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Ainda não tenho opinião formada, pelo menos contundentemente, a respeito de Juan (o Osorio).

Desde que ele chegou, pouco pude acompanhar, para poder ‘avaliar’.

Quando ele ainda aqui não estava, eu sequer me lembrava de sua existência.

Algumas mudanças em campo, percebi. Noto hoje um time que, a princípio, se mostra mais aguerrido, e sem aquela desatenção rotineira, como quando com os últimos técnicos e ‘não-técnicos’.

Uma visão mais dedicada à partida do que às convicções orgulhosas de especialista foi contemplada ao termos a substituição de Hudson por Wesley, assim que Camilo (jogador de grande, se não de maior importância para o time catarinense) entrou. Junto à entrada do são-paulino, uma muito provável orientação para que se utilizasse mais justamente o lado de atuação do jogador adversário para o ataque Tricolor. Resultando assim numa das máximas osorianas de que, atacando mais, se defende menos e melhor.

A parte tática do São Paulo tem se alterado no decorrer das partidas, de acordo com as necessidades do momento, e não parece que serão comuns teimosias e vícios.

Questão de estilo de trabalho sendo respeitado pelos profissionais em campo. Se Muricy queria que outra coisa acontecesse nas partidas, porém nada de aproveitável surgia, a forma de determinar e direcionar poderia estar desgastada e/ou errada. O mesmo para o que orientava o eterno interino. Por isso, vejo com preocupação a permanência do Cruz, que, como dogma, ainda participa da rotina Tricolor, soprando seus ‘feitiços’ aos pés dos ouvidos colombianos.

Não que eu não goste dele… mas não sou dos que veem com bons olhos sua ‘intoquês daquininguemitiriana’.

Bom, que o melhor esteja sendo feito, ainda que com a permanência de algumas das mesmas peças personagens dos nossos mais recentes e infelizes fracassos.

Porque, quando, no final do ano passado, foi declarado o ‘Fico!’ de Ceni e o Movimento Popular da Continuidade Ramalhense, o que mais desejei foi um 2015 de Taça Libertadores Tricolores nas mãos dos 2 ídolos eternos (ainda que alguns assim não pensem eles serem) de nossa História.

Não deu.

Nem nas mãos do goleiro que melhor joga com os pés ela estará… pelo menos este ano… em 2016, não sabemos… porque, pode ser que… não, melhor não… aliás… olha… vai que… é bem improvável… não que eu não acredite nisso… será? O Renato, que não era ‘Pé Murcho’, já dizia mas tão certo quanto o erro de ser barco a motor, e insistir em usar os remos… a permanência só não será eterna porque Juvenal falou que o Tempo…

Parece que o ‘Senhor da Razão’ só não está atuando, aparentemente, na costumeira boçalidade que domina o folclórico jornalismo esportivo pindoramense. Fiquei mais assustado que Machado com o gol de Souza quando li a ‘schmidtida’ manchete ‘Treinos Exóticos e Saída de Jogadores Importantes’ junto às notícias sobre o São Paulo:

http://globotv.globo.com/globocom/globoesportecom/v/treinos-exoticos-e-saida-de-jogadores-importantes-veja-as-noticias-do-sao-paulo/4245600/

 

Antes de clicar no link, pensei nas hipóteses ‘exóticas’ de treinamento utilizadas pelo já ‘místico’ colombiano.

  • Será que teríamos girafas e ornitorrincos vestidos com coletes amarelos com bolinhas verdes enfrentando o time?
  • Será que teríamos bibliotecárias ugandenses nuas gritando ‘Lindo, Tesão, Bonito e Gostosão!’ pro Reinaldo, à beira do campo?
  • Será que os treinamentos estavam sendo durante à noite, com os refletores apagados, e os jogadores vestidos de ninjas, calçando aqueles tênis Le Cheval que piscavam nos calcanhares, chutando uma bola reforçada, banhada a óleo e em chamas?
  • Será que teríamos para Souza e Hudson treinamentos de futevôlei numa piscina, daquelas de plástico, com água até a metade, instalada no meio do campo, enquanto que, ao mesmo tempo, Pato, Ganso e Bruno pulariam corda ao som de Rogério tocando Pink Floyd num bandolim?

 

Não. ‘Surpreendentemente’, não.

Teremos treinamentos comuns com cones representando posicionamento adversário, 2 times se enfrentando com um número um pouco maior de jogadores na linha, para diminuição de espaço…

Coisas que, no pavonesco e mentiroso futebol tupiniquim, são exóticas e raras, mas que só representam treinamentos.

Treinamentos…

Por falar nisso, imprensa esportiva brasileira, isto é uma bola de futebol:

Bola de Futebol

Faz tempo que não vemos a cor de uma dessas, né?

 

Ronnie Mancuzo – Sub