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Semana menos movimentada, mas ainda assim com novidades.

Abaixo, a opinião deste colunista a respeito das mais recentes especulações e negociações:

Dilema na zaga – A principal preocupação, pelo menos por parte da torcida. Se o campeonato paulista começasse hoje, iriamos a campo com Rafael Toloi e Édson Silva. Breno ainda precisará de tempo para a readaptação. Com o excesso no número de volantes, Rodrigo Caio deve seguir como zagueiro e assumir a vaga no lugar do cabeção assim que estiver 100%.  

 Mas a diretoria, segundo veicula a imprensa, ainda procura um reforço para o setor. Dispensando-se os inúmeros boatos que surgem nessa época do ano, vamos nos ater as possibilidades levantadas por este bem informado blog.

O primeiro nome, que fez Ataíde Gil Guerreiro balançar quando questionado em entrevista à uma rádio na última semana, é o de Éder Balanta, do River Plate. Há algum tempo ouço falar do jovem zagueiro colombiano, mas confesso nunca tê-lo visto em ação. Parece ter sido especulado por diversas vezes no futebol europeu, mas se nenhuma proposta se concretizar, poderia ser sim uma boa aposta. Quem sabe aproveitar o interesse dos gallinas em Álvaro Pereira? O futebol argentino não tem condições de fazer frente ao mercado brasileiro.

Outro nome discutido foi o de Alex, atualmente no Milan. É um ótimo nome e lamento não ter pensado neste antes. Atualmente com 32 anos, o ex-zagueiro da vila Belmiro anda frequentando a reserva do time italiano. Foram apenas 9 jogos desde sua chegada a Milão.  O que pode atrapalhar são os altos salários, e um contrato de mais 1,5 anos pela frente.

Dória é outro especulado. Já falei sobre o zagueiro do Olympique de Marseille, que me agradaria. Mas sem o interesse concreto da equipe francesa em Álvaro Pereira, vai ser difícil a contratação.

De resto, lamento a direção ter descartado Réver, 29 anos, que apesar da última temporada não tão boa, é ainda sim um dos melhores zagueiros do país. E agradeço o fim de qualquer tipo de sondagem por nomes bizarros como Edu Dracena, Gum e Leandro Euzébio.

Dilema no ataque – Nunca vi tamanha dificuldade dos times brasileiros em se reforçar. Acho que todos sentem necessidade de contratações e, diante da escassez de nomes, acabam indo atrás dos mesmos jogadores, o que faz inflacionar os valores.

São tantos nomes levantados, que fica difícil falar a respeito de todos. A minha primeira opção ainda seria Wellington Nem, apesar das conversas estarem difíceis. Como segunda alternativa, eu iria atrás de Taison, apesar do ex-jogador do Inter ter dito que não tem pretensões de voltar ao Brasil, em entrevista dada após uma dessas peladas de fim de ano. Em ambos os casos, a viabilidade aparentemente só viria com o real desejo do Shakhtar em Denilson.

Guilherme foi descartado por Muricy, Conca está caro, Wagner ainda na pauta. E o desespero começa a fazer pipocarem nomes do tipo Ederson, Ryder Matos e Felipe Gedoz.

O primeiro eu nunca achei nada demais, mesmo tendo chegado inclusive a seleção brasileira. Realmente, ser convocado por Mano Menezes não significa muito.

O segundo eu ouço falar desde os tempos de Bahia, e sem ter chamado atenção por aqui, acabou voltando a Fiorentina, seu clube desde a base. Me parece uma daquelas promessas juvenis que chamam atenção da europa, mas que não correspondem, estilo Leandro Bonfim, por exemplo. Não dá!

Por fim, Felipe Gedoz, que nunca atuou no Brasil profissionalmente. Pode ter a qualidade que for, mas não se pode contratar um menino de 21 anos, que só jogou na Bélgica, para ser uma solução para o ataque. E não estou nem falando sobre a reposição de Kaká.  

 Fato é que a data de reapresentação está cada vez mais próxima, e não podemos começar o ano com apenas os nomes que temos atualmente.

Daniel – Ao contrário do que acontece por exemplo com Thiago Mendes, sobre Daniel eu tenho um mínimo de opinião formada. Realmente, é um menino que me chamou a atenção em alguns jogos que vi do Botafogo no último Brasileirão. Foram 5 gols em 14 jogos, sendo sempre entrando ou saindo no meio das partidas, em um time acéfalo e em crise, que atuava na defesa, esticando bola para Daniel se virar no ataque. Pelo menos nos jogos que assisti.

O nosso novo reforço começava a se destacar, quando sofreu uma lesão que o tirará dos campos até março. Tem formação no cruzeiro o que pode ser bom sinal se pensarmos nos frutos colhidos na base da raposa nos últimos anos (Guilherme, Maicon, Lucas Silva, etc).

Parece uma boa aposta. Mas uma aposta. Nada de substituto de Kaká, ou reforço certo, ainda mais por conta de sua condição médica. Dependerá do trabalho do Reffis, o mesmo que recuperou Ganso, mas que jamais conseguiu por Fabrício em boas condições por exemplo.

Ademilson no Joinville – Não! Acho Ademilson uma grande enganação, mas creio que ainda é possível se fazer caixa com o atacante. Liberá-lo a um time sem expressão como o catarinense, significaria atestar ao mercado europeu de que não se trata de um grande talento. Se não houver propostas de fora, devemos segurá-lo pelo menos até as próximas Olimpíadas tem boas chances de participar.

Osvaldo na SEP – Existem 4 jogadores na SEP com capacidade de jogar no São Paulo. Fernando Prass é bom goleiro, mas nessa posição estamos bem servidos. Zé Roberto foi ótimo, ainda se destaca, mas acabou de chegar no rival. Valdivia tem sua qualidade técnica, mas eu jamais aceitaria um jogador tão sem comprometimento e caráter quanto ele. A 4ª opção é o jovem zagueiro Nathan. Mas não sei se apostaria tão alto em uma ainda promessa.

Qualquer outro nome cogitado chega a ser piada para uma eventual troca por Osvaldo, mesmo com apenas mais um ano de contrato pela frente com o Tricolor. A informação do blog é a de que Maikon Leite, Victorino, Wendel, Felipe Menezes, Leandro, Leandro Amaro, Mazinho e Bernardo foram oferecidos. Passa outro dia, Sr. Paulo Nobre.

Herança de JJ – Caramelo, João Filipe, Clemente Rodriguez, Roni, Luis Ricardo. Além das raízes mais maléficas possíveis, Juvenal Juvêncio deixou no São Paulo uma série de dores de cabeça para Aidar.  Os dois primeiros já voaram (de novo), falta um pessoal aí…

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 Wagner Moribe

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