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O Tricolor tem uma tradição de trazer jogadores do nordeste.

Ao longo de nossa história foram muitos.

Alguns fizeram muito sucesso.

O maior deles, certamente, foi Canhoteiro, que veio do Maranhão.

Nos anos de 1980, outro veio do Ceará.

Um meio campista habilidoso e com nome engraçada.

Tangerina que tinha sido destaque atuando pela equipe do Fortaleza.

Muito franzino mas com grande técnica foi uma aposta tricolor.

Demorou a ter a primeira chance a vestir nossa camisa.

Ela veio em 14 de setembro de 1986, justamente frente o seu rival dos tempos alencarinos, o Ceará.

A partida valia pelo Campeonato Brasileiro.

Entrou no lugar de Manu, já no final da partida vencida pelo tricolor por 4 a 0.

Não teve muitas chances durante a competição, ainda sim, fez parte do elenco campeão brasileiro daquele ano.

O ano de 1987 parecia ser mais promissor.

Cilinho, um técnico que gostava de ter jogadores promissores no elenco, resolveu investir no craque cearense.

Entre maio e julho daquele ano era comum sua presença no banco e até mesmo como titular tricolor.

Ao seu lado, teve outro atleta de valor equivalente, o meio campista Neto.

Seu primeiro gol foi marcado justamente em uma partida válida pela Taça Libertadores da América.

Em 19 de junho frente ao Colo Colo no empate por 2 gols.

A concorrência no meio campo era enorme.

Já tinhamos Pita e Silas.

Passou a atuar mais na frente.

Não aprovou.

Logo estava de volta a sua terra, sem o mesmo brilho.

Ainda assim também fez parte do elenco campeão paulista em 1987.

Atuou em 17 partidas com a camisa tricolor e marcou 3 gols.

Por: José Renato Sátiro Santiago