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E nosso último confronto foi contra um velho conhecido nosso, o Goiás. Adversário nosso  desse mesmo Brasileirão, em 2008, contra quem erguemos nosso caneco pela terceira vez consecutiva, sexta vez na história. Bons tempos.

Sem Rodrigo Caio e Rogério Ceni o time tinha pela frente um Goiás que precisava ganhar seu jogo de qualquer maneira para manter-se na série A.

Primeiro tempo foi relativamente tranquilo para o SPFC, que pouco arriscou mas controlou o jogo. Goiás não fez nem cócegas.

Nada, nada de bom para destacar da primeira etapa.

No segundo tempo , bem, vimos o SPFC claramente jogando com o regulamento debaixo do braço. Com os adversários diretos do Goiás, ganhando, o time alviverde precisava ainda mais da vitória para tentar sonhar em continuar na série A. E o SPFC? Preguiçosamente , no jogo.

O tempo passava e Milton Cruz nada fazia para mudar aquilo. Um risco algo de tomarmos um gol a qualquer momento e finalizar nosso ano da pior forma possível (pior seria cair para a série B ). Enquanto isso o Inter ganhava seu jogo por 2 x 0 e empatava em pontos conosco. O que nos mantinha ainda no G4 era o saldo de gols.

Aos 33, Wesley entrou no lugar de Bruno . Primeira mexida no time depois de quase dois tempos jogados.

Tempo continuou passando, Goiás dando sufoco, algumas descidas do Tricolor sem efetividade e nosso coração saindo pela boca. Final de jogo com requintes de dramaticidade totalmente desnecessários.

Aos 43, saiu Michel Bastos para entrada de Rogério. E com ele nosso fio de esperança de um final um pouco mais feliz. Enquanto isso o juiz dava 5 minutos de acréscimo. Só conosco acontece esse tipo de coisa mesmo.

E , aos 47, nosso fio de esperança. Um golaço de Rogério selou nossa classificação para o G4. Nosso alento veio em definitivo.

E esta que vos fala foi as lágrimas. Por tudo. Pelo ano difícil, pela forma como trataram nosso clube, pelas pessoas que mancharam nossa história.

Mas o SPFC é maior que isso. É maior que tudo. Nossa camisa é pesada e merece respeito.

Obrigada Rogério Ceni. Por ter honrado sempre nosso clube, respeitado e amado nossas cores. Seja feliz em sua próxima empreitada.

Que venha 2016. Que venha a Libertadores. Que venham dias melhores!

 

Bola Cheia:

Os jogadores machucados terem ido a Goiás apoiar o time.

Rogério

Thiago Mendes

Bola Murcha:

Apatia, preguiça , falta de vontade e brio de quem foi a campo. Exceção para Thiago Mendes e Rogério.