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E aí, pessoal, tudo certo?

Antes de falar sobre o anúncio do fim das atividades do futebol feminino e do vôlei, como foi aventado na imprensa, queria levá-los a uma reflexão do que está acontecendo e do que aconteceu sobre estes esportes.

Primeiramente, é claro que não é um consenso entre a torcida o São Paulo participar de esportes amadores, mas é necessário analisar a situação como um todo. Apenas falar que falta de resultados em um esporte é “perda de tempo” é raso demais para uma torcida do tamanho da nossa.

Como informação e não apenas opinião, há que se levar em conta que no escudo da camisa do futebol, ostentamos duas estrelas amarelas. Elas não tem nenhuma relação com o futebol.

Adhemar Ferreira da Silva, com seus recordes no salto triplo foi o homenageado. Historicamente há uma relação próxima entre o futebol profissional e os esportes amadores. Não se pode desmerecer isso.

Quanto ao Futsal, o São Paulo Futebol Clube é membro da FPF e CBFS, tem vaga assegurada no campeonato nacional e estadual, portanto, tem uma vaga nos campeonatos e pode decidir entre jogar com sede própria, firmar parcerias e vender a vaga.

O ginásio do tricolor não é de tamanho oficial e uma reforma em sua sede social demanda um recurso grande, além de todas as autorizações administrativas que esta decisão geraria.

Resta vender a vaga, o que já se cogitou, ou formar parcerias, onde o tricolor é PARCEIRO de uma equipe que já existe. Ano passado foi Bauru, esse ano, São Bernardo. Não acredito que nenhum torcedor gostaria de apequenar o clube que torce. Vender a vaga talvez seja a pior decisão.

Para manter as equipes de futsal, futebol feminino e vôlei, o São Paulo utiliza sua marca para atrair patrocínios para arcar com os custos da parceria. Tanto no vôlei quanto no futebol feminino, o tricolor participa com R$ 100 mil/mensais, que arrecada entre os patrocinadores que angaria, proporcionando exposição da marca do patrocinador na camisa tricolor.

Esse dinheiro não viria para o futebol, pois a contrapartida é estampar a marca na camisa do tricolor, que justamente exige mais do que isso para um patrocínio master na principal atividade do clube. É sim uma relação de ganha-ganha, pois a exposição da marca do patrocinador garante a utilização da vaga e a possibilidade de exposição ainda maior do SPFC, com jogos transmitidos em rede nacional.

Neste ano de 2015, o tricolor montou uma equipe forte no futsal, juntamente com a diretoria do time do ABC. A equipe de futsal do tricolor conta com 4 jogadores que tem passagem pela Seleção Brasileira, que é mundialmente conhecida pela sua supremacia no esporte, além de bons valores que compuseram elenco e disputa a segunda fase da Liga Nacional, estando, portanto, entre as 12 melhores do país.

O que acontece é que a parceria não teve um começo tão distante que permitisse uma preparação anterior, entrosamento e conjunto. É necessário ter tempo para que o trabalho apareça e estamos apenas no primeiro ano da mesma.

Quanto ao vôlei, a parceria foi feita com uma equipe que já vem disputando títulos e a verba destinada ao Funvic/Taubaté, por meio de patrocínio, colaborou com a contratação, por parte da equipe já anteriormente formada, do destaque da seleção canadense, 6 jogadores da seleção brasileira, além de um jovem destaque da seleção cubana. Ademais, ganhou os dois campeonatos que disputou esse ano.

Já em relação ao Futebol Feminino, a equipe é própria, com custos que em sua maioria vem de patrocínio que expõe igualmente a marca na camisa, gerando mídia ao patrocinador. A equipe é vencedora, venceu 13 dos 15 jogos que disputou e está nas semifinais do Campeonato Paulista.

Dito isto, em suma, temos a equipe de futsal que este entre as 12 melhores do país, a equipe de vôlei que ganhou tudo que disputou até agora e a equipe de futebol feminino na semifinal do campeonato paulista, o único disputado até agora.

As equipes são COMPETITIVAS E AUTOSSUSTENTÁVEIS.

Ocorre que, por serem autossustentáveis e dependerem apenas de seus patrocínios, não “tirando dinheiro” do futebol profissional e nem do clube, foi anunciado o encerramento das atividades do Futebol Feminino e do Vôlei, tendo em vista o não pagamento das verbas do patrocinador (CAPES), segundo o que foi divulgado na imprensa, pelos portais Terra, Yahoo e Uol.

Portanto, não foi uma PATAQUADA, tampouco um descompromisso do tricolor, que honrou as verbas mesmo na ausência do patrocinador, que se dispõe a quitar sua dívida. Caso contrário, o tricolor acionará na justiça o ressarcimento das mesmas, juntamente com os devidos danos morais causados.

E se mostramos que as equipes são autossustentáveis e competitivas, talvez tenhamos cumprido muitas das “PREMISSAS” que o torcedor roga para a exposição da marca São Paulo Futebol Clube.

Assim, é leviano afirmarmos que o trabalho de vários profissionais envolvidos, e os atletas que se entregam nos esportes que disputam seja uma “empreitada mal elaborada”, principalmente se pensarmos que estas são apenas algumas atividades do tricolor no campo de esportes amadores. Há o basquete infantil, o futsal infantil, travessia aquática, boxe, futevôlei, jiu jitsu, tênis, jungle fight, entre tantas outras…

Existe por trás dessas “empreitadas mal elaboradas” um trabalho social de incentivo ao sócio do clube à pratica de esportes na sede do Morumbi, proporcionando a eles referências e motivação, que são a contrapartida de um clube social ao associado.

