“Caro Rogério,
Você ainda não me conhece, mas quem te escreve aqui é um dos seus milhões de fãs espalhados pelo mundo.
Não serei ousado a ponto de dizer que sou o maior admirador que você conquistou nestes mais de 25 anos de carreira. O que eu posso lhe garantir é que nenhum dos são-paulinos que conheci na vida se emocionou mais com os seus feitos do que este que lhe escreve. Igualmente talvez. Mais não.
Como seu fã-quase-que-número-1, eu preciso ser honesto e lhe confessar uma coisa, jamais admitida para qualquer outra pessoa do meu círculo de convivência:
Eu já odiei Rogério.
Simples assim. A explicação chega a ser óbvia. Pensava: como assim alguém ousa tentar substituir Zetti?
Eu nasci no ano de 1985 e, assim como todos os são-paulinos gerados naquela década, cresci admirando o goleiro do nosso bicampeonato mundial 1992/1993. Era “Zeeeeetti” o nome que eu gritava quando fazia uma defesa nos tempos das peladas infantis. Não o seu.
Ahh, que tempo bom. Como era fácil discutir futebol com os amiguinhos corintianos e palmeirenses, que tão inutilmente tentavam sobrepor Ronaldo e Velloso/Sérgio, respectivamente, ao nosso arqueiro. Pobres amiguinhos. Zetti era imbatível.
O ódio por você nasceu bem nessa época.
Meu primeiro ano como consciente fã de futebol coincide com a sua chegada ao Morumbi. Impossível lembrar com precisão o exato momento em que eu me disse torcedor do São Paulo pela primeira vez mas, fato é que, àquele 7 de setembro de 1990, data de seu primeiro treinamento no CT da Barra Funda (também três dias antes do meu 5º aniversario), eu era um recém-oficializado são-paulino. Isso depois de passar um dia gremista, por causa do bonito azul do time gaúcho no futebol de botão do meu irmão; e um outro dia bugrino, pois ‘Guarani’ parecia ‘Guaraná’, a bebida favorita daquele pequeno ser.
Uma criança que em pouco tempo, e com a ajuda do meu primeiro álbum de figurinhas, saberia escalar a equipe do São Paulo pela primeira vez. E adivinhe? Dentre os 11 titulares, Zetti era o goleiro.
Depois de nossas estreias ‘simultâneas’ como são-paulinos, anos mais tarde a vida ainda nos proporcionaria outra ‘coincidência’ de datas, a qual eu só aprenderia depois de crescido. Sua estreia no Morumbi como goleiro profissional ocorreu em 18 de setembro de 1993 (oito dias depois do meu 8º aniversário), uma vitória do São Paulo por 2 a 0 contra o Bahia, em partida válida pelo Brasileirão daquele ano. Exatos 52 dias depois (fiz as contas), eu pisava pela primeira vez no Cícero Pompeu de Toledo, para me apaixonar definitivamente pelo nosso time. Na ocasião, vitória nossa, também por 2 a 0, dessa vez contra o Flamengo, válido pelo mesmo campeonato.
Vejo tanta gente reclamando do calendário do futebol brasileiro de hoje em dia, mas naquele início da década de 90, você sabe, a coisa era muito pior. Eram tantos campeonatos e troféus na trajetória tricolor, que não era incomum vermos o São Paulo jogar até quatro partidas por semana. Me lembro inclusive de uma ocasião em que jogamos duas vezes no mesmo dia, com o Juninho, ainda sem Paulista, atuando em ambas as partidas. Com o calendário apertado, além das constantes presenças na Seleção Brasileira, era impossível que Zetti jogasse todos os jogos. E daí vem as minhas primeiras lembranças sobre você.
Eu te odiava, Rogério.
O primeiro jogo seu que eu guardo na memória (mas certamente não o primeiro seu que vi) é um São Paulo x Santo André, no Morumbi, válido pelo Campeonato Paulista de 1994. O Tricolor saiu perdendo por 3 a 0 e, antes que ele virasse a partida (que terminou 5 a 3 para nós), eu, no alto dos meus 8 anos de idade, decretava: “Tá vendo? É só jogar esse cara no lugar do Zetti, que tomamos gol atrás de gol”. Claro, não exatamente com essas palavras. E com um detalhe: eu sequer tinha visto os gols tomados pelo São Paulo, uma vez que acompanhava o jogo pelo rádio. A mais pura cornetagem infantil.
