E aí, pessoal, tudo certo?

Em 2015, o tricolor tem sido protagonista em más notícias.  Mesmo com uma enxurrada de notícias ruins, apesar do volume, paradoxalmente, percebemos que falamos de uma coisa só: um futuro nebuloso, sombrio, pessimista e sem perspectiva, frutos de um presente digno de ser esquecido ou usado a todo momento como exemplo a não ser seguido.

O que resta para eu lembrar deste ano de 2015, parafraseando a banda IRA!, “Quase o ano inteiro os dias foram noite, noites para mim.”

Afinal, o que nos tornamos? Discutimos sobre tudo…

Discutimos sobre presidentes do clube como discutia-se asperamente nas últimas eleições presidenciais: “Quem é o menos pior?”. Mesmo não tendo nenhuma importância a minha opinião, que nunca vai chegar aos ouvidos de quem vai escolher. Mesmo pagando religiosamente o ST, financio o barco, mas não posso escolher quem o comandará.

Discutimos sobre Osorio que foi embora e deixou viúvos sem pensão, ou seja, tudo o que ele construiu foi resumido a pó, esquecido em troca de uma “nova filosofia”. Doriva, o Doricy, já mostrou a que veio, é mais do mesmo. Medroso, repete erros históricos.

Discutimos se Osorio foi um oásis no deserto ou uma enganação completa. Discutimos se o trabalho dele seria assimilado e se converteria em conquistas ou veríamos mais do mesmo com o tempo. Discutimos se o trabalho dele não era boicotado por jogadores que tinham suas preferências de posições alteradas pelo treinador, em busca de uma melhor formação.

Discutimos se haviam, sobre quanto seria e para quem seriam comissões nebulosas que estão em voga na mídia. Comemoramos a desistência de recebimento da dita comissão, mesmo não sabendo o que há de real e imaginário nisto.

Discutimos sobre as falhas de Rogério Ceni e como o clube se esquece de dar uma despedida digna. Discutimos se ele deveria ter parado quando ganhamos a sul-americana. Discutimos sobre ele ter ficado e exigido um salário tão alto, se o seu amor pelo clube não se trata de uma mera jogada de marketing ou se alguém merece ganhar salário pela história e não pelo momento.

Se for pela história, deveríamos pagar salário até hoje a Serginho Chulapa, Valdir Peres, Raí, Muller, Zetti….

Discutimos se o planejamento para o próximo ano será melhor do que o deste tenebroso 2015, mesmo sabendo que serão os mesmos senhores responsáveis pelo feito neste ano.

Discutimos, discutimos, discutimos….

E o pior de tudo, não há ninguém que vislumbre hoje um futuro de conquistas, de gestão responsável, de transparência, de exemplo, de honestidade, de alegrias…

Enfim, busca-se um São Paulo que outrora nos enchia de orgulho, mas encontra-se um São Paulo que nos dá medo, tristeza, apatia e falta de esperança.

Busca-se um São Paulo que volte a ser São Paulo Futebol Clube.

Que Deus ajude. Mais do que nunca, o time da fé a perde a cada dia….

SÓCIO TORCEDOR

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RAPIDINHAS DOS ESPORTES AMADORES DO TRICOLOR

FUTSAL

Liga Nacional
Estamos entre os 8 melhores do país!

Nas quartas de final, como a 8ª pior equipe, pegamos a melhor da primeira fase, Carlos Barbosa.

O primeiro jogo, transmitido pelo SPORTV mostrou uma equipe com “sangue no olhos” até os 5 minutos do segundo tempo, onde o jogo estava empatado. Infelizmente a superioridade da equipe do Sul veio à tona e perdemos por 4×1, em casa.

Pelo regulamento, no jogo de volta, em caso de vitória por qualquer placar, leva o jogo de domingo, dia 25/10, às 12h30 para a prorrogação. Basta o tricolor vencer a prorrogação e avança à próxima fase. Em casa de empate ou derrota, o tricolor ficará em 8º lugar na competição nacional.

Copa Paulista
A mais improvável das derrotas aconteceu para o tricolor na competição. Precisando apenas de um empate, a equipe foi surpreendida pela fraca equipe do Itapeva/Exercito II-Osasco. Com o placar de 6×5, nos despedimos melancolicamente da competição.

Claramente poupando jogadores para o campeonato nacional, a equipe dá adeus a uma competição que poderia ter ido mais longe.

Ano que vem, há um ultimato da principal patrocinadora da equipe de futsal (Alltec): Ou o São Paulo fecha com Falcão e monta uma equipe forte ou ameaça trocar de lado e patrocinar com o Palmeiras, levando junto o astro do futsal.

Agora, na verdade, tudo depende do novo presidente do São Paulo. Nem Leco e nem Newton comentaram em suas plataformas sobre os esportes amadores.

Aliás, as plataformas de governo dos dois candidatos a presidente do SPFC estão aqui: http://bit.ly/1LPZD3Q

FUTEBOL 7
Campeonato Paulista:
Classificados para a semifinal do campeonato, o tricolor espera a definição do adversário.

Campeonato Paulista Interclubes:
Podendo perder por até um gol de diferença, o tricolor perdeu para a equipe do Santo Américo por 3×1 e deu adeus a competição.

VÔLEI MASCULINO

Nesta semana, a parceria entre São Paulo e a equipe da Funvic/Taubaté teve seu fim.

O diretor Ricardo Navajas anunciou o seu fim ao portal Terra, alegou que o motivo foi por falta de repasse financeiro da equipe do tricolor, que acontece desde julho deste ano, devido a falta de pagamentos da empresa Capes, que bancaria a parceria.

Navajas disse já ter encomendado novos uniformes sem o logo do São Paulo e finalizou com a seguinte declaração para o portal Lance:

“Ter uma camisa do São Paulo nos trouxe problemas. No começo isso foi muito complicado. Havia muita reclamação nas redes sociais. A parceria não nos foi muito favorável por esse lado, quem não era são-paulino acabou ficando contra nós.”

Para não dizer que esta frase foi tirada de dentro de algum contexto, clique aqui e veja a reportagem completa do Lance.

OPINIÃO
Enfim, encerro essa coluna de forma pensativa: Nunca fui favorável ao título de Soberano ou ainda o mais antigo “Tô com o saco cheio de ser campeão” estampado em camisas por aí na década de 90, mas é triste ver um diretor de uma equipe de vôlei comemorar o fim de uma parceria com uma declaração como esta.

Vale lembrar que o mesmo diretor comemorou e buscou incessantemente esta parceria no início, vinculando a ela inclusive a contratação de um astro internacional.

Respondo a minha pergunta do início. O que nos tornamos? Nos tornamos torcedores de um clube desmoralizado, cheio de dúvidas e dívidas, alvo de chacota da mídia e de dirigentes em geral.

Me desculpem por não trazer à esta semana a leveza das colunas que sempre busco proporcionar nas sextas, que, afinal, é dia de alegria, mas, no momento, me sinto tão triste como qualquer um que torça por estas três cores que tanto nos encheram de orgulho.

Despeço-me com a esperança de dias melhores, que o trecho do hino nos traz:

“Tu és forte, tu és grande…”

Dúvidas, sugestões e contato: futsaltricolor@gmail.com

Por: Cleiton de Farias