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Confrontar um tricolor.

Algo que ninguém deveria fazer.

Não é inteligente.

O castigo é inevitável.

Durante uma das mais famosas mesas redondas, um importante jornalista cometeu este erro.

O ano era o de 1973, as vesperas de um antigo clássico entre o Mais Querido e certo Alviverde.

A equipe esmeraldina era atual campeã brasileira.

Possuía uma eficiente defesa.

Era a grande favorita para vencer o jogo.

Eram outros tempos.

Já o nosso tricolor ainda tentava se acertar no campeonato brasileiro.

O nosso ataque contava com Mirandinha.

Sebastião Miranda da Silva Filho tinha chegado ao tricolor no segundo semestre daquele ano.

Vindo de uma pequena equipe alvinegra da capital paulista, enfim crescia no futebol.

No tricolor já tinha realizado 15 partidas e marcado 10 gols.

Sem dúvida um começo promissor.

Ainda assim o jornalista Geraldo Bretas discordava disso.

Para ele Mirandinha era um atacante comum e que só marcava gols em equipes pequenas.

Mais que isso.

Apostou que, caso o atacante tricolor marcasse algum gol no clássico frente o Palmeiras, ele cortaria o cabelo ao vivo na tv.

Pois é…

Desafiou o tricolor.

E ficou careca em pleno estúdio.

Em 25 de novembro de 1973,  Mirandinha marcou os dois gols da vitória por 2 a 1 frente o bicampeão da Série B.