Viveríamos pouco mais de 2 anos até que Zetti anunciasse a sua saída do São Paulo. O pior? Rumo ao nosso rival Santos. O pior ainda? Você seria o nosso titular para 1997. Um tapa na cara deste ainda pequeno são-paulino.
Mais do que nunca, eu te odiava, Rogério.
Por pouco tempo. A 2ª rodada do Paulista daquele seu primeiro ano como goleiro titular reservou um jogo difícil para o São Paulo, contra o União São João, em Araras. Era uma feliz tarde de sábado para mim, pelo simples fato de que a TV Globo, quando ainda se propunha a transmitir jogos neste dia da semana, exibiria o Tricolor em ação.
No roteiro mais do que conhecido por você, não foi preciso muito tempo de bola rolando para acontecer: gol de falta, do ‘substituto de Zetti’. Incrível!! Gol de goleiro!!! A primeira vez que eu ouvia falar de um desses, apesar de à época já existirem Chilaverts, Higuitas, Jorge Campos e etc. Era como se de repente, como que por milagre, se tornassem realidade as minhas brincadeiras do dia a dia, nas quais eu fantasiava jogos do São Paulo decididos com gol de Zetti, no último minuto.
Eu, que assistia sozinho o jogo na sala de casa, saí correndo para o quarto, para acordar e dar a notícia ao meu irmão, tão são-paulino quanto este que lhe escreve.
De repente, eu já não te odiava, Rogério.
Foi o começo de uma das tantas brilhantes temporadas que você teve na carreira, e que culminaria na sua primeira convocação para a Seleção Brasileira.
Eu sou um cara meio cético, mas é impossível não se pensar em ‘coisas do destino’ quando lembro da Copa das Confederações de 1997. O Brasil foi campeão com sobras daquele torneio, com um time que contava com jogadores do calibre de Romário, Ronaldo, Bebeto, Denilson, Rivaldo, Leonardo, Juninho Paulista, Cafú, Roberto Carlos, Dunga, Aldair, Dida e César Sampaio, entre outros (e pensar que hoje sobrevivemos de Luiz Gustavo, Elias, Oscar, William, Hulk e etc).
Título fácil, mas com percalços extracampo pelo caminho. Algumas molecagens a mais na concentração, e de repente você já não era mais um dos goleiros favoritos de Zagallo. Algo que prejudicaria, não tenho dúvidas, a sua carreira na seleção pelo resto dos tempos.
Meses depois daquele torneio, você assistiria pela TV o Brasil perder a Copa do Mundo da França para Zidane, mesmo estando em nível no mínimo equivalente ao dos convocados Carlos Germano e Dida. Tu ainda virias a disputar dois mundiais, ganhando inclusive um deles, mas nada próximo do que seria capaz de contribuir.
E é aqui que entra a parte do tal ‘destino traçado’. Eu tenho plena convicção de que, se tivesse sido convocado tantas vezes quanto mereceu na carreira, sua história no São Paulo não teria sido tão grandiosa, não apenas por causa das vezes em que você nos desfalcaria para servir a CBF, mas também porque fatalmente teria despertado ainda mais interesse do mercado europeu. Rogério, você só é M1to por causa de Zagallo! Melhor assim.
Mas se o Velho Lobo ajudou, teve um outro senhor por aí que chegou a colocar em risco o seu processo de mitificação. Em uma carta de um fã com tanto de positivo a lhe dizer, o episódio com Paulo Amaral poderia inclusive ser deixado de lado. Mas preferi lembrá-lo por um único motivo: refletir, como tenho certeza que você já fez, sobre como uma má gestão ou um mal gestor é capaz de influenciar negativamente a história de um clube do tamanho que tem o São Paulo. Qualquer semelhança com os últimos anos não é mera coincidência, e eu lamento muito que seu final de carreira não tenha sido acompanhado de glórias do patamar que você nos ajudou alcançar. Uma pena.
Passavam-se os anos, e suas boas temporadas não se revertiam em títulos, com exceção a um Paulistinha ali, um Rio-São Paulo acolá. Muito pouco para Rogério, já Ceni devido ao xará Pinheiro.
