Blog do São Paulo está a postos no CCT para cobertura da apresentação do ídolo e capitão Lugano! 

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Confira a entrevista completa: 

Leco: “O São Paulo tem na sua torcida e por ela o apreço a ponto de mais do que tudo trazer de volta para cá esse moço (Diego Lugano). Evidentemente, não estamos satisfeitos com o que aconteceu lá. Fazem parte infelizmente do stress, condições sociais. Nesta célula específica, se mostraram de uma forma negativa”.

Leco: “Um momento marcante” – quando Lugano entrava na sala de imprensa.

Lugano: “Desculpem meu português, que nunca foi muito bom, mas agora está pior ainda (risos). Alegria, emoção e uma linda responsabilidade em voltar a vestir o manto sagrado. A vontade é a mesma de anos atrás, muita coisa mudou, mas o sentimento nunca mudou e nem vai.”

Lugano: “Gratidão ao São Paulo, à toricda, aos dirigentes. Hoje estamos aqui para o último período de minha carreira esportiva. Espero dar muitas alegrias. Ser eu mesmo e dar o melhor ao time”

Lugano: “Com Bauza, falei obviamente sobre minha situação, minhas ambições, meus desejos. Às vezes, o jogador perde mais do que a parte física, perde ambição. Depois de conversar, ficou claro minha postura, principalmente diante do São Paulo.

Lugano: “Estar na América do Sul era por questões familiares. É perto do Uruguai, o maior do Paraguai, então foi bom. Meu desejo é jogar como zagueiro, acho que onde posso dar mais ao elenco. Eu vim para ser mais um do elenco e estar à disposição do técnico. Se quiser me colocar de goleiro, eu vou”.

Lugano: “Foi emocionante, uma festa institucional, onde cada jogador histórico do São Paulo foi homenageado. Vi o rosto de meus colegas, muito emocionados. Eu já tinha na cabeça que poderia existir lá possibilidade de voltar, mas esse dia entendi que não podia dar as costas para minha história”. – sobre Ceni.

Lugano: “Hoje São Paulo atravessa uma fase de transição, com alguns anos complicados. Até Rogério entendeu que eu posso coloborar com essa transição, não posso ficar de costas para esse povo. Essa dia ficou mais que claro que aqui é meu lugar, tenho que entregar tudo o que sou”.

Lugano: “Meus últimos anos foram complicados, com muitas lesões, principalmente na época da Copa, tive contatos de voltar ao São Paulo, mas acreditei que não suportaria o calendário assassino do Brasil. No último ano, consegui nível físico e técnico para voltar. Não vim para passear, venho para corresponder quem confia em mim”.

Lugano: “Não quero jogar todo jogo, e nem acho que o time precisa de mim tanto. Quero jogar com os moleques bons que o time, sou mais um e vou estar à disposição”.

Lugano: “Estou fazendo um trabalho de reequilíbrio muscular, preciso por toda a cobrança, por minha idade. Infelizmente, perdemos tempo na negociação. Não sei quando vou estar pronto. A comissão técnica é que determinará. Acho que já na próxima semana vou a campo, mas jogo é o treinador que sabe”.

Lugano: “O torcedor sabe que com 35 anos não é mais 23. O torcedor sabe o que pode esperar de mim hoje e vão entender a situação. Eu sou extremamente competitivo e por isso estou aqui. Poderia estar muito mais tranquilo, no futebol longe, mas estou aqui porque quero o desafio. Vou entender e respeitar as decisões”.

Lugano: “Eu sempre fui muito profissional, sempre me cuidei muito. Isso do peso é realtivo. Estou um pouco abaixo, mas preciso fazer um trabalho de reequilíbrio muscular, algo de rotina para qualquer jogador, principalmente no São Paulo, com Departamento Médico tão bom”.

Lugano: “Obviamente quero encerrar a carreira aqui, mas vamos no dia a dia, com responsabilidade e ilusão, quero aproveitar cada detalhe, sofrer com cada derrota, vibrar com vitórias. Espero que seja aqui meu último jogo, mas vamos com calma”.

Lugano: “Eu já fui muito feliz na seleção, deixou para os meninos, mas se Uruguai me chama, é claro que dou a cara a tapa e vou, brigar com meus companheiros como sempre fiz. Nessas horas, o racional fica um pouco de lado”.

