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Nasceu em Bauru em 10 de agosto de 1942, Antonio Ferreira, o Toninho Guerreiro.

Seu estilo de jogo era único.

Ficar na área, ou próxima dela, e fazer gol.

E foram muitos logo nos primeiros anos como jogador do Noroeste de Bauru.

Atraiu a atenção dos dirigentes do Santos e foi contratado.

Na década de 1960, atuar na equipe santista era o sonho de consumo para qualquer jogador.

Para muitos, Toninho foi o segundo maior parceiro de ataque de Pelé, atrás apenas de Coutinho.

Na equipe alvinegra ganhou muitos títulos.

Poderia ter ficado por lá com Pelé.

O sucesso, muitas vezes, acaba por acomodar as pessoas.

Esta verdade, no entanto, não servia para ele.

Tricampeão paulista, 1967, 1968 e 1969, resolveu vir para a capital paulista.

Seu rumo foi o Tricolor, que vivia seu maior período de jejum de títulos, por conta da construção do nosso estádio.

Para muitos a decisão de Toninho era um enorme equívoco.

Estaria trocando o certo pelo duvidoso.

Sabiam de nada.

Guerreiro veio para ser campeão.

E foi mais que isso.

Bicampeão paulista em 1970 e 1971.

O único pentacampeão paulista (em anos consecutivos).

Atuou em 171 jogos com a camisa do “mais querido” e marcou 84 gols.

Um autêntico centroavante com cheiro de gol.

Um Guerreiro.

Em 26 de janeiro de 1990 foi convocado para o andar de cima.