Eis que chegava 2004, com o São Paulo de volta a Libertadores depois de 10 anos. E é deste ano que carrego mais um orgulho da minha vida futebolística. Casa cheia em todos os jogos da 1ª fase no Morumbi, tamanha a alegria são-paulina em ver o time de volta a nossa competição favorita. O dinheiro, curto na época, me fez esperar as oitavas de final para torcer ao vivo pelo Tricolor. Ingressos disputados no tapa, que me fizeram restar lugares apenas entre as cadeiras cativas superiores. Sem dúvida, um dos piores lugares para ser ver jogos no nosso estádio. Tanto que foi difícil ver o Rosário Central abrir o placar, e os dois gols do Grafite, que levaram a decisão para os pênaltis.
Cicinho errando a primeira cobrança, você convertendo a sua e pegando as derradeiras contra Gaona e Irace. Sim capitão, eu estava no maior jogo da sua vida no Morumbi. O maior da minha por lá também. Por ironia do destino, logo atrás do gol dos pênaltis… tinha que ser assim.
Eu já idolatrava Rogério Ceni.
O título das Américas não veio aquele ano. Tanto melhor. Na temporada seguinte é que lhe aguardavam as glórias. Três títulos, 21 gols marcados e inúmeras defesas decisivas naquele que seria o seu melhor ano da carreira. Ao final do jogo contra o Liverpool, a primeira e até hoje última vez em que o futebol me fez chorar. Mérito de Fabão, Lugano, Edcarlos, Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo, Júnior, Amoroso e Aloísio sim, mas, fundamentalmente, mérito seu.
O tricampeonato brasileiro na sequência, com você no papel de protagonista, te fez definitivamente mudar do status de ‘jogador importante na história do São Paulo’ para ‘o jogador mais importante na história do São Paulo’. Enfim M1to.
Se soubéssemos que seriam aqueles os seus últimos títulos de grande relevância com a camisa do São Paulo, talvez tivéssemos comemorado de outro jeito, né? De lá para cá, por causa de uma série de fatores, ficamos mesmo no quase, como por exemplo na Libertadores 2010 e no Brasileirão do ano passado. Paciência.
Eu também tive o prazer de acompanhar in loco o seu último troféu conquistado na carreira. Mas aquele meio-jogo contra o Tigre não ficaram a altura do resto de suas glórias.
Pelo contrário. Quiseram os deuses do futebol que as pinceladas mais brilhantes da parte final desta obra de 25 anos fossem reservados exclusivamente a você. O milésimo jogo (na qual eu também estive presente), o jogo em que você superou Pelé no número de partidas por uma equipe, e o seu centésimo gol.
Ahhh, o seu centésimo gol. Poderia este ter sido o último capítulo do seu livro. Isoladamente, o maior lance de sua carreira, atrás apenas daquela defesa na falta do Gerrard. Concorda? Eu não tenho dúvidas…
Um dos últimos momentos felizes vividos pela torcida tricolor, tão acostumada com as glórias, e tão sofrida recentemente.
Nesta sexta-feira você dá adeus de vez à carreira de jogador. Para completar o ciclo de coexistências, estarei eu de novo presente ao Morumbi, neste dia tão especial para você. É possível que o futebol me faça chorar pela segunda vez nesta noite. Na próxima carta, eu te conto se a profecia se realizou.
O cara dito arrogante por alguns que não o conhecem, e que preferem desdenhar de quem sabe se pronunciar sobre qualquer questão. O cara dito ‘difícil de se lidar’, mas que é elogiado por 99% dos técnicos e jogadores com quem atuou junto. O cara que revolucionou a posição de goleiro, embora exista um bando de gente dessa geração Playstation que prefere acreditar que esse negócio de ser líbero e jogar com os pés surgiu com Manuel Neuer. Enfim, o maior ídolo que me deu o esporte, que tanto me consome de tempo, amor e dedicação.
Dizem que jogador de futebol morre duas vezes, a primeira quando pendura as chuteiras. Refletindo sobre isso, e observando o tanto de atletas que sofrem depois da aposentadoria, por um momento eu cheguei acreditar nesse estigma. O fantasma do fim de carreira assombra a todos, e por isso muitos acabam adiando ao máximo o anúncio. Com você não foi diferente.
