A proposta chegou através do ex jogador, o volante Magrão, ex-São Caetano, Palmeiras, Corinthians, Internacional, entre outros. Foi ele quem levou a proposta do Al Wahda pelo volante Denilson, ao São Paulo. O ex-jogador abriu uma empresa de gestão de carreira, a MField, para atuar no futebol. Há duas semanas, Magrão esteve nos Emirados Árabes para estreitar relacionamento com clubes e voltou com essa oferta. Ele aproveita e indica atletas aos donos dos clubes.

O volante de 27 anos de idade renderia R$ 7,1 milhões, valor considerado ridículo pelos dirigentes. A proposta era alta financeiramente em termos salariais. Magrão adotou esta oferta devido à saída de Osvaldo no início do ano e que rendeu R$ 4 milhões na época. Porém, Osvaldo estava insatisfeito, recebia pouco e só tinha este ano de contrato. Denilson ganha bem, já atuou na Europa e tem contrato até 2018.

O clube paulista detém 40% dos direitos econômicos do atleta. Já Denilson, por meio da empresa D15 Empreendimentos Esportivos, é dono de 60%. Com isso, receberia 3 milhões de euros (R$ 10,5 milhões). Em relação ao tempo de contrato, a proposta do Al-Wahda é de três anos. 

Em agosto do ano passado, o São Paulo recusou uma proposta do Benfica (POR). Os portugueses estavam dispostos a pagar 4 milhões de euros (R$ 14,1 milhões na cotação atual). O clube paulista, dessa forma, receberia R$ 5,6 milhões.

Denilson é formado nas categorias de base do São Paulo e se transferiu para o Arsenal, da Inglaterra, em 2006. Em julho de 2011, o jogador voltou ao São Paulo por empréstimo de uma ano. Ao término do contrato, renovou por mais 12 meses.

Em junho de 2013, Denilson rescindiu com o Arsenal e renovou com o time paulista por cinco anos. Após o fato, o São Paulo desembolsou R$ 5,3 milhões pelos direitos econômicos do atleta e recebeu em seguida R$ 2,7 milhões por 60% dos direitos.

Agora, Magrão tenta convencer o Tricolor a aumentar sua fatia e Denilson reduzir à sua.

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