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Ele faz 43 anos

Reservo esta data para repetir o texto sobre o Natal Tricolor que escrevi já faz mais de três anos, a respeito do nascimento de Rogério Ceni.

Difícil falar qualquer coisa que esteja próximo ao patamar de Ceni.

Apenas nos cabe agradecer.

Sortudos que somos por tê-lo como ídolo.

Afinal, são 43 anos daquele que mais tem dignificado as cores do Tricolor.

Digo isso, ao mesmo tempo, que afirmo ter como maior ídolo, Raí, jogador mais marcante na época em que eu frequentava o maior estádio do mundo construído por um clube de futebol.

 

“22 de janeiro, o Natal Tricolor.”

O que é disputar mais de 1.000 jogos por uma equipe de futebol?

O que é ser um dos maiores jogadores de sua posição de toda a história do futebol mundial?

O que é ter sido campeão de praticamente todas as competições que disputou?

Bem, por mais que sejam marcas fantásticas, qualquer jogador pode alcança-las.

Mas, o menino que nasceu em 22 de janeiro de 1973 conquistou muito mais que isso.

Afinal, não é apenas um goleiro, mesmo porque goleiro todos os times têm.

Um goleiro se destaca por suas defesas, e este menino sempre foi um dos melhores sob as três traves.

Pois ele avançou para frente, além da linha do meio campo, e se tornou um dos maiores goleadores de toda a história do futebol mundial.

Já foi artilheiro de sua equipe em Taça Libertadores da América.

Já marcou gol em final de campeonato.

Até mesmo em jogo de campeonato mundial.

Aliás, marcou mais de 100 gols, feito que até mesmo alguns atacantes não conseguiram ao longo de toda carreira.

Afinal o que será que ele ainda não fez?

Se existe algo a ser feito, com certeza ele fará.

Quanto a nós, torcedores e seguidores, cabe aproveitarmos todos os momentos que ainda temos para acompanhá-lo.

Ele que é mais do que um goleiro, mais do que um jogador, mais do que um torcedor.

Ele é Rogério Ceni e sobre ele, nada deve ser discutido.

Rogério apresenta ao mundo todas as características do torcedor são-paulino.

Rogério não é apenas uma pessoa física, é um assunto a ser tratado em teses e dissertações.

Rogério não é um assunto para papo de botequim, tão pouco para causos.

Rogério não é passível de apelido, diminutivo ou aumentativo, pois por si só ele se basta.

Enfim, Rogério não se discute, assim como não fazemos com religião e gosto.

Desta forma, tomara que todos nós, torcedores são paulinos tenhamos um ótimo Natal Tricolor em 22 de janeiro.

Por: José Renato Sátiro Santiago