SÃO PAULO FC – HISTÓRIA ESCRITA EM 11/12/2015

Na maior festa de despedida ou até mesmo de um clube em seu próprio campo e mais ainda, em seu templo, seu local histórico que representa não só ao próprio time como ao país, ocorreu a história.

Se escreveu uma das noites mais lindas da história deste clube. E não com um título. Mas foi com AMOR, foi com GRATIDÃO, foi com CORAÇÃO bombeado com um sangue de três cores que só um time como o nosso, TRI MUNDIAL poderia proporcionar.

Desde o anúncio de nomes que fez tremer e emocionar a qualquer sãopaulino, de reservas a titulares, de protagonistas a coadjuvantes, de comissão técnica a treinadores, de heróis vivos a heróis vivendo ao lado de Deus.

Não há como não se emocionar, não sucumbir ao pleno e intenso AMOR que simboliza a eternidade, a profundidade, a incondicionalidade e fidelidade deste sentimento.

Podermos olhar Lugano, Ceni, Muricy, Autuori, o espírito de Telê, Raí, Ronaldão, Zetti, Muller, Cafu, Mineiro, Aloisio, Fabão e cia. Todos unidos por este time único. Todos unidos por um time que fez e tornou a fazer história.

Do Canindé ao Pacaembu quando quebrou paradigmas e transformou o cenário nacional com Leônidas, o Diamante Negro, indo para o Jardim Leonor e transformando o NADA em MUITO. Como é o destino deste clube: TRANSFORMAR, EDIFICAR, CONSTRUIR e CONQUISTAR, se fez Estádio do Morumbi (Cícero Pompeu de Toledo).

Dali, se fez o mesmo que Pelé ao atingir o BI MUNDIAL. Mais queríamos mais e fomos além, fizemos o TRI. E além disto, se fez o maior goleiro artilheiro, o maior vencedor por um clube, um recordista, um M1to. A história precisava da homenagem aos guerreiros e heróis TODOS. E ela veio com um marco do futebol mundial.

Com seus maiores nomes, seus maiores ídolos, maiores heróis, se escreveu a história com a maior, mais linda e impressionante festa que este país e quiçá o planeta já viu. Uma celebração do sentimento mais puro do futebol que é seu amor e gratidão movidos pelo que é mais nobre.

Depois de anos duros, mais um ano sofrido, dentre os grandes, foste novamente o primeiro nesta noite. Uma noite memorável! Uma noite incomparável! Uma noite inenarrável! Um feito eterno! Um feito inesquecível! A história sendo escrita enquanto se assiste passar o tempo com uma vida e uma marca inigualável!

Esse é o clube que eu amo com mais 18 milhões neste planeta. Em outro plano, outros grandes heróis como meu avô que implantou esse semente no seio de minha família. Esse é o clube que eu tenho orgulho, tenho no coração. Esse é o Clube da Fé! Esse é o Mais Querido! Esse é o único! Esse é o TRICOLOR!

Tu és forte, Tu és grande!

E para mim, eternamente será ÚNICO e o PRIMEIRO!

Obrigado Rogério Ceni, Obrigado Raí e demais monstros eternos!

Obrigado Monsenhor Bastos, Laudo Natel, Marcelo Portugal Gouvea!

Obrigado SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE!

Eu nunca esquecerei este 11/12/2015!

Deixo meu texto, A ESSÊNCIA, PARA QUE SIMBOLIZE O QUE SERÁ ESTA NOVA ERA:

Todos os times de São Paulo e do Brasil tinham suas glórias cativas. O Santos, em êxtase estático pelas glórias pelas glórias de Pelé achava que seria para sempre inalcançável em status e representatividade, o Flamengo pelo apoio da Globo e das conquistas em brasileiros de Zico que irromperam as fronteiras do país ao time carioca e proporcionaram uma ilusão de um gigante colossal dominante nestas terras . O Palmeiras que ganhara muitas taças e se gabava do estádio na Turiassu e de títulos outrora estimados, porém enferrujando após 60 e 70. Os times gaúchos se anunciavam como de outro país ou até planeta, cegos em suas diminutas abrangências. Os mineiros pela sua força intra estadual. O Vasco que ia no embalo do Flamengo, caçava uma ponta de glória com suas conquistas embaladas. O Corinthians, sempre adotado pela mídia, patrocinado pela Globo e mistificado com lendas inventadas e conquistas fantasiosas que geraram a ilusão que o povo mais adora para enxergar sempre na dor a esperança.

