Joanderson. Artilheiro do sub-20 do São Paulo em 2014, o atacante Joanderson oficializou a renovação de seu contrato nesta quarta-feira. Seu vínculo anterior havia vencido em 15 de fevereiro e desde então Joanderson estava sem clube, em negociação que se arrastava com o Tricolor desde o fim da última temporada. Agora, a joia de 19 anos fica pelo menos até fevereiro de 2018.

O São Paulo firmou um padrão financeiro para os garotos das categorias de base no fim do ano passado, e a renovação de Joanderson esbarrou justamente nisso, já que o estafe do jogador não aceitou a proposta. Por esse motivo, o São Paulo registrou na FPF uma cláusula de preferência na renovação do contrato de formação por três temporadas como maneira de se defender de uma possível saída de Joanderson sem dar satisfação. O Tricolor ainda deixou o atacante fora da Copa São Paulo de 2015 para outros clubes não observarem.

As medidas, no entanto, não evitaram que o Corinthians e o Porto, de Portugal, aparecessem como interessados. As negociações com o clube europeu não avançaram e o Timão também não voltou a procurá-lo após as trocas realizadas na diretoria após a eleição do presidente Roberto de Andrade. Além disso, o interesse do Grêmio não animou os empresários de Joanderson, que voltaram a conversar com o São Paulo e chegaram a um acordo. Segundo pessoas envolvidas na negociação, as duas partes (especialmente o atleta) abriram mão de certas exigências.

Joanderson é da mesma geração de jogadores como Boschilia, Ewandro ou Auro, que já estão integrados ao elenco profissional. Assim como os companheiros, o atacante canhoto também é considerado uma grande promessa do Centro de Formação de Atletas de Cotia.

Antonio Carlos e Cañete. 

O São Paulo acertou nesta sexta-feira (24) a rescisão contratual do zagueiro Antonio Carlos, 31. O jogador já se despediu dos companheiros de clube e tem negociação avançada para voltar ao Fluminense, clube pelo qual se profissionalizou e pelo qual jogou até 2005. Outro jogador que irá rescindir com o São Paulo nas próximas horas é o meia argentino Marcelo Cañete, 25.

Antonio Carlos se transferiu para o São Paulo em 2013, em meio à crise vivida pelo clube do Morumbi. O zagueiro se destacou no período ruim e chegou a marcar gols decisivos para que o clube escapasse do rebaixamento no Brasileirão daquele ano. Em 2014, no entanto, ele perdeu espaço e, em 2015, nem foi inscrito pelo São Paulo para as primeiras fases do Paulistão e da Copa Libertadores.

Marcelo Cañete chegou ao São Paulo em 2011, carregando consigo a fama de sucessor de Juan Román Riquelme, segundo o próprio ídolo do Boca Juniors. O clube paulista gastou R$ 4,5 milhões para tirá-lo da Argentina após empréstimo à Universidad Católica, do Chile. Em quatro anos, no entanto, Cañete acumulou lesões e não conseguiu nunca se firmar como titular. Foi emprestado à Portuguesa e ao Náutico e, neste ano, disputou o Paulistão pelo São Bernardo.

O São Paulo tentou encontrar no mercado interno e externo novas opções para emprestar o argentino, mas não conseguiu encontrar. Sendo assim, iniciou o processo de rescisão. O jogador é aguardado nesta sexta-feira para assinar o fim do vínculo com o clube.

Antonio Carlos e Marcelo Cañete tinham contrato até o fim de 2015. Segundo o gerente de futebol Gustavo Vieira de Oliveira, a economia será de R$ 2,2 milhões com a antecipação do fim dos dois contratos.

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