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Da espera e do aguardo.

A vontade de ver um jogo do Tricolor é tanta, que até aceito o Cléber Machado narrando e o Muller comentando, junto com Neto.

Sentir saudades de um time treinado por Muricy Ramalho é esquisito. Eu sei que ele não vai sair agora, mas mesmo assim não vejo a hora de olhar pra TV e sentir aquela emoção única que só o São Paulo nos traz aos corações.

E já que será assim, porque não tem como ser de outro jeito no momento, também não vejo a hora de novamente poder torcer por um gol de falta do Ceni.

Tá certo que sua pontaria anda muito abaixo do que um dia foi, mas que torcedor no mundo pode sentir isso (ainda)? Deveria ser como no pebolim. De goleiro vale 2!

Objeto de inúmeros questionamentos ao longo de 2014, seu substituto, ou melhor, a procura pelo seu substituto foi totalmente esquecida no intervalo que vivemos. Entre Dudus e Dracenas, chapéus e cornetas, Rogério descansou. Das dezenas de jogos que o Tricolor disputará, ele estará em campo na grande maioria, como de costume. Oportunidades sempre surgirão. Menos pro jahuense Denis.. rs.

Então, quantos gols o Mito fará este ano? Façam suas apostas.

 

A saudade é tanta que, se para ver um jogo necessário fosse, eu até aceitaria ver o Maicon de titular.

Mas acho que eu não aceitaria ver o tal de Dudu.

Que seja uma grande promessa. Que seja um atleta que pode vir a se tornar um dos melhores jogadores do país. Mas não tinha como. Sua situação parecia pior que a do Pato. Uma novela patética, mexicana, com o canastrão levando a donzela feia pra casa.

E durante a briga que existiu entre os egos de Aidar e Andrés, lembrei daquele desenho do Pica Pau, em que a filha do chefe é o prêmio, e quando a cortina vai sendo erguida…

Dudu

Nos debates que acompanho diariamente aqui no Blog, as opiniões são variadas, cada um com seu ponto de vista muitas vezes bem defendido e bem apresentado para as conversas longas que aumentam ainda mais a expectativa.

Seria fantástico poder montar todos os São Paulos já montados aqui nos comentários. Colocá-los para se enfrentar, como numa lunática viagem do imaginário, e ver um time com Dória, e o outro com Réver. Um time com Nem, e o outro com Erik. Um treinado por Cuca, e o outro por Sampaoli, um com L. Fabiano, e o outro com R. Oliveira, um com Osvaldo, e o outro…

Qual venceria?

E seria interessante ver um time presidido por Juvenal enfrentando um time presidido por Aidar. Eles com seus respectivos homens de confiança, com seus respectivos elencos montados, se enfrentando em campo, fazendo da batalha dos bastidores uma luta mais sensata e limpa. Se bem que teriam que dividir o Milton Cruz em 2…

 

Se, para ver o São Paulo em campo, necessário fosse, eu aceitaria vê-lo enfrentando o Corinthians, com Muricy treinando, numa decisão eliminatória.

É… o 2015 que chegou como se nada quisesse nos coloca já às vésperas de mais partidas históricas, batalhas que podem sacramentar ídolos de forma eterna na História do clube, na História do futebol.

Seja na Globo, que tatuou na mente brasileira o futebol às quartas e aos domingos, seja na internet, seja no buteco, seja na casa da namorada, seja onde for. O futebol é para todos.

E a saudade também.

Volta, Tricolor!!!

 

Ronnie Mancuzo – Sub