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A Supercopa da Libertadores da América foi uma competição que contava com as equipes campeãs da Taça Libertadores.

Foi disputada entre os anos de 1988 e 1997, um total de 10 edições.

A primeira participação do Tricolor aconteceu em 1992, meses depois da conquista de nossa primeira Taça Libertadores.

Naquela oportunidade, passamos por cima do Santos na primeira fase, e caímos frente ao Olímpia do Paraguai.

Em nossa segunda participação, já bicampeões das Américas, campeões da Recopa e campeões mundiais, fomos São Paulo.

Na primeira fase enfrentamos o Independiente, o maior campeão da história da Libertadores.

Em 6 de outubro, no Morumbi, vencemos por 2 a 0. No jogo de volta, no dia 13, empatamos por 1 a 1 em Avellaneda.

Pelas Quartas de Finais, o adversário foi o Grêmio.

A primeira partida, no dia 20, aconteceu no Pacaembu, e o empate por 2 a 2 não foi considerado um bom resultado.

Na volta, em Porto Alegre, no dia 27, coube a Toninho Cerezo marcar o gol da nossa vitória e da classificação em partida que marcou também a vitória de Telê sobre Luiz Felipe Scolari.

O Atletico Nacional de Medellin foi o adversário das Semifinais.

A vitória por 1 a 0 na primeira partida, realizada no Pacaembu em 3 de novembro, com gol de Muller, pareceu ser o suficiente para assegurar a classificação no jogo de volta.

Em Medellin, chegamos a abrir o placar, com Palhinha, mas sofremos a virada por 2 a 1 o que levou a decisão para a cobrança de pênaltis. Vencemos por 5 a 4 e passamos para a final.

Na decisão da competição, o adversário seria o Flamengo, que tinha eliminado Nacional de Montevidéu e o River Plate.

Não seria a primeira vez que encontraríamos o Rubro Negro, equipe que eliminamos na fase de Quarta de Finais da Taça Libertadores daquele ano.

Em 17 de novembro, o Maracanã recebeu um jogaço. O Flamengo tinha uma boa equipe onde se destacavam o goleiro Gilmar, Casagrande, Renata Gaúcho e um meio campista chamado Marquinhos. Já o São Paulo, bem…

Saímos na frente com um gol de Leonardo, mas sofremos a virada com 2 gols de Marquinhos.

Foi quando a substituição de Cerezo por Juninho, incendiou a partida.

O Tricolor partiu para cima dos cariocas, correu riscos, mas chegou ao empate com um gol do próprio Juninho aos 41 minutos do segundo tempo.

A partida de volta, no Morumbi, aconteceu em 24 de novembro.

O Flamengo veio com a fama de jamais ter perdido uma final de competição para uma equipe brasileira fora de seu estado de origem.

O fato também é que nunca tinha enfrentado o Tricolor.

O jogo começou tenso, sobretudo por conta do gol marcado por Renato Gaúcho, logo aos 9 minutos do primeiro tempo.

Aquele primeiro tempo foi atípico e por pouco a nossa desvantagem do placar não foi maior.

Dinho chegou a salvar um gol certo, debaixo da trave.

Já no segundo tempo, tudo voltou ao normal.

Novamente a entrada de Juninho modificou a história do jogo e viramos o placar para 2 a 1.

Primeiro com um golaço de Leonardo aos 16 minutos, e depois com o próprio Juninho aos 34.

Tudo parecia decidido, quando novamente Marquinhos, com um chute de fora da área, novamente empatou a partida, 2 a 2, aos 37 minutos.

A decisão foi para as penalidades.

Dinho fez 1 a 0. Rogério empatou.

Leonardo marcou 2 a 1.

Já a cobrança de Marcelinho Carioca bateu na trave.

Cafu ampliou a vantagem para 3 a 1.

Marquinho diminuiu para 3 a 2.

André Luís, para o São Paulo, e Gelson, para o Flamengo, acertaram suas cobranças.

Faltava uma cobrança para cada e o placar era 4 a 3.

Muller liquidou a fatura, 5 a 3.

Era nossa terceira conquista sul-americana naquele ano.

Por: José Renato Sátiro Santiago.