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Sem palavras.

Quando a gente engole seco e dói a garganta.

O grito preso não é de gol. A bola passa longe, tal qual chute ‘dagobertiano’, mirando a lua lá de Santos.

Porque o time há tempos tem mais cara de Cinira do que de Telê.

TodosCinira

#LaSaoTodosCinira

Olho, sem querer ver, pois não enxergo o São Paulo.

Dizem que foi sequestrado.

E que os bandidos não pedem resgate, pois já são ‘ricos’ e ‘não precisam’ de dinheiro.

Fazem o que fazem porque podem fazer, e os que deixam fazer fariam igual se estivessem fazendo. E acham que é assim que tem que ser e que punidos nunca serão. Portanto, não punirão.

Vão imitando PT e PSDB, num mescladão de partidos anões, temperados de PMDB.

Oposição? Existe? Como nas gangues de Brasília, não há esquerda, nem direita…

Pra você ver, o último lateral foi Jean, o volante.
Clemente

São anos de montagens de elencos visando tudo, menos resultados positivos (ou coerentes com nossa História) em campo, e gerando nosso nada. De baciadas a Lúcio, restando para o torcedor de Fé só o espírito, que nem sempre baixa em Kardec.

Os times, que outrora eu achava que não tinham identidade, estavam idênticos às personalidades que tomavam e tomam as decisões nos bastidores Tricolores.

Mas talvez esses senhores estejam somente acompanhando os acontecimentos, o cair de máscaras de uma nação que sofre sua pior fase moral e ética. Talvez, a pior fase moral e ética de uma nação em toda a existência da humanidade. Na ‘Pátria Educadora’, tiramos 10 nas aulas de Gérson.

Agora, em 2015, parece que vem diploma. Não à toa, o Corinthians ‘será’ (dificilmente o contrário ocorrerá) campeão nacional.

Combina.

Por falar nisso, sou da opinião de que, por mais que em campo seja justificável (asterisco) a liderança do time estatal, como um todo, justo não é.

Afinal de contas, se tivessem que pagar o estádio erguido às nossas custas, às custas do suor de todo pagador de impostos, não conseguiriam manter um elenco sequer mediano e nem arcar com o salário do maravilhoso senhor, deus místico da inteligência máxima tática e técnica do futebol universal, Tite.

Dói muito pros torcedores do time de Ronaldo, amigo de Aécio, ouvirem algumas coisas. No meu terreno, franga não cisca, nem cacareja. E, por mais que os recentes ocorridos das moralmente miseráveis gestões são-paulinas causem o maior desânimo já sentido na minha vida de torcedor, não vejo justifica alguma para elogios às últimas diretorias corinthianas, palmeirenses, santistas…

Só vejo o São Paulo se aproximando dos comuns, coisa que alguns são-paulinos sempre disseram que ele é.

Porém, ainda não vejo dessa forma.

E mantenho minha torcida maior voltada para fora de campo. Para que as mudanças ocorram nos (de certa forma) escuros, sombrios, ocultos bastidores Tricolores, ‘holofoteados’ como nunca antes, a ponto de vermos um ser praticamente nulo de escrúpulos ‘dar o furo’ exclusivo com o fatídico email de Gil lá no R7 (e pensar que o ‘Fora!’ é só pra Globo).

Antes de soltar o verbo pra cima de ‘Doricy’, de L. Fabiano, de Ganso e de Pato, precisamos lembrar que eles lá só estão e assim agem e jogam porque assim determinaram e determinam aqueles que há tempos transformam o São Paulo em tudo quanto é coisa, menos naquilo que o clube deveria ser e que ainda, em alma pelo menos, é, para nós, torcedores comuns, porém verdadeiros.

 

Ronnie Mancuzo – Sub