Ontem, no conselho, haviam dois caminhos: Juvenal e Aidar destruírem-se com documentos ou apenas ladrarem e baixarem o tom.
Ocorreu a 2a opção. Com medo das consequências e com Manssur já manchado pela abertura de seus ganhos recentes somado aos de Roberto Natel na questão dos postos, Juvenal fez um discurso folclórico mas sem o peso que os documentos anunciados serem expostos trariam. E a cada palavra, se notava que não mostraria nada. Ficaria no discurso. E ficou.
Juvenal teceu críticas e ameaçou novamente. O medo existe de lado a lado para que um destroce o outro. E nada mais ocorreu. Como disse, o vazamento dos números de Manssur já era assunto desde antes e desmoralizou um pouco o discurso inflamado que poderia fazer e não se sabe se aguardarão outra reunião com o momento ruim em campo ou se medraram mesmo.
Um ex aliado e amigo de longa data de Juvenal, Ives Gandra Martins, pediu a palavra e colocou panos quentes, invocou o São Paulo de outrora em que tudo ficava limitado aos muros de três cores e que as acusações não estavam trazendo benefícios ao São Paulo. O discurso apaziguador recebeu aplausos de parte a parte. A trupe de Juvenal não ficou até o final visto que já nada ocorreria de mais e todo o tempo restante foi sobre a reestruturação do São Paulo e os planos futuros.
A reunião foi calma e em paz. O tom ao final foi de esperança e satisfação pelo time e apaziguador (até aqui) politicamente. Um pouco de paz haverá até que o time em campo oscile ou que Aidar dê outra vacilada com decisões polêmicas…
Opinião: Fato é, que Aidar está segurando coisas também. Não concordo. Estão prevaricando em benefício próprio.
Mas, ok. Extraindo o lado positivo, ao menos, entramos em paz para a Libertadores e um mínimo de trégua teremos daqui em diante.
Meu texto já mais otimista na coluna de 2a feira, reflete um pouco essa calmaria que sim, Juvenal ajudou sendo um opositor tão ferrenho a Aidar. Temos que ter oposição pois se um lado apronta, o outro entrega. Seja Juvenal, Madre Teresa de Calcutá ou Aidar, o que importa é o São Paulo.
Viva a democracia Tricolor e que o time siga com as vitórias.

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