Mas fique tranquilo, Capitão. Só um pouquinho a mais de reflexão me deram a seguinte certeza: jogadores normais podem morrer duas vezes. M1tos não. M1tos não morrem. Caras como você seguirão imortais na história desse clube e na memória de cada são-paulino que um dia já riu e chorou com você.
Se for difícil acreditar nas palavras daquele que um dia já te odiou, acredite neste que é e será sempre um admirador seu.
De um eterno fã,
Wagner Moribe”
Bom dia nação. Estou pegando fôlego, ja ja volto pra ler o restante da coluna.
Belíssima carta.
Em referência ao Manuel Neuer da Alemanha, ele não tem 10% da habilidade do Rogério, parece uma vaca louca quando sai em apuros para jogar com os pés.
E nem tem classe, estilo. Parece aquele amigo seu que não familiaridade e tenta dominar uma bola. Mas como joga na europa…
Senhor Amado, quanta bobagem! esse amor todo que ele tem pelo clube só impediu o surgimento de revelações para a gol, bem como forçou a montagem de elencos baseados nele. JJ se foi, por favor, acordem pra vida!
Me diz só 1 revelação ai de Goleiro No futebol Brasileiro, que hoje busca Jeferson pra ser titular da seleção????
Pow… Emocionante!!! Sinto uma certa aflição no peito em pensar que o Rogério Ceni, o M1TO, não será mais nosso goleiro… Um certo desconforto.
Obrigado por tudo M1TO…
Aqui no trampo, lendo essa carta e os olhos cheios de lágrimas. Assisti ontem pelo youtube o bola da vez com ele. Incrível também. Sem explicação para dizer o que o M1to significou para eu como torcedor. Uma pena que o tempo passe.
Rogério alongou demais a sua carreira pensando em reviver o gostinho de ser campeão, mas não deu, as diretorias que se sucederam (Juvenal e Aidar), não foram capazes de montar elencos aguerridos e competitivos.
Gostei por muito tempo do RC, é sim um dos meus ídolos. Mas abrigado por tudo. Vida que segue. Se não fosse o SPFC quem seria o Rogério?
Portanto SPFC > RC.
Estou com muita expectativa para ver o Tricolor sem RC, Luis Fabiano. .. pena o cruz credo e os três patetas não vazarem também.
Vamos São Paulo!
https://blogdopaulinho.wordpress.com/2015/12/10/juvenal-juvencio-e-a-luta-contra-carlos-miguel-aidar-e-ricardo-teixeira/
Interessante!!!
“naquela epoca o dinheiro tava curto”
entao quer dizer que agora ta sobrando wagner? hahahha
Rogerio Ceni sempre sera meu maior idolo no futebol, e agradeço por ter visto ele jogar e levantar titulos.
Mito eterno, deveriam aposentar a camisa 1 por 25 anos, em sua homenagem.
no mais, bom dia a todos
Geuvânio do Santos está querendo sair… Os sardinhas não tem dinheiro
O único interessado? O time que o LF vai… Segunda divisão da China
Acorda diretoria!!
Seria uma boa contratação, mais sem dinheiro ? Será que eles aceitam o m.bastos ou Wesley ?
hehehe… acho que não rs M. Bastos, Wesley e Reinaldo por ele… hehehe só nós somos otários de contratar esse tipo de jogador, ainda bem que tem o Grêmio que adora nossos refugos.
Eles vão querer uns 15 milhões no Geovânio, no mínimo.
E para a posição dele temos o Daniel, além do David Neres e Lucas Fernandes da base.
Eu preferiria apostar em algum desses 3 do que trazer o Geovânio, que apesar do bom futebol, também é novo e não deixa de ser uma aposta.
http://abiliodiniz.blogosfera.uol.com.br/2015/12/10/spfc-tera-2016-dificil-mas-melhor/?cmpid=fbesp-spfc
Legal!
Mckinsey melhor q a tal Aquila q so o Aidar conhecia! Haha
“Pincei” um comentário:
“Ok Abílio mas quem será o nosso treinador??? Mantenham o Milton Cruz… opção no mercado não tem mesmo. Seria legal ver o Abel Braga.”
Ainda alguns são paulinos dizem que somos muito exigentes rs
Sobre o Rogério só tem uma coisa a dizer que ninguém é titular de um clube grande e com uma torcida tão exigente sem méritos.
Concordo que o Rogério deveria ter parado em 2012 com a Sulamericana, mas esses 03 anos de insistência não apaga em nada a sua história.
