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Um monstro!

Um dos maiores símbolos da Raça Tricolor!

Francisco Jesuíno Avanzi, o Chicão.

Nasceu na cidade de Piracicaba em 30 de janeiro de 1949.

Desde que chegou ao tricolor, em 1973, Chicão sempre se apresentou como o legítimo “Dono do Meio Campo”.

Adversários tinham medo de chegar até perto dele.

Em 1975 comandou a equipe que conquistou o título paulista.

Era comum, se dirigir ao arbitro, antes de qualquer partida e com dedo em riste alertar: “Olha lá o que vai aprontar hoje.”

Foi um dos grandes nomes da equipe que venceu o campeonato brasileiro de 1977.

Como todos sabemos o Tricolor era um franco atirador na final frente ao invicto Atlético em pleno Mineirão.

Poucos acreditavam no triunfo do São Paulo.

O jogo estava equilibrado, mas bem complicado.

Quando o jogo começava a ficar favorável ao Galo, Chicão simplesmente pisou na perna do meio campista alvinegro, Angelo, que estava caído.

Depois disso, nenhum outro jogador mineiro se aproximava de Chicão.

Tão pouco, tentava tomar lhe a posse de bola.

Na decisão de pênaltis, um escorregão e a perda de sua cobrança.

Nem isso, lhe tirou o título de melhor jogador daquela final.

Aquele jogo foi decisivo para a sua convocação para a Copa do Mundo de 1978.

Reserva, Chicão foi titular em apenas uma partida.

E que partida!

Contra os anfitriões, os argentinos.

Chicão botou medo nos “hermanos”.

Anulou Mario Kempes, o maior jogador daquela Copa.

Garantiu o 0 a 0 e novamente foi considerado o melhor em campo.

Assim era Chicão.

Um dos mais marcantes e raçudos jogadores de toda a história do Tricolor.

Pelo São Paulo atuou em 312 partidas, e marcou 19 gols.

Chicão nos deixou em 8 de outubro de 2008.

Por: José Renato Sátiro Santiago