Osvaldo

Para muitos, servir a seleção brasileira é uma motivação extra. Para o são-paulino Osvaldo, foi o início de uma péssima fase.

Desde que foi convocado por Felipão pela primeira vez, no dia 13 de março, para os amistosos contra Itália e Suíça na Europa, o atacante, que até então voava, parece ter desaprendido a jogar.

Foram 16 jogos depois do chamado, sendo quatro pelo Campeonato Paulista, outros quatro pela Libertadores da América, sete pelo Brasileiro e um no primeiro jogo da decisão na Recopa, contra o Corinthians.

Nessas partidas, Osvaldo não marcou gols. Nos outros 12 jogos da temporada, antes da convocação, ele havia balançado as redes cinco vezes.

O pós-seleção também tirou a precisão do atacante, que ao chegar à seleção disse que iria colocar a camisa do primeiro jogo em um quadro e pendurá-lo na parede de casa.

No Brasileiro-12, quando começou sua ascensão no clube do Morumbi, e nos jogos do Paulista-13 e da Libertadores-13 antes de ser lembrado por Felipão, seu índice de acerto nas finalizações, segundo os números da Footstats, beirava os 60%. Depois de servir a seleção, sua performance caiu para 43%.

Pior aconteceu na característica que Osvaldo mais encantava: os passes para os companheiros marcarem gols. Nos 12 jogos do ano antes da seleção, foram seis assistências decisivas, ou uma a cada dois jogos. Depois de servir a seleção, onde treinou mas pouco jogou, a média caiu para um passe decisivo a cada quatro partidas.

Fonte: Espn.com.br