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Um dos maiores ídolos do nosso tricolor.

Contratado junto ao XV de Piracicaba chegou ao São Paulo em 1952.

Logo no ano seguinte, em 1953, foi campeão paulista.

Aliás, o verdadeiro campeão do IV Centenário, uma vez que a conquista aconteceu em 1954.

Já dono da lateral direita, De Sordi foi um dos grandes destaques daquela equipe.

Acabou convocado para a Seleção naquele ano e a partir de 1956, passou a ser titular.

Em 1957, mais um título paulista.

Era um jogador relativamente baixo, apenas 1,71,

Apesar disso, era um dos grandes cabeceadores do tricolor.

Diante disso, frequentemente atuava também como zagueiro central.

Esta versatilidade lhe proporcionou ser convocado para a Copa do Mundo de 1958.

Titular na lateral direita De Sordi formou uma das defesas mais solidas daquela competição.

Nas quatro primeiras partidas, a seleção não sofreu sequer um gol.

Nas Semifinais, o adversário era a França, dona do melhor ataque daquela Copa.

O Brasil venceu por 5 a 2.

De Sordi se contundiu.

Ainda assim jogaria a partida final.

No entanto, naquele tempo não havia substituições.

Caso De Sordi entrasse sem condições plenas, a seleção poderia ficar com um jogador a menos.

A comissão técnica resolveu não arriscar.

Em seu lugar, entrou Djalma Santos.

Sua contusão, jamais foi bem compreendida.

De forma injusta, surgiu o boato que teria sido barrado da partida final por estar nervoso.

Uma grande balela!!!

Durante toda a sua carreira, De Sordi se destacou por sua frieza.

Foram mais de 500 partidas com a camisa tricolor.

 

Por: José Renato Sátiro Santiago.