Vida que segue, boa sorte para ele nessa nova etapa da carreira e vida.
“A Price também vai apresentar propostas para a reestruturação da dívida, a elaboração de um Orçamento e o planejamento de fluxo de caixa para 2016.
Já a McKinsey está realizando uma consultoria para profissionalizar a gestão do futebol do São Paulo. Um dos focos principais é otimizar a ligação do time profissional com o time da base, do CT da Barra Funda com o CT de Cotia.”
http://abiliodiniz.blogosfera.uol.com.br/2015/12/10/spfc-tera-2016-dificil-mas-melhor/?cmpid=fbesp-spfc
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Que tudo isso seja concretizado.
Não gosto desse cara, não gosto do Leco.
Mas apesar disso, torço por ele e para que estejam fazendo o melhor para o clube.
E que tudo isso seja concretizado 2.
http://spfc.terra.com.br/news.asp?nID=139308
“Tomara que venha”
By vitão
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2015/12/10/santos-perde-patrocinios-apalavrados-por-ficar-de-fora-da-libertadores.htm
Não dá pra ‘furá o zoio’ deles não, já que pegamos a vaga ‘deles’?
Ontem, no programa “Esporte e Debate”, da rádio Jovem Pan, o torcedor do Corinthians, Thiago Hyppolito, em participação ao vivo, fez a seguinte pergunta ao treinador Tite:
“O Tite, que é um cara que não se mistura com os bastidores, como é, para ele, ter que trabalhar ao lado do Andres Sanches, que, para muitos, é o mais bandido de todos os dirigentes do futebol brasileiro ?”.
Na sequencia, o jornalista Wanderley Nogueira, emendou: “a sua resposta, Tite”.
O treinador emendou, sem esboçar qualquer tipo de defesa ao dirigente:
“Não vou responder”.
A gestão do Aidar virou, sem nenhuma dúvida, o que já vem acontecendo com o governo federal: catalizador de críticas.
Hoje no São Paulo, qualquer problema que surgir será de responsabilidade da gestão Aidar. Não digo que está errado, haja vista que se realmente tem responsabilidade, deverá ser de fato culpada, o problema é que não se culpa mais os outros responsáveis também.
Li esse post do Abílio, ao mesmo tempo com esperança, pois estão fazendo realmente o planejamento quando se fala em gestão, mas também me sentindo “burro”, pois ele não responsabiliza em nada a gestão passada.
Entendo que com a morte do JJ, sua imagem deve ser preservada, no entanto, não pode vir acima da instituição do clube, que aliás, deve ser prioridade acima da política também.
Chamo atenção pra dizer que Ataíde também é catalizador de criticas. Muitas das coisas ruins que acontecem no clube, ele é responsabilizado, e o torcedor passional, inocentemente acredita. Não creio que só ele tem culpa de todos esses erros não.
Outra questão: O time, embora não pareça, está trabalhando! E as notícias não estão saindo. Então mais uma vez é hora de não ser tão passional e sair criticando a qualquer “notícia” surgida no twitter; é melhor ter calma e esperar os fatos.
Sobre o Rogério só tenho a dizer que ele realmente é um grande ícone. O que jogou até 2009 eu respeito muito. Depois disso, fez o gol cem e aquelas defesas contra aquele time no ano passado. No entanto, a impressão que tenho é que ele ficou muito grande e isso atrapalhou muito o ambiente nesses últimos anos, além de receber um valor muito alto pelo que jogou. Isso sem dúvidas, manchou um pouco sua história. De fã número um, hoje nem fã sou, apenas respeito.
Nada de novo… voltamos a estaca zero no quesito treinador. Parabéns ao SPFC, não tem o mínimo de competência e planejamento.
Jubero pelo amor de Deus! Matosas teria que ser muito bem avaliado antes de tentarem algo com ele. Se fizerem isso e fechar ótimo, mas duvido da capacidade da nossa diretoria. Porém acredito que ambos são melhores opções a técnicos brasileiros.
Tenho muito orgulho do SPFC ter tido tao bons goleiros que foram ídolos ao longo da nossa história. Particularmente, meu goleiro favorito sempre foi o Valdir, mas nao dá pra deixar de lembrar Poy, Sergio, Gilmar, Zetty, RC e também King e outros que nao vi jogar.
