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Fatos da semana – 01/04 a 07/04

As opiniões deste colunista a respeito da semana que passou.

Muricy Ramalho – Fim da Era Muricy Ramalho no Tricolor!

O segundo maior treinador de nossa história e que, entre outras coisas, nos deu três títulos brasileiros e nos livrou de um rebaixamento (porque time grande não cai).

São-paulino desde criança, multicampeão como jogador e como técnico, mas que já não conseguia mais extrair caldo desse time sem alma que o São Paulo montou. Foi melhor que saísse, antes que os sem memória se esquecessem de vez da sua importância para a história deste time.

Não tenho dúvidas de que a saúde já lhe preocupava. E também sei que os dirigentes usaram o problema como pretexto para a demissão. Não se aflija com isso!

Enfim, apesar de reconhecer os erros de Muricy no comando do São Paulo, especialmente em 2015, como forma de agradecimento, esta coluna não se alongará em críticas ao nosso eterno treinador.

Obrigado por tudo, Muricy! ‪#‎AquiÉTrabalho

Milton Cruz – A confirmação da demissão de Muricy Ramalho veio acompanhada de uma enxurrada de informações a respeito da saída de outros membros da comissão técnica e diretoria.

Mudanças são necessárias, mas vamos com calma na caça as bruxas. Decisões precipitadas, feitas no calor das derrotas, eram característica recorrente na gestão Juvenal. Por isso perdemos jogadores como Arouca, Jean, Rhodolfo e Casemiro, entre outros.

Há 3 meses atrás, tínhamos montado o melhor elenco do país, depois de um ótimo trabalho feito por Ataíde e Gustavo Oliveira. Hoje, ambos entraram no balaio de quem não presta.  Não pode ser assim.

Ataíde e Gustavo Oliveira são pessoas sérias e trabalhadoras. Nosso vice-presidente é duro nas palavras, já errou ao confrontar a torcida, mas é bem intencionado e correto em suas ações. Do sobrinho de Raí, não é necessário nem dizer. Para quem não se lembra, ele assumiu o cargo no lugar de Adalberto Baptista, um fanfarrão que nunca deve ter visto um jogo de futebol.

Mas se é para falar de mudanças, falemos de Milton Cruz, dono do melhor emprego do mundo. Se há tempos atrás, conseguiu algum destaque indicando jogadores desconhecidos ao clube, hoje em dia me passa a imagem de alguém sem função no clube, e que cujo grande serviço a prestar se resume a animar o vestiário.

Isso para não falar das vezes em que ele assume interinamente a equipe. Eu gostaria de ter um levantamento a respeito de seu retrospecto como treinador mas, como não tenho, vou me ater a opinião que formei ao longo das últimas décadas. É certamente um dos piores nomes possíveis para comandar o Tricolor. Quando foi efetivado, ao lado de Rojas, é verdade que nos levou até a Libertadores. Mas não me esqueço do time que montaram, com Ricardinho às vezes escalado de segundo atacante, a frente de 4 volantes. Pesquise e comprove.

Está no clube desde 1989. Portanto, mais tempo do que qualquer outro ser, incluindo Rogério Ceni. Sem jogar. Não acho que sua saída significará uma grande mudança, nem que a culpa por qualquer resultado é de Milton Cruz. Apenas penso que, em tempos de mudanças e de corte de gastos, comecemos excluindo quem pouco anda fazendo pelo clube.

O substituto – Um treinador cogitado ou cogitável por parágrafo.

Meu nome preferido é o de Cuca. O problema é que a contratação do último técnico brasileiro a ganhar uma Libertadores esbarraria em dois fatores: seu alto salário na China e uma suposta rusga com nosso capitão Rogério Ceni. Não contava muito com minha simpatia, até o trabalho feito no Atlético MG. O time campeão sulamericano de 2013 foi todo montado por Cuca (o São Paulo de 2005, não). Não sei se toparia um retorno agora ao Brasil, mas eu gostaria de vê-lo de volta ao Tricolor.

A cada entrevista que vejo nosso ex-meia e lateral-esquerdo Leonardo conceder, fico mais encantado com a sua figura. Tem ideias que hoje se encontram muito a frente do futebol brasileiro, em termos comerciais, estruturais e de marketing. Daria de olhos fechados o comando da CBF a Leonardo. Como técnico, é difícil dizer, já que pouco tempo teve para mostrar trabalho. Além disso, segundo Ataíde Gil Guerreiro, tem a preferência por continuar na Europa. Não deve vir.

