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O Blog do São Paulo parabeniza nosso amigo sergipano por seu aniversário.

Desejamos que tenha um dia muito especial, repleto de coisas boas e que Deus o abençõe sempre.

E, claro, que hoje a noite, nosso time lhe dê de presente uma grande vitória frente ao time colombiano.

Obrigado pela parceria de sempre, Anderson!

Abraços,

Amigos do Blog do São Paulo

 

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O jogo era no Pacaembu.

O adversário, o Santa Cruz.

Mas o nosso tricolor estava em situação difícil.

Aliás, bem complicada.

Era 13 de novembro de 1977 e a partida era válida ainda pela primeira fase do Campeonato Brasileiro.

Estávamos a três partidas sem vencer

Não tínhamos vencido adversários fracos.

Empatamos com o CSA e o XV de Piracicaba e chegamos até mesmo a perder para o Palmeiras (acreditem!!!).

Corríamos risco de sequer passar para a segunda fase.

O tricolor pernambucano tinha uma equipe muito forte e estava invicto até então.

Obviamente que éramos favoritos.

Mas futebol se resolve dentro de campo.

Pelo menos quando equipes sérias estão envolvidas.

Os times entram em campo e os jogadores começam o aquecimento.

E eis que acontece algo que fez a torcida se assustar

Waldir Peres tomou um frangaço.

Sim, era apenas uma brincadeira.

O jogo não tinha começado ainda.

Mas a torcida viu, gelou e vaiou.

E começou o jogo.

O que se viu foi um total domínio da equipe pernambucana.

Nossa defesa precisou trabalhar muito.

E Waldir pegou tudo.

Nosso ataque não existiu.

Aliás, qual era o nosso ataque aquele dia?

Zequinha, Mickey e Viana.

Não poderia ser diferente.

Fomos completamente dominados.

E nosso goleiro fechou o gol.

Graças a eles, foi possível manter o 0 a 0 no placar.

Givanildo foi o maestro do Santa.

Meu pai resolveu sair antes do final da partida.

O pior poderia estar por vir.

Tão logo atravessamos o portão principal do estádio, ouvimos o grito de gol.

Do São Paulo…

Aos 41 minutos do segundo tempo, Muller, não aquele, mas o José Edmur Lucas Correa, marcou o gol da vitória.

Um resultado justíssimo, afinal, quando o nosso tricolor entra em campo, se tudo for justo, vencemos, sempre.

Afinal, aqui o apito não é amigo, o apito é justo.

Esta vitória foi importantíssima.

Vencemos as três partidas seguintes.

Embalamos.

Passamos para a segunda fase.

E assim foi até o final do campeonato, quando passamos por cima do Galo em pleno Mineirão e conquistamos o nosso primeiro brasileiro.

Aliás, títulos que veio muito por conta de nosso goleiro.