Todos grandes times, de história, conquistas, times encaminhando para seus centenários e então perto de seculares tinham seus espaços estrelados já construídos no céu do país do futebol permeado em um tom de que tudo já havia se feito por aqui e no mundo.

Mas, faltava mais um dentre os grandes clubes paulistas. Um clube provindo da união de dois clubes menores, que carregava o nome de seu estado e de seu município. Caminhava e seguia como motivo de pilhérias e chacotas. Era a grande piada para as outras torcidas que desconsideravam rivalidades, era um “café com leite”.

Um time com um “campinho” ali, chamado Canindé, não poderia jamais fazer frente aos poderosos donos da bola.O clube ficou de 1953 até 1970 praticamente sem ganhar absolutamente nada. Cometeram uma loucura, uma insanidade aos olhos rivais. Investiram o que podiam, e o que não podiam, o que tinham e o que não tinham no Jardim Leonor. Era um terreno contra toda a situação do clube. Assim, derrubaram as finanças e os investimentos. Realmente uma insensatez. Anos e anos de sofrimento.

Ninguém acreditava que iria para frente, a própria torcida perdia as esperanças. Eis que dali se fez o então, Cícero Pompeu de Toledo, o imponente Morumbi.De uma torcida elitizada e de uma minoria descrente, comandada por grandes visionários e mentes além de seu tempo, o clube se reergueu. O estádio tomou corpo, marca registrada enquanto o progresso avançava. Leônidas da Silva, o Diamante Negro atraiu todos os holofotes esportivos dentro e fora do país.

O mundo passou a ver ao longo dos anos que aquele time de fé, que fazia moedas caírem em pé, de crença e amor incomparáveis que moviam em meio a tudo que se era estabelecido como definido e já consolidado, construía um caminho para um lugar de inenarrável beleza, de brilho, força e rara classe que se constituiria em triunfos, recordes e marca diferenciada. Um rótulo de 5 pontas com 3 estrelas, 3 cores e com passado de glórias que marcaria para sempre os europeus, os asiáticos e criaria a maior torcida do Brasil, aquela que odiava e ao mesmo tempo temia e invejava esse absoluto do esporte nacional.

Os títulos, os craques, a ampliação, a diferenciação e a estratificação foram notáveis. Era suficiente para ser para sempre. Se por anos, houve sofrimento e dor, a então esperança se transformou em certeza. Do riso dos rivais, ao pleno estado de graça do sorriso da alma de cada sãopaulino na Era Telê.

Então, um novo período se conheceu. Como se cometa ou raio fosse, ninguém mais acreditava ou confiava nova era ou novo momento. Os demais, passaram a acompanhar os passos, tentando trilhar aquela rota impensável só feita por este clube que de mais jovem entre os grandes, era também o primeiro.

De 1995 a 2005, se conheceu a dúvida, se conheceu a impaciência. E da força daquele gigante que sempre ali esteve e sempre soube que precisava acordar, se conheceu mais uma era de plenitude. De 2005 a 2008, uma era de hegemonia, de soberania. O complemento de um histórico magnânimo que terminou por cegar de soberba e orgulho exagerados a todos que deste amor compartilhavam. Do maior estádio, da maior estrutura, do maior patrimônio, do maior campeão, muitos passaram a tomar para si méritos de milhões de corações, de heróis como Porphyrio, Monsenhor Bastos e Cícero Pompeu de Toledo.

De lá para cá, vemos pessoas agindo de forma equivocada, despreparada e muitas vezes dotada de insensatez e amadorismo. Embriagadas de poder e da sede de glórias imediatas, sucumbiram e criaram em si, uma aura negra que representa um momento de incertezas, dúvidas, preocupação e estima oscilante. Abrimos espaço a conquistas rivais, perdemos um espaço nosso, deixamos que aproveitassem brechas que nós mesmos criamos. Deixamos o protagonismo pessoal e ambições pessoais, tomassem a frente e desviassem o caminho.

Porém, dentro de tudo isto, há uma certeza: o mundo que acredita, sonha e torce para que o maior do mundo, aquele que é dito o mais querido, o maior campeão deste país, o time com uma torcida mal acostumada, sabedora do que pode e como quer ter, enxerga o massacre na mídia daqueles que tentam de tudo para nos diminuir ou soterrar na esperança de nos abater em um lapso titubeante.

