NOTA DO BLOG: Ainda falta acertar a compensação ao Fluminense. Dinheiro ou jogador. Fluminense pede ao menos R$ 500 mil pela liberação do lateral direito. Definindo o pagamento, o jogador será liberado para assinatura o que pode ocorrer a qualquer momento. 

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Pois quando eu quero, todos querem. Quando eu quero, todo mundo pede mais. E pede bis.

E é de tanto querer, que acabamos não querendo mais nada.

Uma hora é olhar para os escombros de mais um ano sem um sucesso magno sequer. De ‘quases’ rotineiros e enfadonhos que não ruborizam as faces devidas, porque elas parecem estar inertes àquilo tudo, àquelas lágrimas e desconsolos das arquibancadas.

Mas eis que…

Último tiro, última bala, últimos passos em direção ao final tão postergado e intranquilo.

A despedida em cima do mais alto degrau é necessária, porque o contrário não condiz com o imaginário humano do ser que se coloca, e é colocado, acima da verdadeira ‘instância máxima’.

E é o ‘mas’ que toca a balada da apreensão e, por que não, da impaciência.

Será que, como eu, estão a roer as unhas, esperando o início logo das batalhas que glorificarão eternamente os seres máximos do folclore atual?

Ansiedade.

O que fala o presidente, o que fala o gerente, o que fala o diretor, o que fala o outro senhor… tantas letras juntas que no final nada dizem. Palavras que ficam no ar, porque não ultrapassam os limites do tímpano, não viram energia e pulsos elétricos suficientemente compreensíveis para o cérebro, e acabam num limbo de incertezas.

Ler nos ‘pius’ de passarinhos azuis, porém de várias cores, com caracteres limitados e #hashtagsOuviFalar , assistir nas televisões cheias de canais com programas enfadonhos ritmados pelos Caios ‘Falabellas’ nos ápices de seus ‘Vídeos Shows’ particulares… passa por um ‘ouvido’ e sai pelo outro.

Sabe, o melhor parece ser não acreditar, não acompanhar, não se envolver e não deixar o coração pulsar na batida da viola que toca a melodia cheia de acordes inéditos, ou acordes da estação passada, do tipo ‘O Cicinho vem aí e o bicho vai pegar!’.

Só que…

É impossível não fazer do próximo ato a surpresa mais especial dos últimos tempos, mesmo depois de uma rápida visita de um príncipe tão importante ao reino (ainda que sequer ele tenha conseguido em suas passagens qualquer marca grandiosa de conquista). Queiramos ou não, 2015 já é um ano diferenciado. De um diferenciado tão diferente, que marcará eternamente o Grande Livro da História Tricolor.

Com êxitos, sem êxitos… já está sublinhado seu destino, nosso destino, seus passos e suas partidas, nossos e nossas. Cada uma das batalhas terá um peso máximo registrado. Porque serão momentos definitivos de despedida.

A derrota maior será uma continuidade desaforada, impertinente e contra uma leve sensatez, após qualquer resultado negativo.

Ora, seria birra.

Um ‘fico um pouco mais’ pode soar como piada para o mundo e uma afronta à entidade, orquestrada não só pelo maestro, como pelos seus ditos superiores. Fariam o reino ser conhecido como a pequena casa da diversão, onde fazem o que querem aqueles que não ligam para o que a maioria quer.

Mas, se eu quero…

Podemos encontrar um querer de colisão quando o ‘Salvador’ de 2013 enfrenta o ‘Guerreiro’ de 2014 nas sempre malfadadas linhas das palavras espalhadas pelos veículos imprecisos, no maior estilo telefone sem fio, citando presentes lá de Dracena, ou a vinda de peças não muito altas porque podem bater a cabeça no teto ‘meio’ baixo.

Pois então, de minha parte podem ter a certeza do meu querer. Que é mais que bem querer, diga-se de passagem.

O que eu quero (como acho que todos aqui também querem) é que todos que lá ditam, mandam e comandam, chutam e defendem, enfim, que esses também queiram o melhor pro clube, realmente. O melhor acima de tudo, até dos graves problemas de barrigas com reis e narizes embicados para as coberturas invisíveis do Morumbi.

Pode ser que, no Rockixe de Raul, seja feito como está escrito, sapato novo, uniforme tão lindo, porém bem mais perigoso, aprendendo a ficar quieto e começar tudo de novo.

O que eu quero, eu vou conseguir.

Ronnie Mancuzo – Sub