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O Mundo das Possibilidades.

É possível não cair. Antes era mais possível ainda. Agora, vemos que o impossível seria mais interessante já que temos resultados reais que não nos ajudam a manter outra opinião senão a de que está ficando cada vez mais difícil a possibilidade de queda ser eliminada de vez.

E, cair pra onde?

Queda

Já caímos em muitos quesitos. Pode ser que tenhamos queda até na parte presidencial. A possibilidade de entrar alguém muito pior que Juvenal existe. Como não existir, se entre os possíveis candidatos temos gente que foi a favor do terceiro mandato e gente que foi incapaz de assumir o cargo através do voto, entre outros nomes não muito isentos de aspas?

Entre os possíveis sucessores, temos senhores que possivelmente podem estar agindo com interesses muito danosos ao futebol do clube.

É possível que, no ano que vem, estejamos lutando pra não cair da Série B. Desculpem minha ignorância, mas depois da Série B, o que vem? Série C? B2? A3?

Existe a possibilidade de que tenhamos imensa dificuldade diante de um ICASA, percamos de virada ‘em pleno Morumbi’ para o At. Goianiense… É possível… É possível?

‘Impossível’ está ficando cada vez mais difícil de ser.

Aumenta-se a possibilidade a cada dia que passa e nada se vê de melhora.

Perdidos

O que vemos é um súbito vácuo mental nos jogadores em campo e tudo o que fazem é qualquer coisa, menos futebol. Nada que se tenta gera fruto positivo. Lances e mais lances bizarros estão acontecendo com uma frequência assustadora. O time se transforma numa barbaridade completa, repleta de imperfeições, e um sentimento de pena é possível de se sentir.

Não é impossível sentir pena de um Douglas quando a bola, ao ser tocada pra ele, instantaneamente já está nos pés dos mais habilidosos jogadores adversários. Vemos sua enorme dificuldade em saber onde está, pra que lado tem que ir, qual é sua perna esquerda.

É possível sentir pena de um Wellington quando lhe é tomada a bola de forma tão tranquila e boba. Em tais lances, ele simplesmente não reconheceu o que lhe estava aos pés segundos antes. Era um objeto não existente no seu campo de reconhecimento. Vimos o horror em seus olhos ao se deparar com aquela ‘coisa redonda’ que, de repente, estava ali, em seus pés. “Meu Deus!!! O que faço com isso???” ele tinha perguntado com uma voz desesperadora…

É possível ver o desespero de um jogador que não se vê impossibilitado de manter o bom futebol que o consagrou. Que não percebe o quanto é necessário deixar de buscar suas marcas pessoais pelo bem da entidade que lhe proporcionou a oportunidade de alcançar as magníficas já alcançadas. Mas, quando vê os imediatos para reposição, não acredita ser possível melhorar a situação. Podemos também pensar que se trata de um egoísmo enorme que impossibilita o capitão de saber que não é mais o líder de outrora, que suas atitudes mais comprometem que ajudam ultimamente e que acabou a possibilidade maior de acertos do que de erros nas cobranças de falta e penalidades máximas. Realmente, hoje é mais possível Rogério errar um pênalti do que o contrário.

Sanidade de Juvenal

Acho muito possível ver razão nos questionamentos sobre haver sanidade mental num senhor que mostra excesso de incompatibilidades com a lógica em suas palavras e atitudes, seja nas entrevistas, seja nas apresentações de novos técnicos, seja nos churrascos… É tão possível reconhecer que temos na presidência alguém que não é mais dono de si mesmo e que está fantasioso demais, com graves problemas de racionalidade. Não culpa somente de uma idade avançada demais para o cargo, mas também pelos desgastes mentais enormes que tal posição exige. Vejo possível ser impossível algo de bom surgir de suas razões até o final de seu mandato.

Não me venham falar que é impossível sermos goleados pelo At. Paranaense em nosso próximo jogo no Morumbi. A possibilidade existe. E, se é mais possível golear do que ser goleado, já não sei mais. Um empate pode ser um resultado muito bom. Pode ser o melhor resultado dependendo da atuação do time.

