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Carlos Miguel Aidar deu ‘chilique’ em entrevista coletiva marcada por ele para explicar o acordo de 20% de comissiamento, dado a sua namorada Cinira Maturana, a famosa-quem.

Como diz um velho ditado: “Pode não ser ilegal, mas é imoral”. Esse negócio, segundo o nosso atual presidente, não gerou, por enquanto (ainda bem!), nenhum dinheiro para a namorada dele. Por esse motivo, é aconselhável ao presidente pensar, refletir e desistir desse acordo.

E quanto as picuinhas com JJ, Aidar demonstrou durante a entrevista que a guerra declarada há três meses continua e seguirá tentando fazer estragos, sabe-se lá até quando.

No entanto, uma coisa muito positiva sai desse embate Aidar x JJ, porque nessa batalha travada entre os dois fica muito mais difícil esconder maus feitos. JJ remou em águas tranquilas nos oito anos de mandato, com uma oposição que pouco se rebelava com a intransigente administração do antigo mandatário tricolor.

Hoje, JJ é o nosso ‘fiscal’, junto com seus “puxa-sacos”, como disse Aidar, para  não deixar o nosso presidente sair da linha correta, senão o trem pega. Isso não quer dizer que, JJ é um santo imaculado, longe disso, mas, o desejo dele de vingança contra Aidar, se bem utilizado, pode ser útil ao São Paulo FC.

O que não pode acontecer nunca mais é o amém que foi dado a JJ em outros tempos. É preciso ter oposição forte, que cobre resultados, fiscalize, investigue e não deixe ninguém passar a mão no nosso soberano São Paulo, patrimônio de todos nós, torcedores são-paulinos.

E com isso, também não quero dizer que Aidar está fazendo algo indevido, porque até o momento não tenho nenhuma queixa a seu respeito. Temi por sua candidatura anteriormente mais percebi que Kalil Rocha Abdalla, seria ainda pior, vide Santa Casa.

Enfim, nessa história não há anjos nem demônios. O que se faz necessário é procurar algo positivo nessa briga de egos.

Aidar bradou para JJ praticar o desapego da cadeira de presidente. Seria trágico se não fosse bem irônico, já que foi nosso atual presidente o idealizador do maravilhoso ‘terceiro mandato’ de JJ, que segundo ele, o São Paulo precisava, do agora desafeto declarado, para manter a soberania.

Por isso, que temos de ter cuidado com o que desejamos e lutamos para tornar real. JJ comprou a ideia e acredita piamente que o São Paulo sem ele não sobrevive. Nós sabemos que esse pensamento está longe de ser realidade. Então, fazer o que? Esperar as cenas dos próximos capítulos.

 

Por: Carla Martins