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…que sai do canto da boca daqueles que elogiam Andrés.

Ainda não acabou.

Temos um restinho de ano. Um restinho chorume.

Com um time que, mesmo capenga de corpo e alma, poderá vencer o abobalhado Atlético de Assunción, encerrando o campeonato e deixando o jogo contra o Corinthians para ser somente festivo (para uma das partes). Ou, numa também bem possível derrota, empurrando mais um pouco com a barriga gorda e velha um torneio tão sujo quanto o próprio ano de 2015 (em todas as instâncias brasileiras), assim sendo coadjuvante em Itaquera, também com o ‘risco’ de presenciar in loco volta olímpica, erguer de taça, entregar de medalhas…

Acho que são as duas possibilidades de final de campeonato. Não tenho mais acompanhado… não tenho me interessado…

Um final de ano idêntico, cuspido e escarrado, aos seres de adjetivos mil que sequestraram um clube de inigualável grandeza e o aprisionaram em algum lugar entre egos imundos e interesses unicamente pessoais, sem escrúpulos, sem dignidade, sem honra, sem um pingo de sensatez.

Não duvido que os que hoje ‘reinam’ na gestão empurrarem para o dono da voz da gravação nunca ouvida a culpa pela vexaminosa situação, tentando assim até se promoverem, se autoproclamarem diferenciados e soberanos.

Um dia se falou de uma tal cereja…

Pronto. Aí.

Em cima de um bolo fecal, coroando suas sandices, homens de inexistente vergonha.

Por mais que tenham tentado nos colocar como parte dos envergonhados, pensemos, amigos, irmãos de verdadeira alma Tricolor.

A vergonha é só deles.

E assim tem que ser colocada, compreendida.

Virão com baldes entupidos de chacotas. Tanto os demais torcedores da rua, da vida pessoal, do trabalho, família e passeios de bar, como os cínicos da imprensa, vozes ativas do jogo imundo dos bastidores, cretinos travestidos de jornalistas, blogueiros e coisas do tipo que infestam a mídia.

Não se acanhe, são-paulino.

Ainda que, entre nós, por diversas vezes, nos encontremos em atrito, em apontar de dedos direcionando responsabilidades sem nexo, o vilão ‘chefão’ não está nas arquibancadas, ou em frente à televisão, sentindo uma salada azeda de sentimentos raivosos com folhas velhas de fim de feira.

chefão

E dentro de campo, alguns ali só estão porque colocados sorrateiramente foram. E de igual forma foram mantidos por diferentes professores de aulas enfadonhas, motivados e impulsionados por questões variadas. Muitas vezes, sem o mínimo toque de algo ligado ao futebol, ao resultado final das partidas.

O texto de hoje tem a ver com uma linha de pensamentos que vai criando corpo.

É das arquibancadas que devemos ouvir os principais gritos de ordem, já que os desordeiros se alimentam do desastre instituído.

Não temos que vaiar quando Reinaldo toca na bola. Temos que vaiar quem o contratou.

Os gastos indecentes com salários absurdos para quem não demonstra comprometimento devem ser a todo instante questionados. Assim como a falta de um trabalho interno de criação de identidade e personalidade, totalmente diferente do pensamento infeliz do atualizadíssimo Muricy, que acha que salário em dia é o suficiente para fazer multimilionários suarem sangue em campo.

Anos e anos de pensamentos assim.. como desandamos… como abandonaram o futebol Tricolor.

E a gente aqui gritando feito bestas.

A conscientização do torcedor tem que estar a todo vapor. Evitando o oba-oba de festas fabulosas que lotam o estádio para um nada amarelo Yoki.

Os inimigos internos são os que mais fortemente aprisionam o clube neste umbral de tragédias anunciadas. São os que devem ser combatidos com intensa força, com o poder do nosso amor ao São Paulo Futebol Clube.

Porém, a queda desse absolutismo instaurado pelos mesmos de sempre não pode ser o anúncio de nomes quaisquer.

Muito menos o anúncio de administrações que sigam os modelos do deputado petista que presidiu o Corinthians e que por alguns têm sido mitificados.

Aqueles que defendem, elogiam, agradecem, idolatram e pedem dos dirigentes brasileiros, que já possuem por natureza, em sua grande maioria, falhas grotescas de caráter, atos como os ocorridos na gestão de Sanchez incentivam o crime, a deslealdade, a corrupção, enfim, todos os pormenores que levam o país à atual situação deplorável como nação. Uma espécie de apologia hedionda.

Nossos pensamentos e vontades devem estar em sintonia com o clube que realmente queremos.

Um São Paulo livre desse tipo de ocorrências infelizes que afastam os pensantes do tão maravilhoso esporte futebol.

Utopia?

Não sei.

A moeda cai em pé.

Isso eu sei.

 

Ronnie Mancuzo – Sub