Hoje a assessoria do São Paulo FC tentou explicar o inexplicável sobre o contrato vazado supostamente por Bourgeois à Folha de São Paulo e exposto no Blog do Perrone no UOL:

“O São Paulo informa que o contrato ainda está sendo escrito e que o mecanismo de remuneração, que é bônus e nada tem a ver com comissões, busca estimular o profissional a alcançar objetivos ao clube, e segue padrão de profissionalização na gestão.

O Gustavo é um profissional comprometido com a instituição e valorizado pelo mercado, como comprovam as propostas recebidas em seu período fora do clube, noticiadas em diversos veículos de comunicação. E a própria matéria confirma que a sua remuneração estará dentro dos parâmetros de outros profissionais da mesma área. O contrato também deverá contemplar bônus pelo resultado esportivo da equipe de futebol – títulos.

A decisão final sobre a compra e venda de atletas sempre caberá ao Presidente do Clube, ao Vice e o Diretor de Futebol.  Ao Diretor Executivo caberá apenas negociar melhores condições, conseguindo valores mais baixos nas compras e obtendo valores maiores nas vendas.”

“É um contrato de produtividade. O profissional aceita um valor menor e está estimulado pelos resultados” – isso foi o que disse Leco à Folha.

Um valor menor, Leco? Gustavo ganhava menos da metade antes. Agora terá o dobro MAIS produtividade e é um valor menor?

O que está acontecendo no São Paulo FC que todos acham que o torcedor é palhaço?

Gustavo ganhando o maior salário do Brasil na função? Por quê se o clube está em crise financeira e Gustavo apesar de bom profissional, não ser solução de nada? Por quê participação em venda de jogadores? É bônus? Comissão? Pouco importa!

Se ele fosse tão bom além do que fora noticiado pela mídia, clubes teriam feito propostas similares e isto não ocorreu. O motivo seria Gustavo ser sócio (ou ex sócio de escritório de advocacia) de Manssur, homem forte do governo Leco e atual VP de Comunicação?

Saímos de Cinira para isso?

O São Paulo assim, caminhará inevitavelmente ao fundo do poço enquanto só se tirar ao invés de querer contribuir.

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