Não importa quem, como, se foi, é ou será. Temos em nossa alma, em nossos corações, em sua essência, a força para fazer dar certo. Temos um coração com cores que envolvem o vermelho e tornam o sangue mais denso, mais grosso, mais quente e mais pronto para sempre retornarmos e darmos a volta por cima de modos cada vez mais estonteantes e avassaladores.

Aos olhos do planeta, o mundo globalizado e cada vez mais focado em times europeus, esses que nunca conseguiram nos derrubar e os quais qualquer vídeo ou documento mostrará vitórias arrebatadoras e incontestes.

Assim, se fechasse os olhos naquelas épocas, na década de 30, de 60, 80, 90, 2000 e agora os abrisse no presente, veriam que o avanço no clube foi inenarrável. Mas, não se vive de passado. E deste presente, temos o que é necessário para avançar e nunca deixarmos de sermos aquilo que nascemos para ser. Para elocubrar vê-se que as mentes grandes do futebol povoaram e povoam este clube. Olhe a lista dos que aqui jogaram, estiveram e que ídolos foram e são. De recordistas, desbravadores, M1tos a simples guerreiros, cascudos, classudos, menudos e trabalhadores. De estrangeiros de ontem ao Lorde de hoje.

Estádio está com projeto inovador e nunca será uma arena sem alma, sem riqueza, sem beleza e sem estrela. Mesmo que por motivos políticos e obscuros tentem nos fazer menores, nos tirar o foco, o brilho e a imponência. A estrutura impressionante está presente, é realidade, faz os europeus ficaram boquiabertos e maravilhados com um centro de recuperação referência, de vanguarda e que precisa seguir sua trajetória. Será além de maior, tradicional e colossal, a representação incessante do que fomos um dia, acreditamos que chegaríamos e vamos otimizar, construir, crescer e nunca esmorecer como este gigante.

A torcida é um rolo compressor em exigências, em cobranças e em um amor que os outros não entenderão nunca, a não ser que nasçam com três cores em outra vida. Os passos gigantescos com a massa jovem, a maior de todas que possuímos, que será o futuro do país e o patrimônio eterno de um clube é fato, ninguém tem tantos jovens como nós e que sorte tem esse Brasil por isto.

A sede, os projetos, os Centro de Treinamentos na capital e Cotia são exemplos para o país, em nossas metas, planos e projetos de renascimento, futurísticos com o trabalho de garotos, maiores revelações do cenário brasileiro e das maiores do planeta, a aliança com profissionais gabaritados e com um jovem que pode revolucionar o cenário nacional do que concerne ao modelo esportivo nacional e que será nosso CEO, nosso líder diretivo com suas ideias e ideais inovadores e cheios de desejos de revolução.

Chutemos o que há de ruim, resgatemos nosso sentimento, conscientes, não arrogantes, não soberbos, não cegos e não inebriados. Não achando e nem sentindo que se é mais e sim provando a cada dia que se pode e fará melhor pois é naturalmente nosso. Levantemos dos tropeços, dos problemas e das dificuldades, nos fortaleçamos como fizemos muitas vezes e vamos novamente conduzir o futebol daqui e no planeta. A força sempre esteve na forma como sabíamos reconhecer derrotas, crescer ainda mais e cravar a bandeira na absoluta vitória. Do esforço, suor e amor, surgiu esta força mais brilhante, mais reluzente que todas as outras do céu do Brasil. Em meio a tantas notícias difíceis, momentos ruins e conturbados, temos que manter a chama acesa.

A chama inesgotável do poder e respeito obtidos por títulos, sempre sem vender a alma ao diabo, nunca com manipulação, convite ou fantasias. Desbravou, atravessou o mundo e conquistou todas as vezes, sempre limpo. Hoje, está na hora: está no momento de apagar os problemas, tirar o ar de incerteza da cabeça, colocar o sorriso no rosto, olhar para frente, deixar fluir o sentimento, sentir o que representa este clube, sua força e o que representamos. Que os cardeais entendam, que se inspirem. Que modifiquem e ajam como seus antepassados. Que sejam aqueles diferentes que iam além de sermos piores, muito além de sermos melhores. Que iniciemos uma nova era, uma nova e verdadeira era, um novo caminho, que retorne o bom e velho conhecido sentimento que está dentro de nós e que não podemos nunca e repito, NUNCA deixarmos de lembrar, que nos deixem enganar, esquecer ou apagar, temos mais é que entender, valorizar e conhecer, pois está em nós, naqueles que lá estão e em todos que hoje somos, fomos e ainda serão este amado e eternamente glorificado:

SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE!

Imagem: Queco