“Mito! Mito! Mito!”
Marcio
VITÃO/SPFC/THE BEST
10 de dezembro de 2015 às 00:16 Responder
Eu ia falar a mesma coisa, a diferença é que o óculos Ray-ban é de grife e não do Paraguai como no caso do Leo.
Parece que o cara é vaidoso como falaram, está parecendo ator de Hollywood em cerimônia do Oscar.
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Hahaha, exatamente Vitão. Se contratarem o Matosas o Leo vai plagiar o visual do cara, mas tudo made in Paraguay, rs
Vem Jubero!
Parabéns pela carta,creio que você colocou nesta carta o sentimento de toda nação TRICOLOR.👏👏👏👏👏
Tanto Matosas quanto o Hitman vulgo Jubero, são boa opções, os dois tem formações interessantes da UEFA, li a respeito dos dois, Matosas é um cara que pede intensidade nos treinos o mesmo nos jogos, o cara é uma pilha a beira do campo, Migue Bastos que se cuide, cara bastante ofensivo e gosta do seu time sufocando o adversário a todo instante, teve até criticas no México de tanta ofensividade, tanto que depois equilibrou mais o time e mesmo assim, seu time tem marcação avançada, toque de bola e transição rápida para o ataque, nada de lenga lenga.
o Hitman vulgo Jubero, não foge muito do estilo , time com marcação avançada, sufocando adversário, seu estilo bem parecido com do Osório, fora sua formação em psicologia e tratamento com a base, acho que seria mais viável sua contratação.
Dizem aí que o Leco não quer pagar mais de R$ 350 mil/mês pro treinador, acho que o Jubero encaixa no “orçamento”, já que os treineiros brasileiros querem ganhar uma fortuna ainda maior, então por que a demora? rs
Suor hétero escorrendo pelos meus olhos nesse instante… rsrs
Belíssimo texto Moribe… Reflete muito do meu sentimento pelo Rogério. Parabéns!
M1TO é o maior goleiro da história do futebol brasileiro.
E para não esquecer, veeeeem Juberoooooo.
Essa coluna do Abílio Diniz dá até um pouco de esperança…
A administração pode até nem ser profissional, mas se seguirem as diretrizes determinadas pela auditoria, acho que já é um bom caminho.
Como eu tenho falado desde o começo, antes de atacarmos, vamos aguardar um pouco. Quem morre de véspera é peru.
Por isso que eu gosto do Muricy. Aqui ou não, está sempre nos ajudando.
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo/noticia/2015/12/nos-planos-apos-moral-de-muricy-tendencia-e-que-cirino-fique-no-fla.html
Mumu nos ajudando lá de longe, baita sãopaulino!
Que já era hora dele parar, não há dúvidas! Mas, confesso que a falta de sua liderança em campo e nos vestiários me preocupa. Tem que vir alguém de fora com esse perfil ou estaremos fritos com a maioria dos bundas moles do atual elenco. Vão entrar mudos em campo e sair calados.
Bom dia!
Parabéns Rogério!
Torço para que siga na carreira de treinador com essa mentalidade vencedora e buscando sempre o melhor. Você vem demonstrando que tem a mentalidade certa para seguir com uma carreira vitoriosa. O
Obrigado!
Acho que em no maximo 3 anos o rogerio assume o sp
Wagner Moribe, parabéns pela BELÍSSIMA CARTA, fizestes os olhos deste VELHO que vos escreve lacrimejar.
A epopeia Tricolor é linda e este sensacional Rogério Ceni com certeza é uma dos capítulos mais incríveis deste lindo livro.
Rogério Ceni é a figura do São Paulo Futebol Clube em forma de gente.
Parabéns, saudações.
Pedro José Silva, devoto do clube da FÉ, com as bençãos de SANTO PAULO desde 1949.
Maior goleiro da história do futebol, e o melhor goleiro no futebol brasileiro atualmente sim. Se não fosse essa defesa de m… ele teria tomado menos gols. No primeiro jogo contra o Santos ele nos salvou da primeira, de muitas, goleadas em clássicos.
Goleadas essas que iriam ter Rogério, Renan e Dênis no gol, escancarando que o nosso problema não é o goleiro.
Fernando Prass, Cássio, Fábio, Victor, Alisson não servem nem pra limpar a sola da chuteira do Rogério Ceni.