Lugano: “O elenco tem muita qualidade e não tem campeonato mais equilibrado do que o Brasileirão e, se em meio à tanta confusão no clube ano passado, se classificou para a Libertadores, dá para ver que o time é bom. Estou muito ansioso para fazer parte desse elenco e conseguir grandes objetivos”.

Lugano: “Quando você veste essa camisa, os objetivos vão lá em cima”.

Lugano: “O grupo escolhe o líder. Eu venho para ser mais um e transmitir minha experiência e vontade. Ser capitão de um clube e seleção é diferente. Você tem mais vivência no clube, mas tem um país por trás da seleção. Você tem que manter a linha de conduta, de comportamento, não há margem de erro”.

Lugano: “Isso é a vida de qualquer atleta, vai fazendo seu caminho. Acho que não tem nada mais, foi isso. Quando eu vim ao Brasil há 13 anos muitas coisas mudaram. Há 13 anos, ninguém falou bom dia para mim. Você não pode se achar tão baixo como uma derrota e nem tão grande como uma vitória”.

Leco: “Ele é o jogador da torcida e também do presidente (risos)”.

Lugano:  “A recepção foi linda, maluca, para um cara que simbolizou uma época boa para o clube, Mineiro, Josué, Kaká. Não precisa de festa a mais para não ficar exagerada. Torcida são-paulina demonstra que tem gratidão, algo importante para os meninos da base. Agora quero trabalhar”.

Lugano: “(…) Quero que lotem o estádio quando estivermos no Paulistão, na Libertadores, para que tenhamos quimíca e consigamos bons resultados”.

Lugano: “Em 2003 também cheguei aqui e vi um time que não ganhava, mas o São Paulo é elite, profissionalismo, modelo no Brasil e isso não pode perder. Muitos copiam. Lembro que Rogério (Ceni) falou ano passado que o São Paulo precisa seguir crescendo. Vou dar o que posso para o clube”.

Lugano: “Confio no elenco, na diretoria, na instituição, não vim aqui para inflar meu ego”

Lugano: “É igual Pelé com Santos, Zico com Flamengo, não sei mais exemplos de alguém tão ligado a um clube como ele. Não dá para comparar, mas sinto que tenho a necessidade de assumir a cobrança que Ceni tinha aqui. Não tenho medo e sei que vou ser cobrado e criticado. Vou assumir a pressão, colocar o peito a bala, fazer meu melhor futebol”.

Lugano: “O capital do clube quem faz são os ídolos. Um deles é o sócio-torcedor. Mas o mais importante é o sentimento do torcedor com o ídolo, isso é incalculável. É um patrimônio para toda a vida”.

Lugano: “Meu último jogo perdemos para uma final para o Internacional. São Paulo é uma camisa pessoal. Eu tenho uma visão americana, sei que os grandes estão se preparando fora do Brasil para Libertadores. O mais importante é a caminhada e o torcedor tem que ter paciência com o grupo que estamos formando”.

Lugano: “Se eles estão jogando, é porque tem muita qualidade. Lucão, Rodrigo, tem nível de Seleção Brasileira, se posso ajudá-los, vou assumir a responsabilidade, a cobrança, proteger eles. Mas acredito que não precisem, porque têm qualidade e personalidade suficiente. Vou aprender com eles também. Quero uma relação de igualdade”.

Lugano: “Aquele elenco do São Paulo não perdeu, não fui só eu que conseguiu isso. Espero que tenhamos de novo essa sequência vitoriosa, que só se consegue com um time com fome, com vontade. Mas adianto que ficar sem perder clássicos assim é algo muito difícil, raro, quero é ser campeão”.

Lugano: “Entre Argentina e Uruguai muitas coisas são parecidas. Nos conhecemos mesmo sem ter trabalhado junto, São Paulo precisa de nós e vou dar o melhor possível para o clube e seguir suas orientações. Cada um vai fazer sua função para que o São Paulo consiga o melhor”.

Lugano: “Kaká é um exemplo, sim, sempre dizem que a segunda passagem nunca é igual a primeira. Muita gente me disse que era um risco, mas esse risco fica em quinto plano quando tem um grupo, um clube precisando de você. Não há duas maneiras de pensar. Se não foi como a gente sonhou, não vai ser por falta de trabalho”.

Lugano encerra a coletiva de imprensa e atende aos veículos.

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