Notícia de última hora: Oposição lança Newton Ferreira, o Newton do Chapéu como candidato…

http://www.eleicoes2014.com.br/newton-o-homem-do-chapeu/

Empresário, conselheiro há 1 ano e meio, foi ferrenho opositor de Aidar e não é conhecido por sua classe se é que me entendem…

Opinião: Não é adequado ao cargo e por mais que não se queira Leco, optar por ele é lamentável.

A que ponto chegou o São Paulo FC, irmãos tricolores?

Coluna do José Renato: Getúlio, o GG da Cara Grande

Getúlio Costa de Vieira, ou simplesmente Getúlio foi contratado junto ao Atlético Mineiro por indicação do técnico Rubens Minelli para disputar o campeonato brasileiro de 1977 pelo Tricolor.

Chegou para ser titular logo na estreia em 16 de outubro de 1977 na vitória por 1 a 0 frente ao Náutico em Recife. A partir daquele dia, estava claro que enfim teríamos um lateral direito que faria historia com a nossa camisa.

Jogador com muito folego, que gostava de sair com a bola dominada, Getúlio tinha um chute muito forte, o que o fez grande batedor de faltas e pênaltis. Logo em sua segunda partida com nossas cores, marcou, de falta, um dos gols da vitória por 2 a 0 frente ao Botafogo da Paraíba em 19 de outubro daquele ano.

Getúlio fez um ótimo campeonato brasileiro e ainda que tenha perdido sua cobrança na decisão por pênaltis na final frente ao seu ex-clube, o Atlético, em 5 de março de 1978, foi considerado um dos grandes jogadores da equipe que conquistou o nosso primeiro título brasileiro.

Outra qualidade muito destacada do “GG da Cara Grande” era o seu cruzamento, sempre perfeito, no meio da área, e que contribuiu muito para os gols marcados por Serginho Chulapa. Parecia colocar a bola com as mãos na cabeça do nosso maior artilheiro.

Viveu seu maior momento no São Paulo na época da Maquina Tricolor que conquistou o bicampeonato paulista de 1980 e 1981 e o vice-campeonato brasileiro de 1981.  Foi nessa época que foi convocado para a seleção brasileira. A concorrência, no entanto, era grande por conta da presença de Leandro, do Flamengo, mas certamente era superior a Perivaldo, do Botafogo e Edvaldo, do Fluminense, que acabaram tendo mais chances com o técnico da seleção brasileira na época, o Mestre Telê Santana.

Particularmente me lembro de um gol dele. Estava de férias em Fortaleza, e fui com meu tio e primos assistir, em 7 de fevereiro de 1982, o jogo do São Paulo frente ao Ferroviário do Ceará pelo campeonato brasileiro daquele ano. O detalhe era que meu tio e todos os meus primos, ao todos 7 pessoas, estavam torcendo contra o São Paulo. O primeiro tempo acabou 1 a 0 para o Ferroviário. Já comecei a pensar na gozação que teria que aguentar daquele povo todo. No entanto, no segundo tempo, aos 11 minutos, Serginho empatou e aos 44, Getúlio, de falta, calou a boca dos meus primos. Vencemos por 2 a 1.

Durante os quase 7 anos que ficou no São Paulo, sempre foi titular e um dos pontos de equilíbrio da equipe. Em 26 de fevereiro de 1983, na vitória tricolor por 3 a 0 frente ao Sergipe, em partida válida pelo campeonato brasileiro, Getúlio fraturou a tíbia, o que o afastou do time por mais de três meses. Recuperado, mas beirando os 30 anos, e por conta de certo deslumbramento da diretoria tricolor que contratara o lateral direito do Grêmio, Paulo Roberto, foi vendido para o Fluminense.

Sem duvida um equívoco de nossos dirigentes. Enquanto Paulo Roberto não passou de uma temporada com a nossa camisa, em 1984, Getúlio foi campeão brasileiro com o Fluminense naquele ano.

Ao todo foram 325 jogos com a nossa camisa e 37 gols marcados

Por: José Renato Sátiro Santiago