IMG-20150904-WA035IMG-20150904-WA036IMG-20150904-WA037IMG-20150904-WA038IMG-20150904-WA041IMG-20150904-WA042O Plano de Governança Escolhido 

O Plano Pró São Paulo foi criado e desenvolvido pelo Áquila depois de 1 ano dentro do Tricolor conhecendo a estrutura, os meandros, o perfil do clube e adaptando a realidade empresarial ao modelo de um clube sem que seja intangível o objetivo de se profissionalizar. O projeto que é a 4a versão do Áquila será implantado e de certa forma já começou há algum tempo. Não à toa, um CEO foi contratado e um executivo de finanças idem. Agora, teremos um gerente profissional em cada segmento dividido pelo clube (5 partes) com um comitê estabelecido e que possa contribuir. Assim, cria-se um grupo e descentraliza, permite maior contribuição geral e agrega mais ao São Paulo FC.

Por que não o modelo de Abílio Diniz e o modelo do CEO Alexandre Bourgeois? 

O modelo de Abílio Diniz seria acabar com o modelo de clube que conhecemos não só no São Paulo como no Brasil e recomeçar tudo inclusive permitindo que o clube fosse uma empresa e pudesse ser comprado. A curto e médio prazo, seria impossível implantar senão com apoio absoluto dos conselheiros. Aos primeiros passos da ideia, o clube parou. Ia dividir mais que a questão política atual. Apesar de eu, Alexandre Zanquetta, achar que seria um modelo bom o clube ser de alguém que o amasse o transformasse em uma empresa, acho que ainda não é o momento e não vindo de alguém de queira comprá-lo.

O modelo do CEO é complementar. Chegou há 2 semanas e pelo que consta, é raso, frágil e aquém do esperado apesar de conter boas ideias. Espera-se que seja complementar e não excludente, substituto. Neste cenário, o plano do Áquila acabou sendo o escolhido. Ele (Alex) será demitido? Não sei, mas não será AGORA. Mas a vaga de CEO será morta? Não! Haverá sempre um CEO. Se esse não prestar e for ruim, será demitido e outro assumirá como é em qualquer organização. O fator demissão para um nome não significa a morte de um plano e de uma forma de gestão. É igual os demais cargos, passa a pessoa, fica a estrutura.

O fim das mentiras, terrorismo e apocalipse 

Em meio à enxurrada de mentiras ditas pela imprensa e por gente que está fora do poder que tenta desesperadamente algum espaço da forma que for, uma a uma, as alegações começaram a cair por terra. Dívida, plano de governança que não sairia, clube à beira da falência, CEO fora do organograma de gestão, abandono da profissionalização etc. Tudo isso morre com a informação correta e aberta vide a transparência dada.

A dívida é menor que a propagada, o plano está aí e ainda tem o plano entregue por Alex Bourgeois (CEO) que será complementar, o clube não irá falir nem ruir, nem está à beira do caos, o CEO está no organograma ao lado dos vice presidentes e acima de um diretor executivo, a profissionalização está aí, a auditoria externa e tudo mais que concerne à transparência e boas práticas de gestão. O resto todo lançado e dito é fruto de quem tem interesse em algo que não é o bem do São Paulo.

Ao lado do São Paulo FC e pela isonomia: perto da situação e perto da oposição 

Há 3 meses, há quem dizia que éramos pró Juvenal. Hoje, vemos muitos dizerem que somos pró Aidar. É muito tênue a linha de quem vê de fora e muito rasa a acusação de apenas enxergar uma opinião. Estamos ao lado do clube e em prol do momento, do acordo feito por todos que pensam no bem deste clube. Explico:

Além de falar com a atual gestão, procurei o principal líder da oposição Manssur e por alto comentamos sobre o momento de avançar, de pacificação interna, de aliança e não de destruição de imagem, polêmica etc.É o que prego aqui e venho seguindo pois o que importa, como não temos rabo preso e nem lado, é o clube.

E fiquei bem feliz ao falar com Manssur. Ele passou muita serenidade e certeza de que o momento não é de polêmica ou guerra e sim de avanço mesmo como estamos pregando aqui sem parar. Temos que blindar, lutar pelo clube. Ele, ficou de avaliar o plano lançado e novamente falarei com ele para colher a opinião dos dois lados a respeito. É importante temos os dois lados da moeda.

Falei também sobre como é estranha a postura de Abílio Diniz em pregar essa pacificação que é um movimento conjunto e ele destoar semana a semana, seja querendo derrubar Osorio ou detonar a gestão e pregar o caos na imprensa com alegações caóticas e apocalípticas sobre o clube. Manssur e eu ficamos de abordar melhor estes assuntos mais à frente. E nisso tudo o que mais importa é saber que mesmo um líder oposicionista tem uma opinião pacificadora e de avanço do clube. Isto tem que ficar bem claro a todos: quem ama o clube, precisa ter consciência de que arrasar tudo não é solução. Parabéns ao Manssur por pensar antes no clube!

