 mi que não são empréstimos  40 mi iniciais mas Turner igualaria Globo se fecharmos
TV FECHADA  R$ 1,1 bi para TV aberta e fechada com critérios Globo de divisão. SPFC ficaria com menos que para o contrato Turner  560 mi só para TV fechada = R$ 28 mi ao ano para cada clube + % classificação campeonato. Ao fim +de R$ 100 mi de diferença para a Globo. 
TV ABERTA  Não disputa
Distribuição mais justa?  Sem interesse, apenas promessa. Distância = SCCP e CRF  Cobertura contra Globo e divisão pode gerar novo cenário melhor para o SPFC
Observações Vantagens Desvantagens
GLOBO Não sair do comodismo e não correr nenhum risco enfrentando a Globo. Manter a mesmice, horários e práticas que nunca ajudam o São Paulo e distância de SCCP e CRF
TURNER Garantias contra retaliações Globo e Turner ser maior que Globo no mundo, grana mais farta na TV Fechada e mudar o cenário atual nacional que busca espanholização com SCCP e CRF à frente abrindo um novo caminho. Não atuar na TV aberta e poder gerar retaliações da Globo em novos contratos.

Os conselheiros, agora munidos das duas ofertas, poderão e DEVERÃO assegurar que a proposta é a melhor para o clube que PRECISA muito de dinheiro. Os atrasos de salários, empréstimos feitos pela gestão Leco e déficit por falta de patrocinador, má gestão etc (que vem de anos e não é só culpa de X ou Y) demonstram essa necessidade.

Que o São Paulo FC comece a mudar na decisão deste contrato pois na transparência já fez vergonha!

Daniel. Com lesão, está se recuperando e é uma das esperanças pelo perfil no meio de campo. Em breve estará de volta pois o prazo de sua lesão ao final de Janeiro era de 3 semanas de ausência.

Wellington. De volta ao São Paulo, o volante está treinando para em Abril, ao acabar sua suspensão, poder retornar. A pedido da direção, Bauza dará chances ao jogador.

Episódio Michel Bastos x Lugano. Compartilho aqui a opinião do amigo Rafael Bueno sobre o episódio e que faz enorme sentido:

“Sei que já é histórico na imprensa esportiva esse comportamento e senso comum de buscar dicotomias, conflitos e rusgas no dia a dia de um time de futebol, ainda mais em ambiente em que vitórias são escassas.

Nesse contexto, ouvindo agora o Lugano falar na entrevista pós-jogo, considerando a postagem/nota oficial do Michel em seu Instagram e as opiniões de jornalistas nesses programas de domingo, inevitável não concluir que o jornalismo esportivo é pura falação. Ou pura fofoca.
Lugano foi taxativo em resposta à Camila Mattoso (Folha): “Converso com o Michel no CT, nos treinos. Não sei onde você quer chegar com isso (a repórter fez a pergunta de modo capcioso, nada direta). É um ambiente de trabalho como outro qualquer, onde há divergências de ideias”. Foi isso o que disse o Lugano, talvez não exatamente com essas palavras, mas foi o que apreendi da entrevista.
Já Michel, em sua rede social, escreveu: “(…) não tenho nenhum tipo de rivalidade pessoal com o Lugano, muito menos sou chefe de ‘panela’ dentro do São Paulo. O que houve foi uma divergência de opiniões dele em relação ao que o GRUPO (…)”.
OK, a partir do discurso do meio-campista tricolor, é possível fazer ilações sobre a caixa alta no termo “grupo” e de um posicionamento contrário, mas em que isso elimina o que disse o Lugano (sobre haver divergência de ideias – e isso o Denis também encampou na entrevista após o jogo contra o Rio Claro)? Importante ter em mente também que vários entrevistados após o jogo de hoje – Wesley, R. Caio etc. – tentaram desconversar sobre esse tal pacto de silêncio e definiram como algo que está “no passado”.
A partir de tudo isso, entram os formadores de opinião e a dicotomia, a rusga entre “grupo do Lugano e grupo do Michel”. Me parece que muitas vezes a imprensa dá um peso muito maior a certos episódios, criam uma novela em torno deles que pouco têm de real.
Isso parece bem claro pra mim quando vejo o post do Rodrigo Caio no Facebook exaltando o Lugano (ontem mesmo fez isso), ou o Lugano cumprimentando vários dos envolvidos no que seria o “grupo do Michel”.
Nesse sentido – até como profissional de comunicação que um dia quis estar no meio desses caras todos que emitem opiniões nos canais de TV ou jornais ou que fazem perguntas aos diferentes atores do futebol – é um tanto deprimente ver como a imprensa atua. Até procuro entender que isso exigiria uma postura disruptiva e essas opiniões balizadas pelo “bem vs. mal”, “mocinho vs. vilão” são tão culturalmente estabelecidas que é difícil romper.
Complicado isso. Mas acho que vale compartilhar a reflexão para os amigos que leem e assistem a tudo isso diariamente junto comigo.”

Alexandre Zanquetta

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