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O final do ano tende a fazer com que as pessoas explicitem o que elas têm de melhor.

Tende…

Nesta época, é normal sentirmos mais condescendentes.

Por conta disso, o personagem desta semana, o último do ano, é Luís Fabiano Clemente.

Um centroavante de grande habilidade técnica

Um goleador.

Nasceu na cidade de Campinas em 8 de novembro de 1980.

Sua estreia no Tricolor foi em 18 de fevereiro de 2001, quando entrou no lugar de Renatinho na derrota por 2 a 0 frente ao São Caetano.

Ainda como Fabiano, precisou incluir o Luís para se diferenciar do outro Fabiano que já atuava na equipe.

Luís Fabiano fez sua primeira partida como titular da equipe na vitória por 2 a 0 frente ao Matonense, em 24 de fevereiro.

Seu primeiro gol foi marcado no primeiro jogo da final do Torneio Rio-São Paulo de 2001 contra o Botafogo.

Aliás naquele dia o São Paulo praticamente garantiu o titulo após uma goleada convincente por 4 a 1 em pleno Maracanã.

Luís Fabiano, com a camisa 33, marcou 2 gols (A camisa 9 era de França).

Jogou demais naquele dia.

Seu começo foi promissor.

Na partida final, a do título, quando Kaká surgiu para o futebol, não marcou gols, mas certamente teve um importante papel naquela conquista.

Aliás, seu único título, jogando com a camisa tricolor.

Ficou no Tricolor até 2004 e, sem dúvida alguma, marcou muitos gols.

Também foi expulso muitas vezes.

Muitas delas em momentos decisivos para a equipe.

Foi para a Europa.

Jogou no Porto e Sevilla.

Foi campeão por lá.

Voltou ao Tricolor em 2011.

Continuou com a rotina de marcar muitos gols.

E também de ser expulso.

Voltou a deixar o Tricolor na mão em muitos momentos decisivos.

Verdade seja dita, só podemos nos decepcionar com aqueles que têm condições de fazer mais.

Jamais me decepcionaria com um perna de pau.

E isso, Luís Fabiano está longe de ser.

Sua indisciplina certamente foi danosa para o Mais Querido.

Mas também é verdade que Luís Fabiano foi quem mais prejudicado com ela.

Poderia ter sido muito mais.

Não será.

Segundo dados do clube, é o terceiro maior artilheiro da história tricolor com 198 gols.

Por: José Renato Sátiro Santiago