Cavalo de Troia

Um comentário que li esta semana foi bem interessante: “Abilio Diniz é um cavalo de Tróia. E assim como os troianos, o Aidar abriu as portas para ele”. Explica com pouco, muito do que se vê e se observa após sua apresentação no clube e as atitudes seguintes.

Após o anúncio do plano, das colocações, dos desmentidos, dos esclarecimentos, ainda vejo quem reclame e pregue problemas. É sério que é sãopaulino que quer isso? Com qual intuito? Talvez um dia saibamos…

Está tudo lindo então no São Paulo? 

Não. Há muito por se fazer. Aidar cresceu muito após muitos erros posturais  e em declarações no ano passado e começo deste. Seu afastamento dos holofotes, menos declarações, menos entrevistas, menos falatório e mais trabalho deram certo e tem tudo para melhorar. Ataíde acordou e começa a mudar sua postura no futebol, delegou poderes a Chimello que vem desenvolvendo uma melhora que é visível do ponto de vista da estima e clima no grupo. Osorio blindado e com liberdade dentro do São Paulo é um diamante lapidando outro diamante. Só elogios. A parte de Marketing ainda precisa fechar o ciclo com o patrocinador master mas caminha a passos largos para isto, só cresce com o ST e as ações que geram não só lucro como respeitabilidade e credibilidade no mercado. A parte de gestão entra em um ponto nunca antes visto e com uma projeção no mínimo otimista, é possível ver a luz e a esperança bem tracejadas. Já a base vem crescendo com o uso de jovens e com novos jogadores sendo adquiridos. A questão financeira e o planejamento estão mais robustos, preparados e prontos para municiar o clube com dados e profissionalismo necessários para seguir. E é só um ponto.

O clube teve muitos problemas, ainda o tem como a questão política latente e a vaidade presente nos conselheiros. E tudo isto tem como melhorar e impactar menos no futebol e para mim, esse junto com o plano de gestão é o maior legado de Aidar:

Divisão do Social do São Paulo FC com que será Profissional no São Paulo FC

É isso mesmo! O plano que prevê que sócios não se envolvam mais em política do clube evitando assuntos de uso de piscina, churrasqueira e vaga de garagem com o futuro, o futebol e o sucesso do São Paulo está vivo. Pode demorar mas tem força em situação e oposição…

BWA tem algo a ver com a redução da dívida? Nada. Só ações do próprio clube.

Reunião Veículos Tricolores e Douglas Schwartzmann

Recomendo fortemente a leitura e o entendimento:

Mesa Redonda Veículos Tricolores com Douglas Schwartzmann

Pró São Paulo – Alguns pontos adicionais que pediram esclarecimentos

  1. R$ 30 milhões foram sanados de dívidas em 2015 com renegociações com fornecedores, revisão de contratos e pagamentos de direitos, salários etc;
  2. 11% foi a redução de custo operacional de 2014 para 2015 no 1o semestre representando R$ 12 milhões;
  3. Grande parte da dívida que se aventava, é valor de REFIS já equalizado dento da nova Lei;
  4. Os grandes gastos descobertos foram encerrados como as grandes obras que Juvenal fazia em Cotia e no Morumbi;
  5. Empréstimos, vendas e negociações melhoraram o cenário;
  6. Duas auditorias farão os controles dos trâmites internos e repassarão ao comitê;
  7. Teremos um profissional apenas para o futebol comandando este setor;
  8. 2016 será um bom  ano, muito melhor que 2015;
  9. A confusão dos valores de dívida vem de conceitos tributários e da forma como se avalia e muitas vezes algumas nomenclaturas assustam que não sabe ou quem tem interesse em usar números seja pelo motivo que for.

Como eliminou parte da dívida. Com a aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal o SP fica aliviado, pois em 2014 e, com certeza nesse ano, fez caixa com o dinheiro dos impostos correntes pela primeira vez. Agora lança tudo numa conta negociada. Só que, desde esse agosto, não tem mais como deixar de pagar todos os tributos. E aqui entra essa conversa:

 Meandros. Aproveito para lhes mostrar uma conversa interessante sobre a gestão e como as coisas funcionam entre duas pessoas que resguardarei aqui mas exponho pois é interessantíssimo que todos entendam mais informações e são visões muito importantes do que se fez e do que se poderá fazer:

São Paulino 1 – Dívida não se paga com boa gestão, mas com grana. Grana se obtém com credibilidade que não reflete no Morumbi muito por causa e obra dos ataques de JJ que não está nem aí pro SPFC, desde que atinja aquele que corajosamente o DEMITIU. Já lhes disse que não desisti de Aidar porque vejo um norte em sua gestão. Também disse que estou me aprontando para dar uma parcela de sacrifício à distância, tão logo ponham em prática o propagado plano de aportes de recursos para saldar caducidade bancária.