Concordo com o pessoal que diz que Abel Braga está em um momento da carreira parecido com o de Muricy. Tem bom histórico nos clubes que passou, costuma domar o vestiário, mas talvez precise de uma reciclagem também. Basta ver as críticas que sofreu no Internacional do ano passado, apesar de ter levado o time gaúcho a Libertadores. Seu salário, pelo que dizem, ainda é daqueles dos tempos de cofres cheios no futebol brasileiro. Se baixar a pedida, poderia ser opção mas, hoje, não é o meu favorito.

Já fui bem fã de Mano Menezes, nos tempos em que levou o Grêmio ao vice-campeonato da Libertadores. É daquele tipo de técnico que você discorda em tudo, mas que acaba obtendo resultado. Há tempos não repete um trabalho de encher os olhos, apesar de ter levado a galinhada a Libertadores deste ano. Sem contar que é uma mala. Uma das pessoas mais chatas de se ouvir falando no futebol brasileiro.

O momento não é de apostas, mas caso fosse, existe um cara que eu acho que precisa de uma chance em clube grande: Vagner Mancini. Tira leite de pedra, parece bom de grupo, e mesmo assim, inexplicavelmente não consegue boas equipes para trabalhar. Tem futuro.

Cristovão Borges, dizem, entende muito de futebol. Eu não sei de onde veio isso. Um técnico que nunca foi campeão. Me lembra muito a aura que envolvia Mário Sérgio que, segundo a mídia ‘especializada, também é outro que manja muito do esporte. Não vejo onde.

Outra opção seria buscar um técnico de fora. Eu escrevi sobre isso na semana passada, quando os sites esportivos noticiam o interesse do Tricolor em Jorge Sampaoli. O grande problema de ser trazer técnicos estrangeiros para atuar no Brasil é a falta de conhecimento destes gringos com relação ao nosso futebol. Não dá para pensar em cogitar Guardiola na Seleção Brasileira ou Gareca na SEP, sem que antes estes passem pelo menos 1 ano estudando o que é um Fla-Flu, quem foi Raí e Careca, ou que tipo de futebol aguerrido é esse que se pratica no Sul, por exemplo. Técnico gringo, NÃO!

Ganso – Nem Rogério Ceni, nem qualquer outro jogador no mundo, está acima do São Paulo Futebol Clube.

O lance ocorrido no último domingo, em que Paulo Henrique Ganso ironiza a chegada de nosso capitão para bater uma falta próxima á área me parece representar bem o momento vivido pela equipe nos bastidores. A questão é simples: bate o melhor cobrador. Ganso nem é o melhor batedor de faltas da equipe, nem está jogando bola o suficiente para cobrar qualquer coisa. Tá bom de uma galera do elenco começar a baixar a bola…

Fabricio – Minha opinião sobre Fabrício é mais ou menos a mesma que tenho a respeito de Carlinhos, com a diferença de eu o lateral do Inter é mais forte e melhor na defesa. Com passagem nas categorias de base do Tricolor, Fabricio vire e mexe tem o seu nome especulado no Morumbi.

O momento é propício. Eu ainda acho que Carlinhos pode nos ser muito útil mas, diante da oportunidade, que tal oferecermos uma troca com o time gaúcho? Eu aposto que a galera por lá aceitaria abrir negócio…

 Projeção no Paulista – Com a derrota em Ribeirão Preto, o São Paulo agora amarga a 4ª melhor campanha do Campeonato Paulista, o que significa que, se todos os grandes naturalmente se classificarem às semifinais do torneio, teremos o SCCP pela frente, em Itaquera. Não quero nem ver o tipo de efeito que seria sentido no Morumbi, caso sejamos eliminados pela galinhada no Paulista e na Libertadores. Que nosso próximo técnico nos salve…

 3-5-2 – Novamente, insistirei nessa tecla: o São Paulo precisa de algo novo. Milton Cruz ou qualquer outro técnico que assumir, a hora é do esquema com 3 zagueiros. Rogério Ceni; Rafael Tolói, Rodrigo Caio e Dória; Thiago Mendes, Souza (Wesley), Denilson (Souza), Centurion (Boschilia) e Michel Bastos; Pato e Luis Fabiano (Centurion)

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Wagner Moribe

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