E aí, pessoal, tudo certo?

E já que estamos na onda de falar de treinador, hora de polêmica na coluna….

ESSE ERA PROMESSA

Como jogador, 177 jogos pelo tricolor, 26 gols vestindo o manto. Um campeonato paulista e um brasileiro.

Como treinador, 474 jogos, sendo 253 vitórias, 125 empates e 96 derrotas. 884 pontos ganhos de 1422 possíveis, 62,16% de aproveitamento. Uma Copa Comembol, uma Copa Master Comembol, três títulos brasileiros…

Como um cara com uma carreira vitoriosa dessa, o Cleiton tem coragem de colocar como promessa?

Sim, foi uma promessa. Falaremos especialmente da terceira (e, se Deus quiser, a última, pelo menos na minha opinião) passagem de Muricy Ramalho como treinador .

Odiado por uns, amado por outros, mas conhecido por todos. Não há uma pessoa no mundo do futebol brasileiro que nunca tenha ouvido falar do bordão “Aqui é trabalho, meu filho”.

Há ainda os que conhecem o termo “Muricybol”, que define o complexo sistema de correr até a linha de fundo, cruzar a bola para um atacante grandalhão cabecear. Treinamento estilo FIFA e PES for dummies.

Pois bem, 9 de Setembro de 2013, o tricolor há 11 rodadas rondando a zona de rebaixamento e o receio de terminar o campeonato desta forma e ver um inédito descenso era real.

Na época, o folclórico presidente Juvenal Juvêncio fez contato com o também folclórico treinador, Muricy Ramalho, demitindo Paulo Autuori, que após o mundial de clubes com o tricolor, nunca mais fez sucesso em terras brasileiras.

Muricy chegou com o tricolor fazendo péssima campanha, apenas 4 vitórias e 6 empates nas 18 primeiras rodadas do brasileirão 2013, com 33,3% de aproveitamento. Obteve, nas 18 rodadas que comandou, 9 vitórias e 2 empates, 53,7% de aproveitamento e a 9ª colocação.

Muricy começou 2014 com uma campanha razoável na primeira fase do paulista e eliminação para a toda poderosa equipe da Penapolense, nos pênaltis.

Muricy fez uma campanha no brasileirão de 2014 que ficou marcada na cabeça de todo são paulino: se tivesse feito um pouco mais, teria sido campeão, apesar dos 10 pontos atrás do líder Cruzeiro, principalmente pelo segundo turno e a liderança positiva de Kaká.

(Aliás, já que estamos falando de liderança positiva, faz tempo que o São Paulo não tem uma, não?)

A classificação na libertadores veio, isso era o que importava.

2015 se iniciou com uma grande contratação de jogadores, mas que o treinador insistia em não utilizar. Jogadores da base também eram pouco utilizados, alguns nomes que ouvimos com frequência atualmente, não tinham a mínima chance no time titular com o treinador.

No mesmo ano, veio a desclassificação para o Santos no Paulista e uma primeira fase regular na libertadores. A desclassificação da libertadores e do paulista vieram depois de sua saída.

Em 06/04/2015, o treinador “pediu demissão”, após problemas de saúde.

Mas o que deu errado?

Uma parte da torcida que reconhece o trabalho apenas pelos resultados esperava títulos e a volta da glória que o tricolor vivera outrora. A parte da torcida que vê o trabalho esperava um trabalho sólido na defesa, marca registrada do treinador e uma tática diferente do que já tinha visto em trabalhos anteriores.

Todo mundo teve suas expectativas frustradas.

Muricy não só não ganhou títulos, como não conseguiu dar um padrão sólido a sua defesa, tampouco tentou algo novo na equipe do meio para frente. Aliás, a maior crítica ao seu trabalho foi manter alguns jogadores na equipe que não rendiam, não tentando nenhum trabalho de evolução individual, muito menos coletiva. A equipe dependia unicamente do talento do jogador e “aquela bola” para sair com resultado positivo.

Não se viu um treinador participativo em suas últimas partidas a frente do tricolor (para muitos, o famoso teatro de gritar a beira do gramado, para outros, orientação necessária para ser respeitado e ouvido).

As críticas não cessaram, houve inclusive algumas duras por manter Carlinhos na lateral (deficitário em marcação), Ganso de centro avante e Kardec de segundo atacante (ambos com nítida dificuldade em velocidade), além de improvisar Hudson e Thiago Mendes na lateral direita e manter Reinaldo na esquerda, não utilizar Boschilia e insistir em Denilson.

Além de tudo isso, politicamente, Muricy era a cara do São Paulo de Juvenal…

E como está hoje?

Muricy segue sem trabalho, mas volta e meia aparece em entrevistas, ora criticando, ora apoiando o tricolor.

E já que essa coluna foi tão polêmica, qual a porcentagem que você aprova a coluna?

Muricy merecia estar nas promessas por não ter dado certo em sua última passagem ou sua carreira vitoriosa o faz ser injustiçado por este que vos escreve?

Enfim, Muricy está para Cleiton como Osório está para Moribe……kkkkkkkkkkkkkkkk

SÓCIO TORCEDOR

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RAPIDINHAS DOS ESPORTES AMADORES DO TRICOLOR

FUTSAL

Liga Nacional

Um ponto separa o tricolor da zona de classificação. Em 5º, o tricolor pega o Guarapuava, 4º colocado, pela penúltima rodada, dia 05/10.

Copa Paulista

Em 4º lugar, ainda na zona de classificação, o tricolor segue sua jornada faltando apenas 2 rodadas. Nesta terça, dia 06, encara a equipe de Jacareí, equipe que ainda não venceu nesta copa paulista e ocupa a 6ª colocação do grupo.

FUTEBOL 7

Campeonato Paulista:

4 jogos, 2 vitórias, 2 empates e segundo lugar do grupo da segunda fase da competição. O tricolor volta a campo neste sábado, às 14:05, no Plêiades, em Guarulhos.

Campeonato Paulista Interclubes:

Ainda aguardando o fim da primeira fase, o tricolor apenas cumpre tabela em 19/10 contra a equipe do Santo Américo

E que venha as quartas de final!

VÔLEI MASCULINO

Enquanto a parceria não está resolvida, a equipe do FUNVIC/Taubaté/SPFC segue na disputa do campeonato estadual de vôlei.

Classificado na primeira fase, agora a equipe segue na competição, nas quartas de final, contra a equipe do Santo André, na melhor de 3 partidas, nos dias 10 e 15 de outubro.

Há quem garanta que a parceria se perdure até o fim do campeonato paulista, há quem diga que se encerrará nos próximos dias e ainda há quem garanta que se estenderá por mais tempo. Tudo depende da capacidade e disponibilidade de conseguir um patrocinador que arque com os custos e não onere os cofres tricolores, o que já é praxe neste tipo de parceria.

Dúvidas, sugestões e contato: futsaltricolor@gmail.com

Por: Cleiton de Farias