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Dica do Márcio Maciel , administrador do Blog do São Paulo e administrador de empresas.

Temos que fazer uma revolução interna sob o ponto de vista financeiro.

Passar adiante todos aqueles jogadores que pudermos vender/emprestar, nos livrando dos mais caros, independente da sua importância para o time.

Não pode um time de futebol ter uma folha mensal de 8 milhões, sem nem possuir um patrocinador master. E mesmo que tivesse, é loucura conviver com esses números.

Não pode pagar 2 milhões apenas para Pato, Ceni, L. Fabiano e Ganso, por exemplo. Não pode pagar 300 mil reais por mês para o Wesley, pouco mais do que isso por Kardec, 250 mil por um P. Miranda e por aí vai.

Hoje mesmo eu li uma declaração do asqueroso Andrés Sanches sobre o Guerrero, mais ou menos assim: “Se for com o que está pedindo, se não abaixar, a minha opinião é de que não renovem. Ele que vá para o Palmeiras, Flamengo, São Paulo, para onde quiser ir”. Essa deve ser a postura. Pior para qualquer desses clubes que ele citou que resolva pagar o que o jogador pede.

O Botafogo que não é um clube dos mais expressivos já está correndo atrás do prejuízo e a sua folha salarial no futebol atualmente está em torno dos, pasmem, 1,8 milhões de reais. É o caminho, não há como fugir disso.

Trazer os melhores da base e formar um time com eles mais os que não conseguirmos passar adiante (o contrato de todos eles um dia acaba) e porventura alguns jogadores de oportunidade no mercado, de preferência jogadores com perfil aguerrido, com raça, com vontade de crescer, mas sempre enquadrados na política salarial do clube com um teto máximo de +- 100 mil reais, fazendo a nossa folha mensal girar em torno dos 2,5 milhões. Paga-se o máximo para os titulares e menos do que isso para os reservas.
Quem sabe um técnico que não esteja “viciado”… um Cilinho dos novos tempos, que lançou a molecada e fez do SPFC uma potência na época.

Para isso a torcida teria que dar apoio a proposta e ter paciência, pois a possibilidade de títulos pode, a princípio, ficar comprometida. Lembrem-se que nem só de craques vivem os times e Santos e Palmeiras no ultimo Paulista mostraram isso.

Após +- 3 anos teríamos condições de apresentar as finanças já enquadradas dentro de certa razoabilidade e uma base formada. Lá na frente trazer reforços pontuais, sempre dentro dos nossos novos padrões e não mais desviar do foco, gastar apenas o que pode e viver longe dos bancos e congêneres.

Será a nossa salvação. Aliás, não só nossa, pois quem não fizer isso estará a beira da falência em pouco tempo.

Só tem que dar o primeiro passo a esse “enquadramento”.

E para isso, precisa coragem. Certo, Aidar?