Ou será que o clube deve manter apenas as competições que podem disputar títulos? Será que se um dia, que espero Deus nunca chegue, o futebol profissional for rebaixado para a série B, deveríamos fechar as portas? É de se pensar o que a soberba criada no epíteto de “soberano” criou no imaginário do torcedor. Torcedor apoia o clube em todas as circunstâncias.

Há que se salientar que, apesar do ocorrido, o São Paulo MANTERÁ a parceria com o futsal (que conta com mais patrocinadores) e com o Vôlei Masculino, que já conta com três empresas interessadas em substituir o patrocínio, com a confirmação da entrevista do diretor de esportes amadores, Fernando Bracalle ao jornal Diário de São Paulo e UOL.

De minha parte, deixo claro meu total e irrestrito apoio a todas as atividades que levarem o símbolo do clube que amo, não desmerecendo o trabalho de ninguém.

Também passa por um momento difícil de entender o futebol.

Trouxemos um treinador que fez sucesso por quase todos os lugares que passou. Fez campanhas ótimas, deu padrão tático às equipes que comandou. Saiu do Atlético Nacional de Medelin como ídolo, coisa que nunca tinha visto em minha vida. Tive oportunidade de viajar à Colômbia e vi o quanto ele é respeitado e cultuado lá.

Osorio também teve momentos ruins na carreira, como a rápida passagem pelo Puebla, do México.

As escalações do comandante estão em cheque por parte dos torcedores e parece que, cada vez mais, há uma torcida para que a série de resultados ruins se perdure, apenas para dizer: “Ah, eu sabia que esse colombiano não era tudo isso que todo mundo está cultuando”.

Acredito que faz muito tempo que o São Paulo não tem uma integração entre base-profissional tão forte e treinos táticos, em detrimento aos rachões que tanto divertia os jogadores, mas se mostram ineficazes na preparação de uma partida. Afinal, quantos jogadores saíram machucados em treino nos últimos anos?

Se é culpa do treinador que não está escalando bem ou se dos jogadores que fazem o famoso corpo mole para a contratação de um boleiro que fale a língua deles, eu sinceramente não me julgo apto a opinar, apenas me limito a dizer que atualmente não temos no mercado um treinador de destaque, que tenha um time evoluído, que vença os jogos de forma inquestionável, com a famosa “mão do treinador”.

Obviamente sentimos saudades de vários treinadores que eram unanimidade. Ao meu ver, no tricolor, unanimidade nos últimos 25 anos, apenas Telê, que chegou, mudou o elenco que tinha feito campanha pífia no campeonato paulista do ano anterior e conseguiu pleno sucesso.

Sinceramente, de minha parte, acho que o treinador deve ter um tempo para trabalhar. Foi o risco assumido ao contratá-lo.

Osorio pode ser o novo Guardiola ou o novo Adilson Batista, mas acho impossível tirar essa conclusão em tão pouco tempo de trabalho. Afinal, não foram nem três meses.

Ou talvez achemos certo dois resultados negativos transformarem o treinador num pichorra.

Pode ser que a Seleção mexicana faça a passagem do comandante mais rápida do que qualquer um imaginaria em sua chegada.

ESSE ERA PROMESSA…

Semana que vem, um jogador muito pedido aqui na coluna. Atuou na fase áurea das promessas e se naturalizou jogador de outro país.

Alguém arrisca?

 

SÓCIO TORCEDOR

E, segundo as redes sociais do programa, o ST que reside no Rio de Janeiro poderá ser surpreendido.

Você que é ST do estado do Rio de Janeiro, atualize seus dados!

STv

Facebook do programa ST: https://www.facebook.com/sociotorcedor

Twitter do programa ST: https://twitter.com/ST_SPFC

Youtube: https://www.youtube.com/user/SocioTorcedor1999

Instagram: https://instagram.com/st_spfc/

Telefone: 0800-0929305

 

FUTEBOL FEMININO

Essa semana, na disputa do primeiro jogo da semifinal, as meninas empataram por 2×2 na casa da adversária.

Neste domingo, vamos torcer pelo tricolor. O jogo será às 18h, no Complexo Social do Morumbi, contra a equipe do Santos, valendo vaga na final.

Uma vitória simples, que já aconteceu na primeira fase sobre o mesmo adversário, coloca o São Paulo na final.

De seu apoio, compareça!

 

VÔLEI MASCULINO

volei

Mais uma final, mais uma taça conquistada!

Campeões da Copa São Paulo de Vôlei Masculino. Em cima da equipe campeã do torneio no ano passado.

Com parciais de 25×22, 19×25, 21×25, 26×24 e 15×10 no tie-brack, num jogo sofrido, emocionante, a equipe do FUNVIC/Taubaté/SPFC sagrou-se campeã de mais um torneio.

Parabéns aos jogadores e torcedores que fizeram a festa no ginásio lotado, empurrando o time para a vitória!

E não há muito tempo para comemorar, dia 29 o vôlei estreia no Campeonato Paulista, contra a equipe de Atibaia, coincidentemente o mesmo primeiro adversário da Copa São Paulo de Vôlei Masculino.

 

Dúvidas, sugestões e contato: futsaltricolor@gmail.com

 

Por: Cleiton de Farias