Essa última coluna do Abílio traz um boa perspectiva que espero que se cumpra. Sei que ainda existem problemas na diretoria e pode-se questionar algumas de suas ações, mas não dá pra esperar que tudo seja resolvido do dia pra noite. Acredito que exista uma boa vontade em acertar e por isso 2016 vai ser melhor, mesmo com toda dificuldade e eventuais erros que venham a ser cometidos. Tenho certeza que o pior já passou.
Caramba, parece que aos poucos as coisas vão semi-voltando aos eixos. Espero que tudo se cumpra:
Correndo atrás de treinador moderno, parece que a ideia da diretoria de futebol para 2016 tem coerencia, auditoria e consultoria contratada, os medalhões vazando….
Parece que estou prestes à despertar de um pesadelo.
Tomara Wilson, torcemos para isso, só acreditarei na verdade, quando o técnico assinar, por aí, já saberemos se o que o Abílio está propagando é verdade. Se vier Levir, já de cara, lhe adianto que é tudo mentira.
Verdade.
Mas eu acho que se fosse pra ser o Levir, já tinham anunciado.
No mínimo alguém de sensatez deve ter naquela diretoria de futebol, porque senão já estavamos com Autuori, Levir, Oswaldo de Oliveira, ou algum desses ai.
Boa Tarde Nação Tricolor
Caros Tricolores Tri Campeões Mundiais
Parabéns Moribe, pela excelente carta.
Rogério Ceni, ao longo de sua carreira, teve altos e baixos, como qualquer outro atleta.
Ou seja, ninguém é perfeito nessa vida, todos nós temos acertos e erros no dia a dia, seja em qualquer situação.
Rogério Ceni, para mim, foi o melhor goleiro no seu auge, que vi jogar e sempre será um ídolo, do torcedor São Paulino, apesar dos seus altos e baixos como goleiro.
Rogério Ceni para sempre M1TO, obrigado por tudo.
Boa sorte em sua nova carreira.
Moribe começou mal o ano mas terminou em alta, com passe valorizado … bela carta.
Fernando Jubero ou Edgardo Bauza….#vemjubero
Esta é de longe, sua melhor coluna, Moribe.
Parabéns pelo excelente e emocionante texto.
Texto excelente!!!! Realmente sensacional! Parabéns!
Quando eu vejo uns textos assim eu me lembro: como poder ter tantos são paulinos que xingam o Rogerio? Não consigo entender…
Absolutamente espetacular Moribe!
Eu mesmo não conseguiria relatar, com tanta destreza e riqueza de detalhes, a minha relação com o nosso eterno arqueiro.
Realmente incrivel, traduziu de forma magnifica esses 25 anos!
Uma coisa que talvez diferencie a carta da minha realidade é que, até hoje quando brinco no gol (ou até no penbolim ou video game) o Zeeeeeeeeeeeeeeti é invevitavel.
Infelizmente, o São Paulo é o reflexo da fraca e acomodada torcida que tem. O ano foi uma tragédia e só vimos a torcida protestando após os 6×1. O Ano inteiro foi de falcatrua, times bagunçados e o torcedor? Nada, no máximo os gatos pingados da terrível independente xingando alguns e poupando outros como o Aídar. Grana talvez…O fato é que hoje vemos o clube perdido, gerido por gente que NÃO ENTENDE DE FUTEBOL como Leco e Ataíde e Gustavo Oliveira. Os pitacos são dados por gente que pouco entende como o Sr Abílio Diniz que entende mais de vender açúcar do que de futebol. Terceira maior torcida do país e sem um patrocínio máster, aidar, douglas e cia roubaram o ano inteiro e nada aconteceu com eles. Como esperar mudança? Espero que a torcida hoje apenas não caia na fanfarra de despedida do ceni, mas proteste, todos os clubes contratando e o SPFC NADA. Perdemos Rodrigo pro Palmeiras, agora vamos perder Bruno Henrique pro Inter. Se a mudança não vem de dentro, infelizmente tem que vir de fora, vamos deixar de ser preguiçosos são paulinos, ta na hora de ir bater no CT, encher o saco chamar atenção da mídia pra ver se alçgo muda se continuarmos com essa postura preguiçosa e desinteressada teremos um time igual a nós em 2016.