São Paulino 2- Se você pensa em profissionalização, tem que pensar com a cabeça e não com bons princípios. Se você tem uma dívida que poderá ser paga – legalmente – em condições favoráveis, não há decisão empresarial que justifique você não se beneficiar de tal possibilidade no limite jurídico. Isso – no banco que eu trabalhava – se chamava planejamento tributário – e era eu um dos responsáveis para buscar meios legais de economia fiscal que representava, em última instância, em economia financeira. O Palmeiras seguiu o São Paulo, e agora o São Paulo se vê obrigado a buscar a mesma ‘solução’ do Palmeiras, que é encontrar beneméritos que possam nos tirar da enrascada financeira em que nossos dirigentes nos meteram.

Planejamento tributário é não pagar tributos que possam ser questionados judicialmente – com ação para isso ou não – e formar um passivo para tal contingência. Bancos fazem isso. A ação contra o SCCP se refere a tributos retidos por terceiros, o que configura crime tributário e num país sério, um dirigente desses teria pago a dívida decorrente do crime de apropriação indébita e estaria em cana. Dívida bancária, é dívida bancária. O conceito é estreito. Tomou mais dinheiro, vai aumentar a sua dívida e acabou. E isto aconteceu na gestão JJ e não estancou na gestão Aidar.

São Paulino 1 – JJ vive dizendo que deixou 40 milhões em caixa mas esquece de dizer que aumentou em 50 M a dívida bancária. Aliás, esses juros se são extorsivos como é normal para clubes de futebol, foi muito mal negociado pois pode- se considerar que foi um empréstimo consignado ao pagamento futuro da Globo pelos direitos de transmissão. Também acho que foi uma tripla besteira a contratação do Kardec. Uma pela inconsistência financeira do clube. Isto pode-se perdoar pois alega ignorância sobre a situação; outra, pela briga que iniciou contra a SEP e pessoalmente contra seu poderoso presidente; e a terceira, porque Kardec não é o jogador para resolver nossos problemas porque não passa de mero coadjuvante. Outra roubada o mau conselho de Muricy Ramalho e Milton Cruz, para essa nefasta contratação.

São Paulino 2 – Continuando sobre o tributos e dívidas, boa parte do provisionamento do passivo das empresas financeiras, decorrentes dos tributos devidos a curto e longo prazo, e também daqueles questionados judicialmente. Estava aí, à disposição de quem colocou a sobrevivência do clube acima de princípios éticos até questionáveis, visto que o próprio credor estava a estimular o não pagamento da dívida. Confesso que eu no lugar dos nossos dirigentes, não exitaria muito em adotar tal medida, tomando apenas o cuidado de não me apropriar de tributos devidos por terceiros, para não incorrer em crime tributário. Mas só isso.

Se não tenho capital próprio para pagar impostos devidos, é uma extrema burrice, por motivos óbvios, tomar empréstimos bancários para pagar tais tributos (exceto que eu dependa das certidões de regularidade fiscal), ainda mais sabendo que o governo está prestes a lançar um programa para facilitação do pagamento desta dívida. Percebe que não há conflito moral algum em deixar de pagar tributos para não aumentar meu passivo financeiro e comprometer minha sobrevivência? E pela enésima vez digo: não vamos confundir tributos próprios com aqueles retidos e devidos por terceiros, pois isto é crime. O erro, o crime de quem deixou de pagar, foi deixar de fazê-lo inclusive sobre tributos devidos por terceiros (caso do SCCP). No mais, é absolutamente legal deixar de pagar impostos por não ter capital próprio para fazê-lo, o que parece, era o caso do São Paulo”.

Acho que muita coisa foi explicada. Convido a todos que leiam o post da última semana abordando 15 questões que só se complementam com as de hoje:

Zanquetta: 15 Perguntas e Respostas

Relatório Itaú BBA x Verdade

A renomada instituição fez um bom estudo. O relatório é que foi um escalabro e que avaliado com visão direcionada, pregou o caos para o São Paulo que bateria num muro. E se fosse analisado igualmente, teriam dito que o Brasil teria que ser  jogado no lixo pois já teria caído num abismo já que Corinthians, Flamengo, Inter, Grêmio, Galo, Cruzeiro e outros grandes tem dívidas MUITO maiores e situação pior, só para ficar em alguns nomes. Se para nós seria bater um muro, para outros será o definitivo enterro e isso não foi dito de forma imparcial. Mas a verdade veio e só não enxerga quem não quiser agora. Ou se tiver alguma outra intenção que não a verdade, claro.

Findo essa coluna com uma curiosidade. Na semana que vem, falarei mais sobre cotas de TV e o momento final de reforços que entra em sua última semana de negociações e vai até dia 15.

Uma curiosidade importante, são paulino.  Conforme a Folha de S.Paulo de 6 de setembro de 1976, o SPFC, no dia anterior, cedeu generosamente seu estádio para a realização de uma partida que visava salvar o Corinthians da falência. Toda a renda foi revertida ao alvinegro: “Viemos aqui para salvar um Corintians falido”. Amistoso Corinthians x Fluminense. Renda: Cr$ 558.910,00. Público: 24.854 pagantes e 1.431 menores. (Acervo disponível no site do jornal).

Alexandre Zanquetta

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