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José Ribamar de Oliveira nasceu na cidade maranhense de Coroatá.

No futebol nasceu Canhoteiro.

Começou no futebol profissional jogando pela equipe do América do Ceará.

Estreou no Tricolor em 18 de abril de 1954.

Jamais saiu do time titular.

Jogador fenomenal.

Um dos ídolos de Pelé, ao lado de outro tricolor, Zizinho.

Associava a velocidade com uma grande habilidade técnica.

Era capaz de arrancar em direção ao ataque com a bola praticamente grudada no pé.

No seu tempo, infernizou seus marcadores.

Quem mais sofreu foi o alvinegro Idário, que fez história em uma equipe do suburbio paulistano.

Ele chegava a ter pesadelos nas vesperas dos confrontos frente ao Tricolor.

Normal…

Canhoteiro estreou na seleção brasileira em 1955.

Campeão paulista em 1957 foi convocado para a Copa do Mundo de 1958.

Juntamente com ele, foram seus colegas tricolores, De Sordi, Dino Sani e Mauro.

Acabou cortado por conta de indisciplina.

Algo inesperado se notarmos que o técnico da seleção brasileira era Vicente Feola, técnico tricolor que sempre controu com o atacante.

O caso é que, ao contrário do que é comum em outras equipes, não há espaço para corporativismo no maior clube do mundo.

Mas há outra versão.

Ao que parece, Canhoteiro morria de medo de viajar de avião, e quando soube que a viagem até a Suécia demoraria muitas horas, deu um jeito de sair, tomar um porre e provocar seu corte.

No tricolor atuou em 407 partidas, sendo o 16° jogador que mais atuou com o nosso manto, ao longo de 9 anos

Marcou 102 gols, sendo o 17° maior artilheiro tricolor.

Foi convocado para o andar de cima em 16 de agosto de 1974.

Por: José Renato Sátiro Santiago