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O Palmeiras era considerado um dos grandes favoritos para a conquista da Taça Libertadores de 1994.

Com uma equipe gerida e bancada pela empresa italiana Parmalat, o alviverde nos enfrentou pelas Oitavas de Finais daquela competição.

Em 27 de abril em partida realizada no Pacaembu, o Palmeiras dominou o Tricolor, algo inusitado e totalmente inesperado, afinal, éramos os atuais bicampeões sul-americanos.

O que se viu naquele jogo foi uma grande atuação de Zetti que praticamente fechou o gol.

No entanto, ao final, fomos terrivelmente prejudicados pela arbitragem.

Apenas o arbitro João Paulo Araújo não viu o meio campista César Sampaio puxar o atacante Euler dentro da área.

Um escândalo.

Alguns dias depois, as duas equipes voltaram a se encontrar, desta vez no Morumbi em partida válida pelo Campeonato Paulista.

Em um dia histórico, marcado pela morte de Ayrton Senna, 1° de maio, o Palmeiras venceu por 3 a 2, de virada, dando um grande passo para a conquista do estadual.

Estes jogos fizeram com que toda a diretoria e comissão técnica palmeirense comandada por Vanderlei Luxemburgo, considerasse o jogo da volta, apenas como um jogo qualquer.

A certeza de classificação era tanta, que o Palmeiras aproveitou a Copa do Mundo para excursionar pelo Japão.

Segundo alguns de seus dirigentes para conhecer e definir detalhes da sua viagem ao final do ano para decidir o Mundial.

Pois é…

Futebol não se vence assim.

Após a Copa do Mundo, em 24 de julho de 1994, São Paulo e Palmeiras voltaram a se enfrentar.

Talvez na única grande partida de Euler, vestindo a camisa tricolor, o São Paulo despachou o Palmeiras após uma convincente vitória de 2 a 1, com dois gols do “Filho do Vento”.

Para lembrar, aquele dia, o Mestre Telê escalou o Tricolor com Zetti, Júnior Baiano, Válber, Gilmar, Vítor, Axel, Cafu depois Juninho, Palhinha depois Ronaldo Luís, André Luís, Euller e Muller.

Vale relembrar:

Por: José Renato Sátiro Santiago