megafone5

Ufa!! Gol nos minutos finais e vitória suada e na raça contra o Danubio. É o Clube da Fé mermão!! Euforia, alegria e esperança foi o que eu senti ao término do jogo da Libertadores. O time emocionado comemorando ao lado da torcida. Espanto, o time vibrou.

Domingo na Vila Belmiro uma sensação boa percorria minha mente antes do jogo. O Império do Mal eliminado nos pênaltis pelo Palmeiras em pleno Lixão ao Céu aberto que aquela escória chama de casa. Já imaginava a grande final São Paulo x Palmeiras, um troco para aquela semi-final de 2008. Coisas do futebol.

Apita o árbitro e começa o clássico San-São. O time vai estar com sangue nos olhos depois daquela vitória épica no Uruguai, pensei. Ataque de um lado, ataque do outro, jogo normal e agradável de assistir. O tricolor mostrava certa atitude e organização tática, agora vai.

34 para 35 min, gol do Santos. Geuvânio dribla uns 20 e faz um golaço. Gol bonito, de jogador com talento, ninguém tem culpa, futebol é assim. Dane-se, o time vai pegar a bola e procurar o empate e a virada, afirmei para mim mesmo.

O narrador fala melancolicamente; Tolói para Hudson, Hudson recua para Denilson no meio. Carlinhos vem buscar, passe errado para Alexandre Pato. Que m*#*# é essa tricolor, de novo aquela preguiça, aquela má vontade? Sim, tudo isso voltou; o time me responde no segundo tempo com a entrada do Luis (pé frio) Fabiano.

Luis Fabiano marca o gol do São Paulo, mas aos 40 min e quando já estava 2 x 0 para o Peixe. Depois reclamam quando o chamam de artilheiro dos gols inúteis. Final de jogo, o mesmo sentimento de repulsa que senti no jogo contra o San Lorenzo na Argentina me invadiu ao final desta partida.

As conclusões que eu, mero torcedor mortal do clube chego, é que: este, sem dúvidas nenhuma, é o time mais nojento, preguiçoso e asqueroso que eu vi jogar com o manto tricolor. Mais repulsivo e pusilânime que aquele catado de 2013, havia alguns que gostavam de jogar pelo São Paulo, como o limitadíssimo Aloísio Boi Bandido e o menino Rodrigo Caio.

Neste time, com exceção do Rogério Ceni por sua história dentro do clube, nenhum outro jogador se preocupa em demonstrar que gosta de jogar pelo São Paulo, que gosta da torcida que quer de verdade ganhar alguma coisa, clássico ou títulos. Haja vista quando algum deste bando de bunda mole faz gol no Morumbi, muitas vezes nem comemoram junto à torcida. Por que este time não reage?

Rafael Costa Sanches