Avaí elimina São Paulo

Antes, há pouco tempo, me sobravam dúvidas sobre qual São Paulo veria em campo. Ficava como que 50/50 se iriam jogar bem, ou jogar mal.

Ultimamente, a possibilidade de ver um São Paulo medíocre tem sido maior.

Mas, nos atentemos também à possibilidade de vermos um São Paulo digno de sua História vencedora. É possível termos uma virada de mesa rapidinho, capaz de trazer de volta uma maior segurança ao elenco, fazendo ser possível o retorno de todos os recursos necessários para se apresentar um futebol digno, pelo menos.

É possível!

Não podemos descartar isso! A possibilidade existe!

Não está sacramentado o rebaixamento.

Primeiramente, precisamos encontrar o caminho que melhor possibilite isso ser possível.

E, em seguida, executar o trajeto rumo às não tão antigas possibilidades maiores de sermos campeões de todos os campeonatos possíveis.

São Paulo campeão mundial

Ronnie Mancuzo – Sub

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Essa é velha, mas é boa…

 

Casados há 30 anos, eles estavam visitando os lugares onde haviam estado durante a ‘lua de mel’.

Ao passar por uma fazenda, eles veem uma cerca alta margeando a estrada. A mulher diz:

– Querido, vamos fazer como há 30 anos!

O sujeito para o carro. A mulher se reclina sobre a cerca e eles fazem amor como nunca.

De volta ao carro, o marido diz:

– Querida, você nunca se mexeu deste jeito, há trinta anos, ou em qualquer outra época!

– É que há trinta anos – responde a mulher – a cerca não era eletrificada.

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Eleita pela revista americana Guitar Player como uma das 100 melhores instrumentistas do mundo e incluída pela Rolling Stone Brasil na lista dos 30 maiores ícones da guitarra e do violão, Helena Meirelles foi uma ‘violeira’, cantora e compositora brasileira.

Nascida em 13 de agosto de 1924, desde jovem começou a tocar viola nas festas juninas que aconteciam na beira da estrada boiadeira, na época em que o salão era iluminado por lampião e o chão era de terra batida.

Helena dizia que gostava das festas familiares, mas preferia tocar na zona, na casa das mulheres da vida.

“Na zona, eu me divertia com a farra que os peões faziam e não via o tempo passar.”.

Sua identidade musical foi construída com os ritmos do Mato Grosso do Sul e com influências da música paraguaia.

Subiu ao palco pela primeira vez em 1992, aos 68 anos, quando teve a oportunidade de se apresentar ao lado de Inezita Barroso e da dupla Pena Branca e Xavantinho, no Teatro do Sesc, em São Paulo.

Neste mesmo ano, um sobrinho enviou uma fita com gravações amadoras de Helena Meirelles tocando viola para uma revista especializada dos Estados Unidos.

Helena era analfabeta (não sabia ler, nem escrever), autodidata, benzedeira, parteira, lavadeira e apaixonada pelo pantanal, uma mulher de fibra, dona de um talento musical inquestionável.

Numa destas injustiças difíceis de serem explicadas, a valorização de nossa maior ‘violeira’ aconteceu primeiro no exterior e só depois aqui no Brasil.

Sua técnica de solos era muito distinta do que se tinha por habitual à viola caipira. Usava uma afinação diferente (não muito bem nomeada por ela, mas vezes evocada como paraguaçú, três cordas ou rio abaixo), além de priorizar o uso horizontal e as variações rítmicas de palhetadas.

Não havia notícia conhecida, até seu aparecimento, sobre esse jeito peculiar de se tocar.

Helena Meirelles faleceu em São Paulo no dia 28 de setembro de 2005, vítima de parada cardiorrespiratória, aos 81 anos.

– Fonte: http://sociedadedospoetasamigos.blogspot.com.br/2012/03/helena-meirelles-violeira.html

A gravação a seguir foi realizada em 1994, quando a Dama da Viola já estava com seus 70 anos de idade:

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Frase do dia:

“Se eu filmasse Cinderela, a plateia pensaria que haveria um cadáver na carruagem.”

Alfred Hitchcock (13 de agosto de 1899, Londres, Inglaterra – 29 de abril de 1980, Los Angeles, EUA)
Alfred